O Tribunal Superior do Trabalho (TST) adiou o julgamento do Dissídio Coletivo de Greve, que estava previsto para o último dia 20. O tribunal agendou para amanhã, dia 23, às 14h, uma nova reunião de conciliação entre os Correios e as representações sindicais – a ser mediada pelo Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, relator do processo nº TST-DCG-1001174-70.2021.5.00.0000.
Sobre o tema, é importante esclarecer:
– Demonstrando sua disposição para fechar o ACT 2021/2022, os Correios remeteram ao TST proposta, no dia 15, que previa a concessão de 100% do INPC acumulado até julho de 2021 (9,85%), a partir de agosto de 2021, com reajuste não apenas sobre os salários, mas também sobre as funções gratificadas. A empresa ofereceu a manutenção das 20 cláusulas sociais do acórdão anterior e a inclusão de cláusula referente à criação do banco de horas.
– O reajuste de 9,85% seria concedido integralmente a todos os empregados, a partir de agosto de 2021, sem escalonamento, e abrangeria o salário, os vales refeição, alimentação, cesta e todas as funções gratificadas, como, por exemplo, as de atividade especial (carteiro motorizado, operador de empilhadeira, supervisor operacional), e, ainda, valores como o de quebra de caixa.
– Até o fechamento desta nota, os Correios não foram notificados sobre os resultados das assembleias em relação à proposta apresentada, cujo prazo findou-se às 12h do dia 17 de setembro de 2021. No contexto de crise financeira pela qual as empresas passam no País, este seria um Acordo Coletivo de Trabalho diferenciado entre as categorias profissionais que atuam no Brasil.
Diante de todo o exposto, a empresa reafirma que mobilizou todos os esforços para oferecer o possível, privilegiando a isonomia e respeitando a importância de cada empregado na missão de fortalecimento progressivo dos Correios.