Cuidando de quem cuidou: quando o amor volta para o ponto de partida

Romivalda (esq) e Dona Raimunda: ajuda mútua entre mãe e filha. Foto: Arquivo pessoal.

Por Juliana Miranda

Na hora que as coisas ficam difíceis de verdade, a primeira necessidade que vem ao coração é, geralmente, a do colo de mãe (seja ela a biológica, a escolhida, a tia, a avó, a madrinha… ou quem quer que desempenhe esse papel na vida de quem está passando pelo aperto). As mães são um porto seguro e, ao lado delas, nada pode dar errado: é como se não precisássemos nos preocupar e pudéssemos ali, simplesmente, existir.

Mas o que acontece quando as circunstâncias (ou simplesmente o passar do tempo) inverte a situação, até que, um dia, são as mães que precisam de cuidados? Para as mulheres com quem conversamos, a resposta é simples – o amor volta para o ponto de partida, com paciência, carinho e muita vontade de acertar.

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DIA DAS MÃES|
Quando o relógio marca o tempo da delicadeza

A jornada invisível das mães de crianças neurodivergentes


A assistente comercial Milene Rocha Elias é mãe de Yuri, que está no espectro autista. Foto: Arquivo pessoal.

Por Marta Ribeiro

“Mãe sente”. É assim, com a sensação de ter um coração batendo fora do próprio peito, que a assistente comercial Milene Rocha Elias Brasil, lotada em Mossoró (RN), fala sobre as muitas emoções que vivenciou após a chegada do filho Yuri, hoje com 28 anos. Ela conta que, desde os primeiros meses de vida, o menino apresentava características marcantes do autismo, mas em 1997 o mundo ainda não estava pronto para compreender o que hoje conhecemos como neurodivergência (diferenças neurológicas, comportamentais e de aprendizagem fora do padrão).

Naquela época, ela escutava que Yuri era como qualquer outra criança. “Acreditei, porque confiamos naqueles que deveriam nos orientar. Por isso, meu filho não teve acesso a terapias ou acompanhamentos que poderiam ter feito toda a diferença desde cedo”, lamenta.

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DIA DAS MÃES|
Maternidade real: como estamos nos tornando uma empresa mais acolhedora para as mães

A volta ao trabalho presencial depois que o bebê nasce é um momento angustiante para a maioria das mulheres. Uma conta que não fecha, onde o mercado exige produtividade e o filho, presença. Enquanto a indicação é iniciar a introdução alimentar apenas após o sexto mês do bebê, muitas mães precisam retornar ao trabalho quando seus filhos ainda estão em amamentação exclusiva. Até um ano de vida, o leite materno é a principal fonte de nutrição do bebê.

Para que as mulheres que são mães não precisem escolher entre profissão e maternidade, nos Correios, além da concessão de licença-maternidade estendida, ampliamos uma série de iniciativas para promover acolhimento e incentivar as mulheres em sua jornada de retorno ao trabalho. Amamentar, por exemplo, é um direito que precisa ser encorajado, respeitado e cumprido.

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