Mário Salviato tem um criatório de galinhas ornamentais em Porto Ferreira, no interior de São Paulo, e comercializa ovos férteis pela internet. O avicultor conta que vende seus produtos para todo o país e, desde o início de seu negócio, conta com os Correios para realizar as entregas. “Sempre confiei nos Correios para fazer a entrega dos ovos. No Brasil, ela é, de longe, a melhor empresa para fazer esse tipo de serviço”, relata.
O produtor possui, atualmente, mais de 200 variedades de aves com alto padrão genético, mas continua investindo na produção para alcançar seu principal objetivo: oferecer ovos de todas as raças existentes.
Ovos via Sedex: “Sem os Correios, eu não teria como atender meus clientes”, destaca o empresário Mário Salviato.
Para despachar os ovos, Salviato os embala, um a um, em plástico bolha e os acondiciona em uma caixa de isopor, forrada com serragem e jornal. O produto é despachado via Sedex e as despesas ficam por conta do comprador. Os clientes são pequenos produtores, chacareiros, sitiantes e criadores de todo o país.
Neste momento de enfrentamento à COVID-19, a responsabilidade social é ainda mais essencial. Por essa razão, desde o início da pandemia no Brasil, mobilizamos nossa infraestrutura logística em uma grande rede de cooperação, para ajudar a salvar vidas e proteger, principalmente, os mais vulneráveis.
Nossas ações abrangem desde o transporte de material viral até a entrega de medicamentos em áreas remotas, envolvendo empregados, comunidade científica, entidades públicas e privadas em diferentes frentes. Em recente parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), também doamos camisas de carteiros e malotes postais inservíveis aos Correios, que estão se transformados em máscaras faciais, toucas, mochilas e sacos de dormir para uso de pessoas em situação de rua.
Por meio do Programa Pátria Voluntária, do Governo Federal, e do projeto Ecopostal, realizado pela estatal, os materiais estão sendo entregues, desde maio, a entidades sem fins lucrativos. Só em Brasília, mais de 5 toneladas de tecidos, entre camisas, bolsas e malotes, já foram doados.
Você sabia que o Brasil foi o segundo país no mundo a lançar um selo? Foi em 1° de agosto de 1843, quando entrou em circulação a primeira emissão postal brasileira, chamada de Olho de Boi, uma das mais raras do planeta. Para marcar a data, os Correioslançam neste sábado(1°), selo personalizado que celebra o pequeno comprovante de pagamento de correspondências que revolucionou a história das comunicações.
Já disponível para venda na loja virtual dos Correios, a peça evidencia, por meio de doodles – tipo de esboço ou desenho realizado ao acaso, como um fluir de pensamentos -, as inúmeras inspirações que podem se transformar em emissão filatélica. Afinal, tem selo pra tudo.
Nesses 177 anos de filatelia no Brasil, esse pedacinho de papel, muitas vezes premiado e reconhecido pela qualidade artística e temática, também se tornou um veículo para contar histórias, homenagear pessoas, culturas, artes, esportes, marcar descobertas científicas, incentivar uma boa causa, entre outros tantos assuntos.
1/8/1943: primeira homenagem aos Olhos-de-Boi e ao selo brasileiro
Os selos lançados em 1900, por exemplo, marcam os 400 anos do descobrimento do Brasil. Uma outra emissão de 1930 celebra o primeiro voo comercial entre Brasil e Europa. Muitos dos temas notáveis, eternizados, são propostos pela população.
Antigamente, as ideias chegavam por cartas mas, hoje, as sugestões podem ser registradas no site dos Correios. Basta clicar em Filatelia, depois em Emissões Postais ir em “Sua ideia pode virar selo”. Se não tiver cadastro, é só fazer na hora. Todas as propostas são avaliadas e passam pelo crivo da Comissão Filatélica Nacional (CFN).
“A partir da participação da sociedade, conseguimos enriquecer as temáticas das emissões filatélicas e perceber quais assuntos são importantes, naquele momento, para a sociedade. É comum um mesmo assunto ser sugerido por várias pessoas, de muitos lugares diferentes”, explica a gerente de Filatelia dos Correios, Luciana Ramos.
E você? Que tal enviar uma sugestão? Quem sabe a sua ideia também pode virar selo.