Encerrando a quarta semana, na última sexta-feira (13), as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2018-2019 trataram da situação econômico-financeira da empresa e da cláusula referente ao plano de saúde dos empregados dos Correios.
Durante os debates, a área de contabilidade apresentou o atual cenário econômico-financeiro dos Correios. Apesar da melhora gradual dos seus resultados, de janeiro a maio deste ano a empresa registrou prejuízo contábil acumulado de R$ 126 milhões. Isso significa que as despesas ainda são maiores que as receitas geradas.
Em 2017, o prejuízo registrado nesse mesmo período foi de R$ 792 milhões. A melhora dos resultados em 2018 é fruto das ações contingenciais para reduzir gastos, da melhoria da qualidade operacional e do aumento de receitas (7,8%), proveniente, principalmente, no segmento de encomendas.
Plano de saúde – Para a cláusula 28, a proposta da empresa é manter as regras definidas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em março deste ano e vigentes até 1º agosto de 2019.
Os Correios incluíram, ainda, casos não previstos pela decisão judicial, como a realização obrigatória dos exames periódicos (sem ônus para os empregados), além de estender a cobertura do plano de saúde, nos moldes firmados pelo TST, aos empregados afastados por auxílio-doença.
A empresa também propôs a garantia do Postal Benefício Medicamento (PBM), nos termos do seu regulamento, sem a cobrança de mensalidade do participante desse benefício. Além disso, ex-empregados e aposentados a partir de 1/1/1986 que não tenham sido cadastrados no plano poderão efetuar a sua própria inscrição e a do respectivo cônjuge ou companheiro.
Reajuste salarial – A empresa irá apresentar a proposta de reajuste salarial na tarde desta terça-feira (17).
Confira a ata da reunião.