Plantão da Negociação

Caros empregados, 

A transparência nas informações sempre foi uma condição primordial da atual administração, na relação entre a empresa e as pessoas que a integram. Dito isto, este comunicado se destina a prestar informações no tocante às Relações do Trabalho, esclarecendo aspectos pontuais relativos ao tema e às ações em desenvolvimento. 

Conforme divulgado anteriormente, a proposta dos Correios para o ACT 2022/2023 previa a recomposição de 90% da inflação sobre salários, funções e benefícios. Essa proposta levava em consideração a situação atual dos Correios e seus negócios, um cenário diferente do vivido em 2021 e que requer cautela da direção e compreensão dos empregados, pois a sustentabilidade da empresa não pode ser comprometida, tampouco o trabalho realizado para recuperá-la e fortalecê-la. Além disto, guarda vínculo com a Lei das Eleições (9.504/97), que proíbe o reajuste dos salários de funcionários públicos acima da inflação do ano eleitoral, nos 180 dias que antecedem o 1º turno do pleito. 

Durante o mês de julho, os representantes da empresa e dos empregados realizaram 8 reuniões, nas quais ambos os lados puderam expor seus argumentos. No dia 26/07, as representações dos empregados formalizaram a rejeição da proposta, sendo encerrado o período de diálogo sem acordo entre as partes. Com o fim da vigência do Acórdão 2021/2022 do TST, em 31/07, a empresa, em consonância com a legislação trabalhista, manteve o pagamento dos benefícios previstos em lei ou portarias normativas e manuais internos. Todavia, os Correios reafirmam sua disposição de assinar um novo acordo nos termos da proposta apresentada. 

Sobre a PLR, cabe esclarecer que as propostas são elaboradas de acordo com as orientações da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), órgão do Ministério da Economia, que determina as diretrizes referentes ao pagamento desta bonificação de caráter remuneratório. Por força de lei (10.101/00), essas diretrizes devem ser observadas e seguidas durante todo o processo, desde a negociação até o pagamento. 

Nesse cenário, foi apresentada à Comissão Paritária a proposta dos Correios da PLR 2022, que será paga no ano de 2023, caso todas as condições sejam satisfeitas. A empresa aguarda a comunicação oficial das representações dos empregados sobre o resultado das assembleias. 

Por fim, referente à PLR 2021, importa ressaltar que o valor de R$ 62,7 milhões está provisionado no Balanço do respectivo ano, cujo resultado histórico espelha o papel valioso desempenhado por cada funcionário. Após aprovação interna, a proposta de PLR foi submetida à avaliação dos órgãos externos e encontra-se em fase avançada de análise, e, tão logo houver a deliberação, os empregados serão informados. 

Diretoria Executiva 

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Negociação entre empresa e federações termina sem acordo

As negociações do ACT 2022/2023, iniciadas no dia 5 de julho deste ano, resultaram na ausência de acordo entre a estatal e as representações dos empregados. Dessa forma, a partir de hoje, 1º de agosto, as cláusulas do Acórdão TST 2021/2022 perderão a sua validade. Assim, a Empresa só poderá manter o pagamento dos benefícios previstos em legislação e em portarias internas. 

Desde o início do mês, foram realizadas oito reuniões buscando a celebração do acordo. A última videoconferência do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023 foi realizada na sexta-feira (29), conforme o cronograma definido entre a empresa e os sindicatos. Na oportunidade, foram feitas considerações finais pelas partes, mas sem progresso. 

Conforme comunicado pelas representações dos empregados, a proposta da empresa foi rejeitada nas assembleias. Cabe ressaltar que, caso fosse aceita, a proposição da empresa reajustaria todas as verbas de natureza salarial (além dos vales alimentação, refeição e cesta). A proposta apresentada pela Empresa contemplaria a totalidade dos empregados, não alcançando os diretores e membros de órgãos colegiados que, desde 2016, seguem sem receber ajustes em seus vencimentos, ao contrário das notícias veiculadas ultimamente. 

Um ponto merece atenção: a legislação proíbe que servidores e empregados públicos possam receber reajuste salarial acima do índice da inflação registrada ao longo do ano eleitoral de 2022 ou ainda a readaptação de vantagens. A proibição é prevista na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997 – artigo 73, inciso VIII) e vale até a posse dos eleitos. 

Os Correios ressaltam que mobilizaram todos os esforços para celebrar o ACT 2022/2023, porém sem sucesso. Por essa razão, a empresa conta com a compreensão dos empregados, já que uma possível paralisação, neste momento, pode comprometer o bom andamento da empresa, prejudicando assim o processo de mantê-la financeiramente saudável e sustentável. 
Acompanhe todas as informações da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023 no App Sou Correios, no Blog da Negociação (https://blog.correios.com.br/acordocoletivo/) e também pelos canais de comunicação interna da empresa.

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5ª Reunião do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023

Prezados ecetistas,

Com o início das negociações visando ao Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023, cabe reafirmar o compromisso da Diretoria Executiva com a transparência: desde que assumimos a gestão da empresa, todas as nossas a ações e relações têm se pautado pela ética e integridade, sendo o nosso maior objetivo o fortalecimento dos Correios.

Nossos esforços enquanto gestores, somados aos de todos os empregados, têm levado a empresa a atingir bons resultados, especialmente no ano passado, quando auferimos o maior lucro dos últimos 22 anos. Com o feito alcançado, foi possível recompor não apenas os salários de todos os trabalhadores, mas também as funções, que seguiam inalteradas desde 2015.Em 2022, no entanto, o cenário financeiro dos Correios difere (e muito) do que vivemos em 2021. Conforme apresentado aos representantes dos empregados na última reunião, o faturamento da empresa está aquém do planejado, o que torna necessária a cautela ao discutirmos ao aumento das despesas.

É imprescindível, portanto, que todos compreendam as condições em que as negociações deste ano ocorrem. É preciso lembrar que, em 2022, há também as restrições impostas pela legislação eleitoral, que impede a readequação de vantagens para agentes públicos e limita o reajuste salarial ao índice inflacionário oficial. Por essa razão – e visando à rápida conclusão das negociações –, a empresa revisou sua oferta inicial e, agora, propõe um reajuste de 90% da inflação, a título de recomposição, sobre os salários, funções e vales alimentação e refeição. Trata-se de uma oferta responsável, que atende aos anseios dos empregados sem, no entanto, comprometer a saúde financeira dos Correios.

Considerando todos os fatores que influirão nas negociações do ACT 2022/2023, lembramos aos empregados que o processo de manter os Correios financeiramente sustentáveis é contínuo e requer de todos, além de compromisso, discernimento para que o trabalho que conjuntamente desempenhamos não seja em vão.

Diretoria Executiva dos Correios

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2ª Reunião do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023

Os Correios se reuniram, na última sexta-feira (8), com os representantes dos trabalhadores para as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2022/2023.

Entretanto, a empresa não conseguiu apresentar seu panorama econômico, sua proposta e nem os custos das pautas sindicais, conforme previsão do cronograma inicial, já que os representantes dos sindicatos não foram receptivos ao desenvolvimento do diálogo entre as partes, se retirando da reunião após terem exposto suas considerações.

As negociações serão retomadas nesta terça-feira (12).

Acompanhe todas as informações da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023 no App Sou Correios e também pelos canais de comunicação interna da empresa.

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Acordo Coletivo de Trabalho 2021/2022

Os Correios enviaram, nesta terça-feira, dia 28, nova proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2021/2022 ao Relator do dissídio no Tribunal Superior do Trabalho, Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, demonstrando, mais uma vez, o seu empenho para fechar o Acordo Coletivo de Trabalho, ACT. 

A nova proposta dos Correios contempla os seguintes pontos:

1)    Reajuste de 100% do INPC (9,85%) sobre o salário, sobre as funções gratificadas e sobre os vales (alimentação/refeição/cesta), retroativos a agosto de 2021 até julho de 2022 (data base);

2)    Reajuste complementar e temporário de mais 10% do INPC (0,985%) sobre os vales (alimentação/refeição/cesta), limitado ao período de janeiro de 2022 até julho de 2022, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST/ME;

3)    Inclusão de mais três cláusulas sociais, referentes à: Promoção da Equidade de Gênero, Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Processamento de Consignações em Folha de Pagamento;

4)    Possibilidade de banco de horas anual;

5)    Manutenção das demais cláusulas da sentença normativa anterior (2020/2021), que contempla outras 20 cláusulas sociais.

Agora, o Ministro apresentará a proposta às entidades representativas dos empregados. Os Correios esperam que a proposta seja levada para deliberação nas assembleias, de forma a garantir a participação de todos.

Diante do contexto econômico do País e da sua situação financeira, a empresa reafirma que tem mobilizado todos os esforços para oferecer o melhor ACT possível, privilegiando a isonomia e respeitando a importância de cada empregado na missão de fortalecimento progressivo dos Correios.

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Correios reapresenta proposta de ACT em audiência de conciliação

Ontem, dia 23, foi realizada nova audiência de conciliação entre os Correios e as entidades representativas dos empregados, mediada pelo Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Alexandre de Souza Agra Belmonte, relator do Dissídio no TST. O objetivo foi tentar, mais uma vez, chegar ao Acordo Coletivo de Trabalho 2021/2022, após todas as tentativas da empresa para esse fim.

Durante a reunião, o Ministro relembrou que os Correios já tinham feito proposta de acordo, que foi inclusive encaminhada para avaliação das entidades sindicais. Assim, a empresa, demonstrando mais uma vez seu empenho no processo negocial, reapresentou a proposta de concessão de 100% do INPC acumulado até julho de 2021 (9,85%), com reajuste sobre os salários, todas as funções gratificadas e sobre os valores faciais dos vales refeição/alimentação e cesta, sem escalonamento, com implementação a partir de agosto de 2021.

Desta forma, sinalizando novamente sua disposição para assinar o ACT, a empresa concordou em analisar, em conjunto com a SEST/Ministério da Economia, a possibilidade de emitir uma nova proposta, a ser encaminhada ao Ministro Relator.

O Ministro Alexandre de Souza Agra informou que conduzirá reuniões individuais com as partes, buscando o encaminhamento do processo.

Diante do contexto econômico do País e da sua situação financeira, a empresa reafirma que tem mobilizado todos os esforços para oferecer o melhor ACT possível, privilegiando a isonomia e respeitando a importância de cada empregado na missão de fortalecimento progressivo dos Correios.

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Nova audiência de conciliação é marcada pelo TST

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) adiou o julgamento do Dissídio Coletivo de Greve, que estava previsto para o último dia 20. O tribunal agendou para amanhã, dia 23, às 14h, uma nova reunião de conciliação entre os Correios e as representações sindicais – a ser mediada pelo Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, relator do processo nº TST-DCG-1001174-70.2021.5.00.0000.

Sobre o tema, é importante esclarecer:

– Demonstrando sua disposição para fechar o ACT 2021/2022, os Correios remeteram ao TST proposta, no dia 15, que previa a concessão de 100% do INPC acumulado até julho de 2021 (9,85%), a partir de agosto de 2021, com reajuste não apenas sobre os salários, mas também sobre as funções gratificadas. A empresa ofereceu a manutenção das 20 cláusulas sociais do acórdão anterior e a inclusão de cláusula referente à criação do banco de horas.

– O reajuste de 9,85% seria concedido integralmente a todos os empregados, a partir de agosto de 2021, sem escalonamento, e abrangeria o salário, os vales refeição, alimentação, cesta e todas as funções gratificadas, como, por exemplo, as de atividade especial (carteiro motorizado, operador de empilhadeira, supervisor operacional), e, ainda, valores como o de quebra de caixa.

– Até o fechamento desta nota, os Correios não foram notificados sobre os resultados das assembleias em relação à proposta apresentada, cujo prazo findou-se às 12h do dia 17 de setembro de 2021. No contexto de crise financeira pela qual as empresas passam no País, este seria um Acordo Coletivo de Trabalho diferenciado entre as categorias profissionais que atuam no Brasil.

Diante de todo o exposto, a empresa reafirma que mobilizou todos os esforços para oferecer o possível, privilegiando a isonomia e respeitando a importância de cada empregado na missão de fortalecimento progressivo dos Correios.

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Correios propõe reajuste sobre salários, funções e vales

Hoje, dia 15, os Correios remeteram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) uma proposta de acordo visando à rápida conclusão das negociações do ACT 2021/2022.

Nos termos apresentados ao TST, a empresa propõe a concessão de 100% do INPC acumulado até julho de 2021 (9,85%), a partir de 1° de agosto de 2021, com reajuste não apenas sobre os salários, mas também sobre as funções gratificadas e os valores faciais dos vales refeição, alimentação e cesta. O texto oferece, ainda, a manutenção das 20 cláusulas sociais do acórdão anterior e a inclusão de cláusula referente à criação do banco de horas.

De acordo com a proposta, que leva em conta, entre outros aspectos, a conjuntura econômica e o compromisso de reconhecer o enorme esforço para o engrandecimento da empresa, caso aceita e firmado eventual acordo, o reajuste de 9,85% será concedido integralmente a partir de 1º de agosto de 2021, sem escalonamento, e abrangerá o salário, os vales refeição, alimentação e cesta e todas as funções gratificadas – o que inclui funções de atividade especial como as de carteiro motorizado, operador de empilhadeira, supervisor operacional e, ainda, valores como o de quebra de caixa. No total, 43 mil empregados podem ser beneficiados de forma igualitária, sem qualquer distinção entre as áreas operacional e administrativa.

É importante ressaltar que o reajuste sobre as funções gratificadas é prerrogativa exclusiva da empresa, por estar ligada ao poder diretivo do empregador. Dessa forma, caso não haja acordo, entende-se que o eventual reajuste a ser determinado pelo TST no julgamento do dissídio, tal como ocorreu no julgamento passado, incidirá apenas sobre o salário, e não atingirá 100% do índice.

Ao custo aproximado de R$ 800 milhões ao ano, a proposta dos Correios recompõe o poder de compra de seus empregados, incluindo no acordo o inédito reajuste sobre as funções sem, no entanto, prejudicar a sua saúde financeira. Aceitos os termos, estaria assegurada a sustentabilidade da empresa, que necessita manter o atual ritmo de recuperação.

Vale acrescentar que, desde o início da pandemia, os Correios mantiveram sua atenção voltada à manutenção da saúde dos empregados, clientes e fornecedores. Entre os meses de março de 2020 e de junho de 2021, foram desembolsados R$ 2,195 bilhões com as despesas de pessoal do efetivo operacional enquadrado no grupo de risco. Ou seja, para manter essas pessoas em casa, com segurança, a empresa arcou com o pagamento integral de seus salários e benefícios.

A proposta da empresa é válida até as 12h da próxima sexta-feira, dia 17, data limite para a manifestação das entidades de representação dos empregados. O julgamento está agendado para o dia 20 de setembro de 2021.

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Negociação do ACT 2021/2022

Na audiência de conciliação desta segunda-feira, dia 13, os Correios apresentaram uma proposta de reajuste de 100% do INPC, o que equivale a 9,85% sobre os salários, as funções gratificadas e os valores faciais dos vales refeição/alimentação/cesta. A correção se daria de forma escalonada, conforme abaixo:

• 4,925% (50% dos 9,85%) a partir de 1º de agosto de 2021, sobre os valores base de 31 de julho de 2021;

• 2,4625% (25% dos 9,85%) a partir de 1º de outubro de 2021, sobre os valores base de 31 de julho de 2021;

• 2,4625% (25% dos 9,85%) a partir de 1º de dezembro de 2021, sobre os valores base de 31 de julho de 2021.

A oferta da empresa visava ao acolhimento do máximo de itens propostos pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Alexandre de Souza Agra Belmonte, acatando aqueles de cunho econômico, dentro das diretrizes da SEST.

Além da manutenção das 29 cláusulas constantes do acórdão anterior (das quais 20 são de cunho social), a proposta da empresa garantiria a recomposição do poder de compra de seus mais de 90 mil empregados e concederia um inédito incremento nos valores das funções de confiança e de atividade especial. Essa medida abrangeria mais de 43 mil empregados, sendo 37 mil da área operacional.

Em que pese o esforço dos Correios para apresentar uma proposta condizente com sua situação financeira, não houve acordo com as entidades representativas dos empregados.

Desta forma, o Dissídio Coletivo de Greve deverá ser julgado no dia 20 de setembro de 2021, às 13h30, com transmissão pelos canais oficiais do TST.

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Podcast da Negociação 03/2021 – 12/8/2021

Olá, este é o Podcast da Negociação, onde tratamos os temas mais importantes para os empregados dos Correios no período de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho.


As negociações coletivas de trabalho 2021/2022, iniciadas em 1º de julho de 2021, resultaram na ausência de acordo entre os Correios e as entidades sindicais. Assim, desde o dia 1º de agosto, as cláusulas do Acórdão TST 2020/2021 perderam sua validade. Mesmo não havendo Acordo Coletivo de Trabalho vigente, os Correios estão garantindo os benefícios aos empregados, de acordo com a legislação.

A proposta para o ACT 2021/2022 não contempla reajuste salarial, mas mantém todas as cláusulas do último Acórdão TST 2020/2021 e inclui, ainda, cláusula que versa sobre o Banco de Horas, mantendo desta maneira a coerência com a sua realidade financeira.

Assim como nas negociações coletivas do último ano, os Correios encontram-se inseridos em um contexto de forte crise econômica, intensificada pela pandemia da covid-19. A empresa precisou arcar com gastos emergenciais indispensáveis à segurança e à saúde dos empregados, clientes e fornecedores.

Paralelamente, os Correios vivem a realidade global dos setores em que atua: queda acentuada dos serviços de monopólio e aumento da parcela concorrencial do negócio. Ainda que tenha sido considerável, o aumento da demanda por entregas de encomendas não equalizou as perdas com serviços de correspondências.

Um outro ponto que merece atenção é a orientação de Governo: a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), vinculada ao Ministério da Economia, recomenda, há anos, que os Correios busquem o seu reequilíbrio financeiro.

Por essas razões, a empresa conta com a compreensão dos empregados, pois o momento é de incertezas e a prioridade deve ser a garantia dos postos de trabalho. O que está em jogo é a manutenção dos empregos de cerca de 90 mil pessoas.

As dificuldades enfrentadas até o momento têm sido superadas com os esforços de todos, por isso, a empresa convida os empregados a se envolverem no processo. Os Correios reforçam que permanecem à disposição para celebrar o Acordo Coletivo de Trabalho 2021/2022 e, assim, poder continuar trilhando o caminho de recuperação e sustentabilidade.

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