O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou, nesta quarta-feira (2), o dissídio coletivo ingressado pelos Correios em setembro. Dentre as conclusões, a corte definiu sobre o reajuste salarial e dos benefícios em 3% e manutenção das cláusulas vigentes em acordos coletivos de trabalho anteriores, entre elas as que se referem ao vale alimentação/refeição, vale cultura e adicional de férias.
Sobre a cláusula relacionada à assistência médica, os ministros decidiram pela retirada de pais e mães do plano de saúde. Em razão da decisão proferida pelo TST, os casos de urgência e emergência, até então assegurados pela empresa, findam-se hoje (2). No que se refere ao tratamento continuado, a empresa fará manutenção nos termos estipulados pelo Tribunal. A vigência do acórdão foi fixada em dois anos.
Os Correios cumprirão integralmente a decisão e reconhecem a sensibilidade do TST no que se refere à situação financeira da empresa, que já acumula prejuízo de aproximadamente R$3 bilhões.
Desconto dos dias parados – Os ministros do TST determinaram que o desconto dos dias parados deverá ser efetuado em três parcelas mensais, a partir da próxima folha de pagamento.
A direção dos Correios permanece comprometida em recuperar sua sustentabilidade e conta com a atuação responsável de seus empregados para minimizar os prejuízos acumulados e impulsionar a entrega de resultados para a sociedade – valor institucional que precisa ser praticado por todos diariamente.