Dia do Telegrafista – 24 de maio

Telegrafistas da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), em 1934. Foto: Arquivo Nacional

Em 2020, pleno século 21, época da comunicação instantânea, fica difícil imaginar o que o telégrafo e o telegrafista, profissional que operava esse aparelho, representaram para o mundo durante décadas. No próximo domingo (24), é comemorado o Dia do Telegrafista, instituído em 1944 pelo então presidente Getúlio Vargas, que considerava esse profissional um verdadeiro herói anônimo, pelos relevantes serviços prestados à coletividade.

A data foi escolhida porque cem anos antes, em 1844, houve a primeira transmissão de uma mensagem por telégrafo no mundo. O fato, que ocorreu nos EUA, inaugurou a linha telegráfica entre as cidades de Washington e Baltimore. Apesar de simples, a mensagem era “What hath God wrought!”, que em português significa “O que Deus possibilitou!”, expressando o quanto o mundo estava maravilhado diante dos avanços tecnológicos que surgiam.

Para se ter uma ideia, o telégrafo foi a primeira tecnologia que permitiu a transmissão de dados de forma instantânea, sendo também a primeira ferramenta de comunicação a empregar sinais elétricos para essa finalidade. O profissional responsável por enviar e receber as mensagens precisava ter um conhecimento único, em decifrar os códigos usados para transmitir a informação. Nesse sistema, cada letra do alfabeto e número são representados por uma combinação específica de pontos e traços.

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Filho de “carteiro padrão” dos anos 50 resgata memórias do pai

Filho recupera bicicleta utilizada pelo pai para trabalhar. Foto: Paulo Francis/ Campo Grande News

Apolinário Gonçalves tinha orgulho de vestir o uniforme dos Correios para entregar, de bicicleta, correspondências pelas ruas de Campo Grande (MS). A história do homem que se aposentou como o carteiro mais antigo da cidade, na década de 50, foi destaque no site Campo Grande News nesta quarta-feira (20).

A reportagem mostra como o filho do carteiro, o funcionário público Sidney Spatt Gonçalves (40), encontrou uma forma de homenagear e reviver as memórias do pai, conhecido como Chiquinho Carteiro. Para matar a saudade e passear com a netinha, Sidney resgatou a bicicleta utilizada pelo pai para trabalhar, guardada por 19 anos.

Chiquinho já foi o carteiro mais antigo de Campo Grande (MS). Foto: Arquivo Pessoal

“Ele tinha um carinho e cuidado especial por essa bicicleta, todo domingo limpava, engraxava e regulava. Por isso, nunca quis vender ou doar”, revelou Sidney ao site.

O texto destaca ainda que Chiquinho foi um homem que, além de cuidar zelosamente do seu instrumento de trabalho, guardou durante a vida diplomas, comprovações de mérito e o prêmio de “Carteiro Padrão”. Hoje, todo o material é cuidadosamente guardado pelo filho.

Leia a reportagem aqui.

População envia mensagens de apoio a carteiros

O publicitário Maurílio Andreas criou modelos de cartões-postais para homenagear carteiros. Foto: Divulgação/Correios

Se os carteiros estão acostumados a entregar cartas, uma iniciativa popular criada para homenageá-los inverte essa lógica. Por meio da impressão de cartões-postais, qualquer pessoa agora também pode deixar seu recado de apoio ao trabalho desses profissionais, cuja atividade é considerada essencial nesse momento de pandemia.

A ação foi criada pelo publicitário Maurílio Andreas, da agência Square Egg, de Belo Horizonte (MG). No site da empresa ele disponibilizou um arquivo com três opções de mensagens (confira aqui). Basta baixar o seu modelo preferido, imprimir e deixar na caixa de correio (ou em outro local visível) para quando o carteiro passe pela rua leia o recado.

Maurílio conta que a ideia de homenagear os profissionais dos Correios surgiu por fazer muitas compras pela internet e sempre receber as encomendas das mãos dos carteiros.

“Vejo muita gente falando de motoboys, médicos, policiais e todos eles são fundamentais, mas também devemos lembrar dos Correios como serviço essencial. Os carteiros são tão presentes diariamente na nossa vida, que às vezes não damos o devido valor. Enquanto estamos consumindo de casa, são eles que estão nas ruas, trabalhando para nos trazer o que precisamos”, enfatiza o publicitário.

O carteiro do Centro de Entregas de Encomendas (CEE) de Pampulha (MG), Artur Martins, tomou conhecimento da ação por meio das redes sociais. Ele achou a iniciativa curiosa e se sentiu reconhecido, mesmo ainda não tendo encontrado um recado quando sai às ruas para fazer entregas.

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