Discussões sobre o CorreiosSaúde evoluem em Brasília

As atividades da Comissão Paritária para Proposição de Melhorias no CorreiosSaúde tiveram continuidade durante toda esta semana, inclusive com a participação do presidente dos Correios, Guilherme Campos. Os temas de discussão foram custeio do plano, elegibilidade de beneficiários e o custo do pós-emprego.

Na terça-feira (29/11), a discussão foi sobre a elegibilidade dos beneficiários. A representação dos Correios apresentou toda a sistemática para inclusão de beneficiários e as dificuldades para manter o cadastro atualizado. As propostas de melhoria neste tema foram debatidas, com proposições como: recadastrar todos os beneficiários (titular e dependentes), por mês de nascimento do titular, para verificar a condição de elegibilidade e atualizar os dados cadastrais; disponibilizar para o beneficiário uma ferramenta de controle de status de atualização cadastral; estabelecer plano de comunicação para divulgar os critérios de elegibilidade, a documentação necessária para inclusão e atualização cadastral. Todas as proposições estão na ata, que pode ser lida AQUI.

A reunião de quinta-feira (1°) contou com a presença do presidente dos Correios. Guilherme Campos ressaltou que houve uma recomendação do Conselho de Administração para que a comissão antecipe a entrega de proposta até 31 de dezembro, pela urgência da situação econômica da empresa.

“Precisamos construir uma proposta em conjunto para solucionar o problema do plano de saúde dos trabalhadores. Nós não podemos perder essa oportunidade. A proposta que sairá daqui tem que atender a todos os trabalhadores. Tenho certeza que, juntos, podemos reverter essa situação delicada”, afirmou Campos.

No mesmo dia, a Fentect fez a apresentação intitulada “Déficit, Provisionamento e o Processo de Reestruturação dos Correios”. Após toda a explanação da representação dos trabalhadores, foram feitos alguns questionamentos sobre o assunto pelas duas representações.

A representação dos Correios prestou esclarecimentos, deixando claro que não há manipulação dos dados financeiros dos Correios e que as demonstrações financeiras são auditadas por empresa de auditoria independente e órgãos de controle. Outro assunto tratado foi que, apesar do aumento no preço das tarifas postais, o valor da receita não acompanhou a inflação, ou seja, não houve aumento real na receita, enquanto a despesa continua crescendo. Também foi ponderado que há muitos anos os Correios apresentam déficit no resultado operacional.

Mais esclarecimentos foram dados sobre o benefício pós-emprego. Foi informado que esse cálculo é feito por empresa independente especializada em cálculos atuariais, com base nas informações fornecidas pelos Correios e de acordo com a legislação aplicável. O registro desse benefício no balanço é obrigatório por tratar-se de uma obrigação futura dos Correios com os empregados a partir do desligamento decorrente da aposentadoria.

Na reunião de sexta-feira (2/12) foi feita apresentação sobre a Governança da Postal Saúde e todas as melhorias que a diretoria atual fez para aumentar o controle na operadora. A discussão sobre esse assunto continuará na próxima reunião da comissão.

Custeio – Conforme já havia sido divulgado, na segunda-feira (28/11) a representação dos Correios apresentou os três tipos de modalidade de custeio existentes: mensalidade com coparticipação nas despesas médicas (Banco do Brasil, Geap); apenas mensalidade (Amil, Bradesco Seguros); e por compartilhamento de despesas, sendo que o CorreiosSaúde é o único plano que atua por compartilhamento. A discussão desse assunto também será tema das próximas reuniões.

Encontrar soluções para preservar o CorreiosSaúde é responsabilidade de todos.

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