Novos Negócios da ECT e PCCS são assuntos na MNNP-Correios

No contexto da discussão de ajustes no PCCS e atendendo a pedidos da representação sindical, “Os novos negócios da ECT” foi tema de apresentação ocorrida na terça-feira (25) durante a Mesa Nacional de Negociação Permanente MNNP-Correios. Representantes da Presidência, Vice-Presidência de Negócios e Vice-Presidência Econômico-Financeira da ECT mostraram as oportunidades de negócio para onde a empresa direciona seus estudos nesse momento: Serviços Postais Eletrônicos, Telefonia Celular (MVNO), Logística Integrada, Transporte Aéreo de Carga, Serviços Bancários e Seguros e Atuação Internacional.

A apresentação foi iniciada pelo assessor da Presidência José Otaviano Pereira, que explicou os planos da ECT no que concerne aos novos negócios. Em seguida, Roberval Borges Corrêa, assessor da Presidência, ressaltou que a Lei 12.490/2011 contribuiu para a busca da modernização dos Correios. “Estamos fazendo parcerias estratégicas com empresas com expertise, o que minimiza o risco de erro”, afirmou. Na segunda parte da apresentação, Virgílio Brilhante Sirimarco, assessor da VINEG, apresentou o histórico dos 12 anos de Banco Postal e destacou: “Com a nova lei, os Correios podem deixar de ser correspondentes bancários para se tornar um banco de verdade. Podemos expandir os negócios fornecendo empréstimos e tudo o que um banco oferece”. Encerrando a apresentação, José Afonso Braga, assessor da Presidência, mostrou a parceria com o Grupo Poste Italiane para a ECT ser operadora de telefonia móvel por meio de rede virtual (MVNO).

Outro assunto de destaque amplamente debatido no encontro foi o Plano de Carreiras, Cargos e Salários – PCCS. Integrantes do DESEN e da VIGEP apresentaram as etapas da revisão do Plano esclarecendo em que fase o grupo de trabalho se encontra. “Já passamos pelo diagnóstico e levantamento preliminar. Agora estamos na segunda fase, ou seja, elaboração das descrições dos cargos. Depois partiremos para a avaliação e definição da estrutura de cargos, carreiras e salários até a última etapa que é a aprovação e implantação do Plano”, explicou Alda Mitiê, assessora da VIGEP. “Com um mercado altamente competitivo, precisamos ter um PCCS adequado à realidade, além de desenvolver pessoas para acompanhar essa constante evolução”, conclui a assessora.

Os estudos sobre PCCS e a inevitável modernização da ECT acabam, naturalmente, provocando apreensão por parte dos representantes dos trabalhadores. A empresa evolui e não esquece o seu maior patrimônio, o trabalhador. Segundo o presidente do Sintect/SPM, Elias Cesário, também conhecido como “Diviza”,  “a modernização é sempre bem-vinda, mas devemos primeiramente pensar no trabalhador, reformulando um novo PCCS”. A mesma opinião é dividida pelo presidente do Sintect/MS, Alexandre Takachi. “Temos sempre que olhar o lado do trabalhador avaliando o impacto da modernização. Nossa experiência com o PCCS 2008 não foi boa, mas confiamos nos estudos da empresa para se manter competitiva frente à concorrência”, afirmou Takachi.

Também foi objeto de apresentação a modernização dos processos produtivos da ECT. José Carlos Alonso, gerente corporativo de Modelagem do DEDIS/VICOP, apresentou os estudos que vêm sendo efetuados no que se refere a veículos, entrega matutina, LOEC eletrônica, entre outros.

A próxima reunião da MNNP-Correios está marcada para os dias 10 e 11 de março, em Brasília.

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