AGOSTO LILÁS|
Compromisso estampado: adesivamos nossa frota pelo fim da violência contra a mulher

Brasil sem Misoginia: arte da campanha contra a violência de gênero estampa frota dos Correios. Foto: Divulgação/Correios.

O apoio dos Correios ao enfrentamento da violência contra a mulher ganhou as ruas do Brasil. Nesta semana, adesivamos 300 carros da nossa frota nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Bahia e Pará, com a arte da campanha “Brasil sem Misoginia”, do Ministério das Mulheres. A ação faz parte dos nossos esforços em promover a equidade de gênero e combater o machismo estrutural, em todas as instâncias da sociedade, inclusive dentro dos Correios.

Reafirmando esse compromisso, nesta quinta-feira (15), aderimos à campanha “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, também lançada pelo Ministério das Mulheres, durante evento no edifício-sede da empresa, em Brasília (DF).

“O papel dos Correios, orientado pelo presidente Lula, é servir a população brasileira, não apenas por meio do serviço postal, mas também como agente de políticas públicas. Queremos ser exemplo de estatal comprometida com as atuais diretrizes de direitos humanos ratificadas pelo Brasil perante as cortes internacionais”, declarou o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos.

Desde março, disponibilizamos um canal de denúncia com conexão direta para o Ligue 180, serviço gratuito para denúncia de violência contra a mulher, no aplicativo dos Correios – que hoje registra 320 milhões de acessos mensais. Nosso canal permite que mulheres em situação de violência peçam ajuda sem chamar a atenção do agressor.

Internamente, outra medida recente foi a implantação da prioridade de transferência de local de trabalho para empregadas dos Correios vítimas de violência doméstica, além de licença-remunerada de 10 dias.

Essas medidas, somadas à uma série de outras iniciativas, vão ao encontro do nosso compromisso com a agenda ESG – sigla que condensa práticas relacionadas à inclusão social, preservação do meio ambiente e boas práticas de governança -, fundamental para que, de fato, os Correios colaborem com o progresso da sociedade.

Por que precisamos falar de violência contra a mulher?

Segundo o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil. São quatro mulheres, em média, mortas por dia como resultado da violência de gênero, a maioria delas (63%) é negra. A cada seis minutos, uma menina ou mulher sofre violência sexual no país.

Em 2023, 1.467 mulheres morreram vítimas de feminicídio. Foi o maior registro desde a sanção da lei que tipifica o crime, em 2015. Por isso, precisamos perceber situações de violência contra a mulher, enfrentá-las e interrompê-las para que não chegue a um feminicídio, ato de violência de gênero extrema.

Saiba mais em https:/r/www.gov.br/mulheres/pt-br/central-de-conteudos/campanhas/2024/feminicidio-zero.