Encerrando os temas previstos nas negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017, os Correios e os representantes dos empregados discutiram nesta quinta-feira (1º) as Cláusulas Econômicas.
Antes de apresentar a proposta financeira, a empresa expôs, de forma detalhada, as receitas e despesas com pessoal.
A despesa total de janeiro a julho deste ano foi de R$ 12,1 bilhões, sendo R$ 7,6 bilhões somente com pessoal, o que representa 71,5 % da receita de vendas e 63,2% da despesa total.
Considerando a receita total dos Correios, o prejuízo acumulado até julho é de R$ 1,1 bilhão.
A sugestão apresentada pela empresa foi o reajuste salarial e dos benefícios em 6,74%, o que representa 2 pontos percentuais a menos que o IPCA acumulado nos últimos 12 meses (8,74%). O reajuste proposto está no limite da capacidade da empresa e do recomendado pelas instâncias governamentais de controle.
Os Correios destacam, novamente, que as sugestões apresentadas estão de acordo com a situação econômico-financeira atual da empresa e do país, diferentemente dos últimos anos, quando a instituição aumentou benefícios e concedeu vantagens, inclusive acima do que é previsto na legislação.
Agora, os sindicatos levarão as propostas às assembleias, a partir da próxima semana.
Reiteramos que o momento requer compreensão e cautela de todos: empregados, sindicatos e empresa. Por isso, temos certeza de que, juntos, vamos superar esse período delicado pelo qual passam os Correios.
No cenário de dificuldade financeira atual, fechar o acordo é responsabilidade de todos.
Clique AQUI e veja a apresentação da empresa.
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