
Com o Natal batendo à porta, os Correios escolheram contar uma de suas histórias mais conhecidas de um jeito diferente: em quadrinhos. Em sua segunda edição, o gibi “As Aventuras de Carteirito e sua Turma” resgata a origem do Papai Noel dos Correios, campanha que completa 36 anos conectando crianças e voluntários em todo o país.
A iniciativa nasceu a partir das cartinhas enviadas por crianças ao Bom Velhinho e do gesto de empregados dos Correios que decidiram responder a esses pedidos. Ao longo do tempo, a campanha se consolidou como uma das maiores ações de solidariedade do Brasil, alcançando mais de 7 milhões de crianças. Desde 2010, alunos de escolas públicas também passaram a integrar a ação.
A proposta do gibi é traduzir essa trajetória em linguagem acessível ao público infantil. Carteirito, Carteirita, o cãozinho Telegrama, a atendente Cartarina, o robô Dronaldo e outros personagens conduzem a narrativa de forma visual e direta. Além da história em quadrinhos, a publicação reúne jogos, cruzadinhas e atividades de pintura, estimulando a atenção e a criatividade das crianças.
Disponível gratuitamente, o gibi também convida o público a conhecer mais de perto a campanha. Baixe aqui.
Quando a magia do Natal sai do papel
Nesta quinta-feira (11), o edifício-sede dos Correios, em Brasília (DF), abriu espaço para uma pausa na rotina. Por algumas horas, filhos e filhas de empregados ocuparam o pátio para uma tarde de convivência, brincadeiras e encontro.
A casinha do Papai Noel se tornou ponto de chegada. Ao lado da Carteirita e da Duende, ele recebeu as crianças com atenção e calma, em um ritmo diferente do cotidiano. Entre fotos, desenhos, pequenas lembranças e brincadeiras espalhadas pelo espaço, o ambiente se transformou em território da infância.

A coordenadora administrativa da Diretoria de Gestão de Pessoas, Solange Maria da Silva Pereira, participou da festa e, este ano, veio acompanhada de uma turma mais do que especial, os três filhos e os sete netos: Isabela (11); Samuel (8); Eloisa (6); Murilo, José Pedro e Maisa (5); e o caçula João Lucas (2). “Visito a casinha do Papai Noel dos Correios todos os anos, mas com a família, foi a primeira vez”.
Solange, que trabalha nos Correios há 25 anos, é casada com um também empregado da empresa, Jaime das Chagas Pereira, que trabalha no Centro de Tratamento de Encomenda (CTE) Brasília, unidade, aliás, onde os dois se conheceram. Mas, como se não bastasse, a família tem mais um membro que é dos Correios. “É o meu genro, Eder Ropeiro, gerente da agência Gama”.

Mãe e avó, Solange conta que sempre procurou deixar viva a magia do Natal dentro da família. “Desde quando meus filhos eram pequenos. E, agora, pude realizar essa magia cheia de encanto junto com meus netos e filhos.”
Histórias como a da família da Solange mostram que, no final, a tarde com Papai Noel dos Correio, mais que evento, foi um lembrete do que sustenta a campanha ao longo do tempo: pessoas, encontros e o cuidado que se constrói nos detalhes.







