Negociações do ACT 2017/2018 em Brasília

Na terça-feira, dia 12, foi dado início às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018, com a participação do presidente dos Correios, Guilherme Campos, do vice-presidente de Gestão de Pessoas, Heli Siqueira, e das representações dos trabalhadores.

Durante a abertura, o presidente salientou que não existe clima de enfrentamento por parte da empresa, e insistiu que é necessário que todos tenham responsabilidade durante o processo.

Em seu despacho sobre a mediação do plano de saúde, o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Emmanoel Pereira, afirmou que, como não há acordo coletivo vigente, a empresa não poderia estar pagando os benefícios previstos no acordo, configurando improbidade administrativa por parte da gestão. Ressalta-se que a empresa concordou com a proposta do ministro de prorrogação, até 31 de dezembro de 2017, do ACT 2016/2017 enquanto transcorrem as negociações do plano de saúde.

Diante da não aceitação da proposta de prorrogação do ACT por parte das federações e do fato delas não terem entrado com protesto judicial para manutenção da data-base em tempo hábil, Guilherme Campos propôs a manutenção das cláusulas do ACT 2016/2017 durante o processo de negociação, com o intuito de resguardar os trabalhadores. Desta forma, todos os benefícios estarão garantidos, desde que os trabalhadores não façam greve neste período, ou seja, até a definição de um novo ACT 2017/2018.

Durante a tarde, ocorreu a apresentação da área financeira. As receitas operacionais ainda não conseguem cobrir as despesas, ocasionando déficit. As despesas apresentam queda, no patamar de 8%, graças ao esforço de cortes realizados durante o ano.

Ontem (13), as representações dos Correios e dos trabalhadores estiveram reunidas em continuidade às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018.

O encontro prosseguiu com o debate do calendário de negociação e das pautas de discussão. Hoje (14) os temas serão Questões Sociais e Disposições Gerais.

As negociações para construção do ACT 2017/2018 prosseguem no dia de hoje.
O que você faz hoje mantém o cliente e garante o nosso amanhã.

Correios é a gente que faz!

Clique AQUI e veja a ata da 1ª reunião.

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11 respostas para Negociações do ACT 2017/2018 em Brasília

  1. CARLOS MIGUEL DE AZEVEDO disse:

    COMEÇOU QUEM VAI GANHAR ESSE ROUD, DE UM LADO A ECT COM SUA TROPA JA PREPARADA PARA JOGAR SUJO COMO SEMPRE DO OUTRO LADO O SINDICATO ESPERANDO A ECT VIR COM MAIS FUNÇOES DE GRATIFICAÇOES , FAÇA -ME UM FAVOR JA ESTAMOS EM SETEMBRO E AGORA QUE COMEÇAM AS NEGOCIAÇOES .

  2. Gilvan Neves Viana disse:

    Amigos

    Vocês acreditam mesmo que a empresa está preocupada em manter os benefícios dos empregados enquanto negocia o acordo 2017/2018? Eu não acredito… O que a empresa está fazendo é embutindo a prorrogação para até Dezembro, o qual não foi aceito pela categoria, pois a mesma, percebeu o erro que tem feito todos os anos e que só agora foi alertada pelo TST na questão da improbidade; lembro que todos os anos a data base se encerra em agosto e a negociação vai até outubro ou quase novembro. A empresa vai mesmo, desse jeito, enganando agente, a Lei, e vai esperar a reforma trabalhista. Essa Instituição nunca foi boazinha com o quadro dos seus funcionários, seria justamente agora? Pura malandragem!!!!!

  3. MARIA disse:

    Quanto mais rápido melhor, afinal não há muito o que discutir, é sempre o TST que decide.
    bora lá….

  4. carlos alberto da silva machado disse:

    Concordo com os argumentos da Empresa em parte, porém é preciso a direção se conscientizar que somos os menos culpados pela crise que assola o nosso País, uma vez que todos os envolvidos e responsaveis pela crise, são o que nós colocamos no Congresso para nos representar. Porém toda cautela deve-se obesrvar para preservar nossos empregos e manter a Empresa viva e ainda nas mãos dos brasileiros, somos pais de familias e também merecemos ter um salario justo e não devemos sempre pagar os prejuízos da corrupção, já basta o que pagamos pelo saque que fizeram em nosso Plano Previdenciario 23 anos para pagar o roubo. Mas, ainda acredito em uma negociação com responsabilidade e justa para todos os lados, sem precisar do unico recurso que temos “à greve”.

  5. alex disse:

    gostaria que esse PDI fosse para qualquer empregado da empresa sem requisitos para adesão. Presidente Guilherme Campos, por que não abrir o plano de dispensa para qualquer funcionário? Acho que a demanda seria bem mais rápido para vocês alcançarem o objetivo da empresa.

  6. Cordeiro disse:

    Os Correios ainda tem espaço para cortar despesas:Ex. Alugueis, daria para diminuir bastante o valor pago devido a crise nesse setor eles para não perder um cliente como nosso acredito que aceitaria reduçao.

  7. Ronaldo Silva. disse:

    Mesmo que haja greve a empresa é obrigado a pagar todos os benefícios do acordo 16/17. O magistrado não falou que não podia! Ele só lembrou que a empresa tem um problema em mãos, criado por ela mesmo. NADA QUE RELACIONE OS FUNCIONÁRIO DOS CORREIOS COM OS CORREIOS ESTÁ FORA DO ACT-16/17. O QUE A EMPRESA FARÁ PARA RESOLVER ESSE PROBLEMA É PROBLEMA DELA. A DIREÇÃO RECEBE MUITO BEM PARA RESOLVER ESSE TIPO DE PROBLEMAS, ENTÃO, QUE RESOLVA OU SE DEMITAM. Não fique o senhor presidente dando uma de “João sem braços” pois nós estamos”ligados”.

  8. curiosa disse:

    1 Empresa
    2 Sindicatos
    7 horas de reunião
    8 paginas de ATA
    Nenhuma atitude
    Só briga e discussão sobre assuntos que não levaram a lugar nenhum.
    Essas reuniões deveriam ser marcadas já no acordo coletivo do ano anterior, para antes de agosto. E não uma só por semana. Eles deveriam ficar em reunião até resolver todos os pontos do ACT, ao invés de uma ou três vezes por semana, e acabar prorrogando até novembro como todo ano acontece.

    Todos sabemos a situação atual da empresa.
    Mas não venham pedir compreensão quando a má administração será descontada das nossas costas (leia-se contas bancárias, compras do mês, médicos de nós filhos).
    Não peçam compreensão quando é óbvio que a empresa ficou no vermelho depois da Copa (e piorou depois das Olimpíadas).
    Não peçam compreensão enquanto fazem ameaças veladas a nossos direitos constitucionais e benefícios trabalhistas ADQUIRIDOS.
    Não peçam compreensão.
    Nós compreendemos.

    Nós não aceitamos.

  9. Irno Jacobsen disse:

    Os Sindicatos têm que ceder. A realidade é outra.

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