O dia que instalamos uma caixa de coleta de correspondências em uma escola pública de São Paulo
Gercilio de Assis
Em busca de resgatar uma forma de escrita afetuosa, única e antiga na sociedade, um grupo de professoras da Escola Municipal Cidade de Osaka, na zona leste de São Paulo (SP), criou um projeto de troca de cartas. Além de exercitarem a escrita e a leitura, os alunos do 5º ano, com idades entre dez e onze anos, discorrem sobre assuntos da atualidade, sugerem pautas para revistas e jornais, expressam sentimentos e se aproximam de amigos e familiares.
“Todos os alunos da classe participam, mesmo os que ainda não dominam por completo a leitura e escrita. Fazemos revisões coletivas dos textos, apontando os erros e, juntos, vamos fazendo os acertos. Isso tem colaborado bastante para o avanço deles na escrita”, explica a professora Ivani Cordeiro, uma das idealizadoras da ação.
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