Conheça histórias de empregados que dividem com os seus pais o orgulho de trabalhar nos Correios
O ditado popular diz que “filho de peixe, peixinho é”. Usado para comparar hábitos, gostos e trejeitos, o aforismo também retrata a inspiração e o exemplo que os pais são para os filhos. Às vésperas do Dia dos Pais, o Blog dos Correios traz histórias de empregados que se orgulham dos seus pais e seguiram a mesma escolha profissional ao ingressarem na estatal.
Na família Morais, a trajetória com os Correios começou em 1947. Ao longo desse tempo, três gerações compartilham orgulho e admiração pela empresa. Seu Manoel Morais Pereira, o patriarca, ingressou nos Correios aos 14 anos, como entregador de telegramas. Hoje, aos 91 anos e já aposentado, Manoel se orgulha de ter repassado ao filho a admiração pela empresa.
Seguindo os passos do pai, Mairlon de Morais ingressou nos Correios em 1973, logo depois da estatal se tornar uma empresa pública. “Além de aprender a ser honesto, respeitar o próximo e agradecer a Deus, também herdei do meu pai o amor pelos Correios. Tudo o que eu tenho é graças a essa empresa”, garante.
Exemplo também seguido por seu filho, Mairlon Júnior (41), que por sua vez, entrou nos Correios por meio de concurso público, em 2004, para o cargo de atendente comercial. Ele conta que, ao ingressar na profissão, o primeiro conselho recebido do pai foi sobre honestidade, uma vez que, no cargo de atendente, manusearia valores em dinheiro.
“Além de valores inegociáveis, a maior herança que meu pai me deixou foi a educação, que me fez progredir dentro da empresa. Profissionalmente, ele foi, inclusive, meu instrutor no setor de Telegrafia, área que ele dominava”, revela o empregado, que hoje é inspetor regional na superintendência dos Correios no Maranhão (MA).
Nesses 77 anos, a família Morais acompanhou não só a evolução da estatal em termos de tecnologia como a transformação dos Correios em uma empresa cidadã. “Eu fui o único filho a nascer já com plano de saúde, pois meu pai já trabalhava nos Correios. Assim que completei a maioridade, quando não teria mais direito ao benefício, passei no concurso dos Correios e pude garantir o plano de saúde também para os meus filhos”, explica Marlon Junior.
Outro benefício importante para ele foi o aumento da licença-paternidade, que, em 2023, passou de 5 para 20 dias. “Meu filho mais novo nasceu na época da negociação do acordo coletivo. Tirei meus 5 dias de licença e, quando o acordo foi assinado, como o benefício teve efeito retroativo, usufrui dos demais 15 dias de licença. Achei maravilhoso, pois este é um momento crucial em que a mãe precisa muito do apoio do pai”, afirma Mairlon Junior.
No auge de seus 91 anos, 14 filhos e 40 netos, Seu Manoel se orgulha da trajetória profissional da família. “Me sinto muito feliz por Deus ter me dado a oportunidade de ver meu filho e meu neto seguindo os meus passos”, relata.
Incentivo e parceria
Paulo Roberto de Carvalho Vannini, 68 anos, atuou como engenheiro de segurança do trabalho dos Correios por 17 anos. A dedicação e admiração dele pela empresa inspirou os dois filhos a trilharem os passos do pai.
“Em 2004, eu havia passado em dois concursos, um deles era dos Correios. A experiência do meu pai na empresa foi fundamental para eu me decidir. Ele me contava sobre os benefícios da empresa e as muitas possibilidades que eu teria de crescer na carreira”, conta Pedro Vannini (40), que atualmente trabalha no departamento tributário dos Correios.
Já a trajetória profissional do seu irmão, Guilherme Vannini (37), começou aos 19 anos, como estagiário. “Em 2006, meu pai me incentivou a fazer estágio nos Correios, foi aí eu conheci essa grande empresa que ele tanto falava bem”, conta o subgerente de distribuição da superintendência dos Correios no interior de São Paulo (SP).
Para o paizão Paulo Roberto, ter acompanhado de perto a evolução pessoal e profissional dos filhos é o que mais lhe orgulha. “Tive a oportunidade de trabalhar junto com meus filhos, em vários momentos, colaborando com áreas distintas. Durante esses trabalhos, muitas vezes recebi elogios por eles. Isso é muito gratificante!”, derrete-se o patriarca.
*Colaboraram Priscila Cardoso (Ccom/MA) e Paulo Canalli (Ccom/SPI).