MÊS DO MEIO AMBIENTE|
Nosso compromisso com a agenda ambiental global 

Nos Correios, o compromisso com a sustentabilidade está no centro da nossa identidade. Durante o Fórum de Sustentabilidade 2025, realizado nesta terça-feira (17), em Brasília/DF, como parte das celebrações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, reforçamos nosso alinhamento às grandes agendas ambientais globais. O evento reuniu lideranças da empresa, representante do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e clientes, promovendo um espaço de diálogo, aprendizado e fortalecimento de parcerias. 

O alinhamento dos Correios a iniciativas como a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)  reforça o próprio DNA da estatal: presente em todos os municípios brasileiros, a empresa tem como missão conectar pessoas e garantir o acesso à comunicação e aos serviços postais com responsabilidade ambiental, social e de governança.

Esse compromisso se traduz em objetivos estratégicos claros, alinhados a metas nacionais e internacionais — como o Acordo de Paris, e a Portaria nº 15.441/2024 do Ministério das Comunicações — e se desdobra em ações concretas executadas por todas as nossas superintendências estaduais.

“A sustentabilidade faz parte da essência dos Correios, e está integrada à estratégia e às ações do dia a dia da empresa”, afirmou a diretora de Governança e Estratégia da estatal, Juliana Picoli Agatte, na abertura do Fórum. Conheça nossas principais frentes de atuação sustentáveis: 

Governança

Nosso plano estratégico é orientado por objetivos e indicadores voltados à sustentabilidade, com acompanhamento direto da alta gestão. Também mantemos políticas institucionais de sustentabilidade, governança, diversidade e gestão de pessoas, além de compromissos com a União Postal Universal (UPU) e alinhamento com políticas públicas de equidade e enfrentamento aos assédios e discriminação.

Meio ambiente

Entre 2019 e 2025, os Correios economizaram mais de 13 milhões de kWh em energia elétrica. Atualmente, a empresa conta com seis usinas solares de autogeração de energia em operação e outras 13 em implantação. Com o aumento do uso de etanol, reduzimos em 30% nossas emissões de CO₂e na frota própria, e ampliamos nossa frota sustentável com 50 furgões elétricos e mais de 4 mil bicicletas elétricas. 

Responsabilidade social

Promovemos um ambiente de trabalho seguro, inclusivo e respeitoso, com programas voltados à equidade, desenvolvimento profissional e valorização da diversidade. Atuamos em apoio a comunidades afetadas por eventos climáticos extremos e mantemos projetos socioeducacionais como oPapai Noel dos Correios e o Concurso Internacional de Redação de Cartas. Em parceria com o INSS, atendemos quase 1 milhão de aposentadas e aposentados por meio do Balcão do Cidadão, entre maio e junho de 2025.

Ações como essas mostram que, para os Correios, sustentabilidade é mais do que discurso — é prática, é estratégia, é compromisso com o bem-estar coletivo. Sim, para os Correios investir em sustentabilidade é investir na perenidade do serviço público, na inovação e no bem-estar coletivo. 

Essa estrutura sólida e integrada fortalece a atuação da empresa em temas como gestão ambiental, eficiência energética, inclusão social e inovação sustentável — pilares que norteiam a atuação institucional e contribuem para a construção de um Brasil mais justo, resiliente e sustentável.  

MÊS DAS MÃES|
Maternidade em todas as formas: histórias reais de famílias homoafetivas

Luciana e Ana Carolina são mães dos gêmeos Alice e Gabriel. Foto: Arquivo pessoal.

Por Andreia Nobre

Quando o amor encontra coragem, ele transforma vidas, rompe barreiras e constrói novos caminhos. Em lares onde o afeto é o alicerce, mães homoafetivas mostram que a maternidade vai muito além da biologia — é feita de escolhas diárias, superações silenciosas e conquistas que inspiram. Nesta reportagem, conheça histórias reais de mulheres que desafiam o preconceito, constroem famílias com afeto e mostram que o amor, em todas as suas formas, é o que realmente importa.

Juntas há 20 anos, Luciana Aparecida Marconi, gerente regional de atendimento dos Correios no interior de São Paulo, e Ana Carolina, mães dos gêmeos Alice e Gabriel, enfrentaram os desafios da maternidade com coragem e parceria. A adoção dos filhos trouxe alegrias, mas também obstáculos: ausência de licença-maternidade, falta de rede de apoio e o medo do desconhecido.

“Eles são nossos filhos do coração. Não houve preparação fisiológica, mas o amor sempre falou mais alto”, conta Luciana.

Nem sempre o acolhimento veio de fora. Um episódio marcante ocorreu na creche, durante o Dia dos Pais. Gabriel, então com três anos, apresentou sinais de ansiedade. A escola, mesmo ciente da estrutura familiar, não soube lidar com a diversidade. “Nos sugeriram não levá-los à apresentação. Foi doloroso. Mudamos para uma escola que celebra o Dia da Família, onde nos sentimos respeitadas.”

Apesar dos percalços, a rotina é bem dividida. Cada uma participa ativamente da educação e das atividades dos filhos. “Transformamos o dia a dia em momentos de afeto e diversão. Criar memórias felizes é o que mais importa.”


Gestação planejada, amor cultivado

No sul do país, Vilmara Flores Bressan, coordenadora de vendas dos Correios, e sua esposa Valeska também trilham o caminho da maternidade. Casadas desde 2021, optaram pela fertilização in vitro. “Foi um processo intenso, mas vivido com muito carinho. Nosso filho nasceu em abril de 2024, na primeira tentativa.”

Vilmara Bressan, coordenadora de vendas dos Correios, sua esposa Valeska e o pequeno Felipe. Foto: Arquivo pessoal.

A chegada de Felipe trouxe alegrias e também reflexões. “Nossa família é como qualquer outra. Mas ainda enfrentamos barreiras, como fichas escolares que não contemplam duas mães”, relata Vilmara.

Mesmo com a rotina agitada, o casal se organiza para garantir presença e afeto. “Queremos educar nosso filho com respeito, amor e valores sólidos. Ser mãe e mamãe é uma construção diária, cheia de orgulho.”

Rompendo barreiras

Guilhermina Dias da Costa, gerente do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) dos Correios em Taguatinga (DF), vive uma história de amor e resistência ao lado de Cristiane Evangelista, sua companheira há 27 anos. Oficializaram a união há uma década, enfrentando desafios como o preconceito familiar e a proteção do filho Guilherme diante de uma sociedade ainda marcada por olhares julgadores.

Guilhermina e Cristiane são mães de Guilherme. Foto: Arquivo pessoal.

“Conquistamos nosso espaço com coragem e não permitimos que ninguém ultrapasse os limites da nossa intimidade”, afirma Guilhermina. Para ela, o maior aprendizado é saber que sua família inspira outras ao romper barreiras e mostrar que amor e respeito são os verdadeiros pilares de qualquer lar.

A resistência do amor

Luciane Trierveiler Guimas, carteira no Paraná, vive com Carla Patrícia uma relação marcada por superações. Mãe de Lucas, de 13 anos, ela relata os desafios de adaptar estilos de vida distintos e enfrentar o preconceito — muitas vezes silencioso — no trabalho, na escola e até na família.

Luciane e Carla são mães de Lucas (13). Foto: Arquivo pessoal.

“Às vezes, o simples ato de mencionar minha parceira gera reações inesperadas. É um exercício diário de resistência e autenticidade”, diz Luciane. Ela também destaca o estigma enfrentado por ser bissexual: “A orientação sexual não se define pela pessoa com quem se está. Precisamos falar mais sobre isso.”

Na educação do filho, Luciane e Carla priorizam o diálogo, o respeito e o amor às diferenças. “Educar é um ato de empatia. Cada criança tem seu tempo, seu jeito de ser. Nosso papel é acolher e apoiar.”

Adoção homoafetiva

Desde 2015, casais homoafetivos têm o direito legal de adotar no Brasil. A decisão do STF consolidou o entendimento de que o amor não tem orientação sexual. De lá para cá, o número de adoções por casais do mesmo sexo mais que triplicou: foram 143 em 2019 e 401 em 2023, segundo o CNJ.

Entre 2019 e 2024, 1.535 crianças foram acolhidas por casais homoafetivos — 6,4% do total de adoções no período. A maioria foi realizada por casais femininos, refletindo o protagonismo da maternidade nessas uniões.

O processo é o mesmo para todos: entrevistas, cursos, visitas e, acima de tudo, foco no bem-estar da criança. Cada nova família formada é uma vitória do afeto sobre o preconceito.

Apesar dos avanços, o preconceito ainda impõe barreiras. Mas há um movimento crescente de transformação: políticas públicas, campanhas de conscientização e redes de apoio têm fortalecido a maternidade homoafetiva no Brasil.

Dar voz a essas histórias é mais do que reconhecer direitos — é celebrar o amor em todas as suas formas. Porque toda família que ama, cuida e respeita merece ser reconhecida.

#JUNTOSSOMOSCORREIOS|
Inovação com propósito e DNA público: como estamos redesenhando o futuro dos Correios

Juliana Cardoso é doutoranda em Direito da Inovação, pesquisadora e uma das líderes do Correios Lab. Foto: Divulgação/Correios.

Por Andressa Resende

Em uma empresa pública com mais de três séculos de história, um novo capítulo está sendo escrito por profissionais que ousam sonhar, propor e transformar. De marketplace que conecta o Brasil profundo ao comércio eletrônico, a laboratório de inovação liderado por mulheres que desafiam o status quo, os Correios mostram que intraempreender é possível — e essencial. É assim que a cultura da inovação está florescendo dentro da maior empresa de logística da América Latina, impulsionada por gente que acredita que o futuro começa de dentro para fora.

Gente como Juliana Cardoso, doutoranda em Direito da Inovação, pesquisadora e uma das líderes do Correios Lab, que decidiu tensionar os limites do possível dentro de uma empresa centenária. Quando foi surpreendida com a missão de liderar o projeto Startup Brasil Edição Correios, ela entendeu que não bastava apenas aceitar o desafio: era preciso se reinventar.

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