Paralisação parcial de empregados

Durante o mês de julho de 2020, os Correios se colocaram à disposição das representações dos empregados, no intuito de esclarecer qual é a realidade da empresa e assinar o Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021. Este objetivo foi perseguido em todo o período de negociação, acompanhado de um intenso trabalho de comunicação, detalhando toda a situação financeira e os desafios que temos pela frente perante um mercado cada vez mais competitivo.

Os Correios fizeram divulgações internas recorrentes e claras sobre a proposta, que sempre foi de manutenção dos direitos e adequação dos benefícios que extrapolavam a CLT e outras legislações, de modo a alinhar a empresa ao que é praticado no mercado. Todas essas informações foram replicadas também no Blog dos Correios, de modo que o empregado possa acessar a comunicação oficial de qualquer lugar. Mesmo assim, diversas comunicações inverídicas e descontextualizadas foram veiculadas, com o intuito de provocar confusão nos empregados acerca dos termos da proposta.

É sempre bom reforçar que os trabalhadores continuam tendo acesso a benefícios como o auxílio-creche, para dependentes com até 5 anos de idade. Os tíquetes refeição e alimentação também continuam sendo pagos, conforme previsto na legislação que rege o tema, sendo as quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada empregado: 22 tíquetes para quem trabalha de segunda a sexta-feira e 26 tíquetes para os empregados que trabalham inclusive aos sábados ou domingos.

Estão mantidos ainda – aos empregados das áreas de Distribuição/Coleta, Tratamento e Atendimento -, os respectivos adicionais, dentre outros direitos.

Vale ressaltar que, desde o início da pandemia, a empresa adotou medidas para proteger o efetivo, destacando-se o redirecionamento de empregados classificados como grupo de risco para o trabalho remoto – bem como aqueles que coabitam com pessoas nessas condições –, sem qualquer perda salarial.

Mesmo com todo esse trabalho de conscientização sobre a situação financeira e de proteção à saúde dos empregados, as representações deram início ao movimento paredista nesta segunda-feira, dia 17. Levantamento parcial, realizado na manhã de terça-feira, mostra que 83% do efetivo total dos Correios no Brasil está trabalhando regularmente, consciente do seu papel e dos riscos que a empresa corre com uma greve.

O movimento paredista agrava ainda mais a debilitada situação econômica dos Correios. Além do gasto emergencial realizado durante o período, clientes podem ser perdidos, desgastando a credibilidade desta instituição secular, essencial para a população, que vinha demonstrando todo o seu valor neste momento tão difícil para o Brasil e o mundo.

Diante deste cenário, a instituição confia no compromisso e responsabilidade de seus empregados com a sociedade e com o país, para trazer o mínimo de prejuízo possível para a população. O que está em jogo é a sobrevivência dos Correios e o nosso futuro profissional. Pense nisso!

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