Pela primeira vez Sistema Solar é retratado em selos brasileiros

Os Correios colocaram em circulação neste sábado (29) bloco de selos com o tema “Sistema Solar”. A data foi escolhida em razão de 2020 ser um ano bissexto, ou seja, tem 366 dias (o 29 de fevereiro a mais, excepcionalmente). O fenômeno, que ocorre, de quatro em quatro anos, acontece pela quingentésima quarta (504ª) vez em 2020. Os eventos de lançamento em Brasília e no Rio de Janeiro serão divulgados em breve.

Esta é a primeira vez que a filatelia brasileira retrata o Sistema Solar. Por meio desta emissão, os Correios esperam contribuir para divulgar amplamente o conhecimento sobre este assunto de grande importância para o mundo científico e para toda a humanidade.

Sobre o selo

A emissão Sistema Solar é composta por uma folha com nove selos representando o espaço sideral, com muitas estrelas, nebulosas coloridas ao fundo e o nosso sistema em primeiro plano. O valor de cada selo varia de R$ 0,20 a R$ 2,25, totalizando R$ 12,25. A tiragem é de 450 mil selos.

O desenho dos planetas, suas cores e texturas foram criados com base em referências da Nasa. À esquerda aparece o Sol e, em sequência, respeitando a ordem das órbitas dos planetas, aparecem Mercúrio, Vênus, Terra e Lua, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Na criação do bloco, o designer Meik utilizou a técnica de arte digital. Já no processo de impressão o diferencial ficou por conta do verniz localizado aplicado sobre as órbitas dos planetas.

Os selos podem ser adquiridos nas principais agências dos Correios, na loja virtual (www.correios.com.br/correiosonline) ou na Agência de Vendas a Distância – Av. Presidente Vargas, 3.077 – 23º andar, 20210-973 – Rio de Janeiro/RJ – telefones: (21) 2503-8095/8096; e-mail: centralvendas@correios.com.br.

Sistema Solar

O Sistema Solar, que se estima tenha 4,6 bilhões de anos, originou-se a partir de uma nuvem molecular que entrou em colapso e formou o Sol, com um disco remanescente em volta a partir do qual se geraram os demais corpos. Sua estrutura tem sido objeto de estudo desde a antiguidade, mas apenas no século XVI foi reconhecido que o Sol, e não a Terra, está no centro.

Desde então, a evolução dos equipamentos de pesquisa astronômica tem possibilitado uma melhor compreensão da origem e evolução do nosso sistema, que é constituído pelo Sol e todos os corpos celestes que o orbitam, seja em forma direta, como os planetas e outros corpos menores, ou em forma indireta, como os satélites naturais. Trata-se de um sistema dinâmico em que os corpos estão continuamente interagindo entre si, principalmente através da força da gravidade.

Hoje em dia, o Sol e todos os planetas têm sido visitados por pelo menos uma sonda espacial, seja orbitando-os ou descendo na sua atmosfera ou superfície. Vênus e Marte são os que detêm o recorde de visitas. Sondas também têm visitado alguns satélites, particularmente a Lua, com mais de 70 missões acumuladas, além de 2 planetas anões, 15 asteroides e 8 cometas. A exploração espacial tem permitido obter detalhes sem precedentes, através de imagens e dados com uma precisão nunca antes alcançada.

Publicado em Filatelia, Programação Filatélica 2019, Programação Filatélica 2020 | 4 comentários

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