Reconhecida como o meio de transporte mais sustentável do mundo, a bicicleta é o modal perfeito para entregas de curta distância.
Neste Dia do Ciclista (19), celebramos não apenas a importância da mobilidade sustentável, mas também a presença marcante dos Correios sobre duas rodas. Todos os dias, milhares de carteiras e carteiros cruzam cidades e comunidades de todo o Brasil em suas bicicletas amarelas, levando cartas, encomendas e conexão para milhões de pessoas.
Mais do que um símbolo, a bicicleta tornou-se parte essencial da nossa estratégia de sustentabilidade e eficiência logística. Hoje, contamos com quase 10 mil bicicletas em operação, sendo mais de 4 mil elétricas, já presentes em todos os estados do país. Juntas, elas percorrem diariamente cerca de 49 mil quilômetros, somando mais de 12 milhões de quilômetros por ano.
A bike elétrica é o modal perfeito para entregas de curta distância: alivia o esforço físico das carteiras e dos carteiros, garante agilidade e ainda contribui para a preservação do meio ambiente. Por utilizar energia limpa, não emite dióxido de carbono (CO₂) nem outros gases poluentes, sendo reconhecida como o meio de transporte mais sustentável do mundo.
Esse compromisso conecta os Correios a um dos eventos mais relevantes da agenda global: a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA). Como operadores logísticos estratégicos do evento global, teremos papel central no suporte às atividades da conferência, oferecendo soluções de transporte e entrega que unem eficiência, confiabilidade e responsabilidade ambiental.
Investimentos em bicicletas elétricas, veículos sustentáveis e inovação tecnológica são a forma como os Correios demonstram que é possível modernizar a logística sem aumentar as emissões. Um exemplo de uma empresa pública que alia tradição, alcance nacional e compromisso com o futuro do planeta.
Em parceira com a Defensoria Pública da União (DPU), promovemos seminário sobre protocolos de julgamento com perspectiva de gênero e raça
Promover a justiça de forma verdadeiramente equitativa requer um olhar atento às desigualdades estruturais que historicamente impactam diferentes grupos sociais. Foi nesse sentido que os Correios, em parceria com a Defensoria Pública da União (DPU), realizaram, nesta quarta-feira (6), no auditório do edifício-sede em Brasília/DF, o seminário “Interseccionalidade: Protocolos de Julgamento com Perspectiva de Gênero e com Perspectiva Racial”. O evento reuniu especialistas do sistema de justiça, representantes de instituições públicas e de movimentos sociais para debater como os estereótipos e a invisibilidade de gênero e raça podem influenciar decisões judiciais e impactar vidas.
A superintendente Executiva de Educação da estatal, Roberta Suely de Souza Cabral, explicou que a iniciativa reflete o comprometimento da estatal com políticas voltadas à equidade de gênero e à promoção da igualdade racial. “Essa ação tem vínculo direto com a política corporativa dos Correios nos âmbitos de diversidade, gestão de pessoas e sustentabilidade. Ela reforça nosso trabalho na criação de um ambiente de trabalho saudável”, afirmou.
Desde 2023, os Correios têm se firmado como um aliado do governo federal na reconstrução de uma sociedade que tem o respeito aos direitos humanos como um de seus pilares. Dentre as ações da estatal, destacam-se a aprovação da Política Corporativa de Diversidade e a inclusão de metas no Plano Estratégico 2025–2029 que estabelecem, por exemplo, que os cargos de gestão da empresa devem ser ocupados por 40% de mulheres e 30% de pessoas negras, no mínimo.
Durante o evento, o defensor público-geral federal, Leonardo Cardoso de Magalhães, ressaltou a parceria histórica entre a Defensoria Pública da União e os Correios. “A DPU promove ações efetivas para o combate à discriminação racial e a discussão sobre os protocolos vem somar esforços para aumentar o acesso à justiça e a promoção da equidade”, garantiu.
Gleidson Renato Martins Dias, ouvidor-geral da DPU, destacou que o debate sobre os protocolos de julgamento com perspectiva racial e de gênero é fundamental para que a justiça brasileira avance no enfrentamento das desigualdades, por isso, precisa ultrapassar os espaços do Judiciário e ser apropriado por toda a sociedade. “Os direitos só são direitos porque se luta por eles. Existe uma necessidade urgente para que se entenda o funcionamento dos protocolos, pois não é possível ter acesso à justiça sem democracia”, afirmou.
Durante o seminário, o ouvidor-geral fez o pré-lançamento do e-book “Enegrecendo o Direito: resistência e produção acadêmica negra enfrentando a branco-normatividade jurídica”, coordenado por ele e pela advogada e Mestre em Direito Muriel Fernanda Benites.
O evento foi gravado e está disponível no Canal dos Correios no YouTube.
Sobre o protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero
Lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2021, o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero orienta magistradas e magistrados a considerar os impactos específicos das desigualdades de gênero nos processos judiciais. A proposta busca evitar decisões baseadas em estereótipos e promover uma justiça mais sensível às vivências de mulheres, especialmente em situações de violência, discriminação e desigualdade social.
Sobre o Protocolo de Julgamento com Perspectiva Racial
O Protocolo com Perspectiva Racial, publicado em 2023, também pelo CNJ, oferece diretrizes para que o Judiciário reconheça e enfrente o racismo estrutural presente na sociedade brasileira. O documento incentiva uma análise crítica das relações raciais nos autos e orienta o julgamento de casos com atenção às desigualdades raciais históricas, visando uma atuação mais justa, reparadora e equânime.
Negra, nordestina, baiana, Daniela sabe que seu caminhar é feito também de passos de outras mulheres antes dela. Foto: Divulgação/Correios.
Hoje, 25 de julho, celebramos o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data que no Brasil também homenageia a líder quilombola Tereza de Benguela. É um momento de reflexão e, acima de tudo, de reafirmação do nosso compromisso com a luta antirracista e antissexista — pilares fundamentais para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária.
Para marcar a data, realizamos na manhã desta sexta-feira (25), no Museu dos Correios, em Brasília/DF, uma cerimônia com falas inspiradoras, apresentações culturais e reflexões sobre os avanços na promoção da equidade racial e de gênero. O evento foi transmitido ao vivo pelo nosso canal oficial no YouTube.
Em sua fala, o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, lembrou que nos últimos dois anos e meio, a empresa tem avançado de forma concreta, indo além do discurso e colocando em prática ações que promovem mudanças reais. Esse movimento está alinhado à nossa política de respeito à diversidade e aos direitos humanos.
“Como uma empresa plural e diversa, que espelha a riqueza cultural e ancestral do nosso país, os Correios se unem ao movimento coordenado de governos, empresas e organizações da sociedade civil em ações concretas para a superação do racismo, do sexismo e da intolerância”.
Conheça Daniela, carteira que acredita que sua presença nas ruas não é apenas profissão, é resistência.
A coordenadora de Diversidade, Equidade e Inclusão dos Correios, Vilma Reis, reforça que estamos espalhando, com intencionalidade, uma cultura de enfrentamento ao racismo e ao sexismo, criando um ambiente de trabalho acolhedor para todos os grupos da sociedade — especialmente para as mulheres negras, que representam 28% da população brasileira.
Avanços que nos orgulham
Entre 2023 e 2025, conquistamos marcos importantes. Aprovamos nossa nova Política Corporativa de Diversidade, estruturada em três eixos principais: equidade de gênero e raça; respeito e valorização das diferenças (LGBTQIA+, pessoas com deficiência, gerações, diversidade religiosa, cultural e regional); Enfrentamento aos assédios.
Com essa base, passamos a atuar de forma estratégica, com metas ousadas para 2025: 40% de mulheres e 30% de pessoas negras em cargos de gestão — do nível operacional à alta liderança.
Educação e aceleração de carreiras
Lançamos o Programa Bolsa Primeira Graduação, voltado a mulheres e pessoas negras com nível médio. Entre 2024 e 2025, concedemos 200 bolsas, sendo que 68% dos beneficiados na primeira edição são pessoas negras. Também participamos do Programa de Formação da ALARI, ampliando oportunidades para servidoras e servidores públicos.
Criamos ainda o PAC/Mulheres dos Correios, que garante acréscimo de 20% na pontuação de empregadas nos processos internos de seleção para funções de liderança.
Onde impuseram os limites, Cristiane construiu o próprio caminho e mudou seu destino.
Diálogo e combate aos assédios
No Acordo Coletivo 2024/2025, avançamos com a implementação da Licença Menstrual para empregadas que enfrentam fortes dores durante o ciclo, fruto da Mesa de Negociação sobre direitos das mulheres e da população negra.
Parcerias que geram impacto
Firmamos acordos com o Ministério das Mulheres e com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), promovendo campanhas como “Agosto Lilás – Feminicídio Zero” e “Brasil sem Misoginia”. Também aderimos ao Guia Lilás, em parceria com a CGU, e lançamos cursos internos voltados ao enfrentamento aos assédios e discriminações.
Outro marco foi o lançamento do concurso público, após 13 anos, com cotas ampliadas: 30% para pessoas negras, indígenas e quilombolas e 10% para pessoas com deficiência — reafirmando nosso compromisso com a representatividade.
Cuidando de quem faz a nossa empresa
Implantamos o Projeto Estratégico Diversidade e Bem-Estar no Ambiente de Trabalho, com ações como: Censo da Diversidade; criação de Ouvidoria Interna com rede nacional de acolhimento; projetos de mediação de conflitos e iniciativas voltadas à saúde mental.
Essas ações se somam à participação dos Correios no Pacto pela Diversidade, Inclusão e Equidade nas Estatais e aos programas de formação para mulheres negras empreendedoras — mostrando que diversidade e bem-estar são valores permanentes para nós.
Seguimos firmes, com coragem e responsabilidade, construindo um futuro mais inclusivo e igualitário para todas e todos