Na última sexta-feira, dia 21, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, por unanimidade, pela manutenção de liminar impetrada pelos Correios. Desta forma, a Sentença Normativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) não tem mais vigência.
Tendo em vista que não houve acordo com as entidades representativas, mesmo os Correios tendo se colocado à disposição para negociar o ACT durante todo o mês de julho de 2020, e que foi decretada paralisação parcial, a empresa ajuizou nesta terça-feira (25) o Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Superior do Trabalho. Acompanhe todas as informações nos veículos de comunicação interna e no Blog dos Correios.
Os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios, como o auxílio-creche e os tíquetes refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador. A empresa aguarda o retorno dos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista o quanto antes, cientes de sua responsabilidade para com a população, já que agora toda a questão terá seu desfecho na justiça.
Mutirões de fim de semana
Os Correios realizaram, neste fim de semana, nos dias 22 e 23 de agosto, a entrega de mais de 1,2 milhão de cartas e encomendas em todo o país. A ação, que contou com o reforço de empregados da área administrativa e de veículos extras, entre outras iniciativas do plano de continuidade da empresa, também foi responsável pela triagem de 4,7 milhões de objetos postais. O ritmo das entregas prossegue durante a semana, de forma a manter a qualidade operacional e minimizar o impacto aos clientes.
Para o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, a ação demonstra a preocupação dos empregados com toda situação que vivemos no momento. Segundo o dirigente, este é um período de superação, onde é necessário unirmos forças para continuar ajudando a população, que tanto precisa de nós. A paralisação parcial traz prejuízos financeiros não só à nossa empresa, mas a inúmeros empreendedores brasileiros, além de afetar a imagem da instituição e de seus empregados perante a sociedade.