Distribuição alternada garante qualidade das entregas de correspondências

Kátia Salina

Um dos maiores desafios dos Correios hoje é garantir a universalização postal, entregando cada vez mais longe e para mais pessoas. De acordo com portaria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), os Correios devem assegurar a “existência e a disponibilidade de oferta dos serviços postais básicos em todo o território nacional, de forma permanente, com qualidade e a preços acessíveis”.

Com a diminuição das entregas de objetos postais simples (cartas e impressos sem registro, por exemplo) e aumento das encomendas, a empresa precisou rever seus processos e implantou a Distribuição Domiciliária Alternada (DDA) para correspondências. 

A nova modalidade traz vantagens para os Correios sem prejudicar o serviço que é oferecido à população. Respeitando-se os prazos de entrega, a distribuição de objetos simples é feita em dias alternados, ou seja, as entregas ocorrem em cada localidade dia sim, dia não. Com isso, a produtividade do carteiro aumenta, sem comprometer sua jornada de trabalho e os limites máximos de volume de carga definidos por acordo coletivo de trabalho.

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OUTUBRO ROSA
Empregada dos Correios cria perfil para compartilhar luta contra o câncer de mama

Fernanda Lobo

Foi durante um exame de rotina que a administradora Luciane Melo (41) empregada dos Correios há 16 anos, viu o seu “mundo desabar pela primeira vez”, como costuma dizer. Em maio de 2018, durante uma ecografia ela descobriu um pequeno nódulo na mama. Por indicação do seu ginecologista, procurou um mastologista para investigar o que poderia ser.

“Após me examinar, o médico disse que a possibilidade de ser algo maligno seria grande e que, mesmo não sendo, eu teria que passar por uma cirurgia. A partir desse momento eu já não escutei mais nada. O meu mundo caiu pela segunda vez”, relata. O resultado da biópsia indicou um nódulo maligno, de um pouco mais de um centímetro e potencial agressivo. “Desabei pela terceira vez”.

Mas com bom humor e vontade de inspirar outras pessoas, a administradora encontrou força para aceitar o diagnóstico e superar os momentos difíceis do tratamento. Em uma conta no Instagram (@vem_com_a_lu), criada inicialmente para falar de viagens, Luciane decidiu compartilhar, de forma leve e honesta, as dores e alegrias da sua experiência.

“Resolvi expor a minha história para tentar desmitificar o câncer. Ainda existe muito tabu sobre a doença” conta. Na rede social, o nódulo ganhou o apelido carinhoso de “Tamagoshi” e cada “menos uma” sessão de quimioterapia era comemorada. Com a repercussão dos vídeos e relatos, não demorou para aparecer convites para participar de palestras e eventos de conscientização sobre a doença.

“A maior lição que o câncer me trouxe é que a gente não controla nada nesse vida. O tratamento tem muitos altos e baixos e momentos que você acha que não vai suportar. Mas todos os dias aprendo algo novo, principalmente a ser mais tolerante. Me sinto renascida”, revela Luciane.

Hoje, um ano após a cirurgia para retirar um resquício do nódulo, a administradora comemora a sua recuperação em uma viagem pelo Chile. Na sua última foto do Instagram, pulando de braços abertos no Deserto do Atacama, Luciane manda um recado para o câncer: “Sinto muito querido, você não me pertence mais!”.

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Empregada dos Correios cria perfil para compartilhar luta contra o câncer de mama”

Troca de cartas auxilia na leitura e escrita de alunos em MT e PR

Mais de mil quilômetros separam 40 alunos do primeiro ano do ensino fundamental das cidades de Tesouro, em Mato Grosso, e Itambé, no Paraná. Distância vencida por meio da troca de correspondências entre as duas escolas públicas.

A tradicional carta tem sido a aliada das professoras das duas turmas – uma com 15 e outra com 25 estudantes – para trabalhar a leitura e a escrita. “Pensei em uma metodologia para desenvolver essas habilidades com maior facilidade e a ideia das cartas foi aprovada pelos alunos”, contou a professora Evânia Carmo Leão Heintze, da Escola Estadual Arnaldo Estevão de Figueiredo, de Tesouro (a 379 km de Cuiabá). Para colocar em prática o “Projeto Minha Cidade Meu Mundo”, ela contou com a participação da professora Margareth de Branco Costa, da Escola Municipal Domingos Laudenir Vitorino, de Itambé (a 441 km de Curitiba).

Segundo Margareth, como as crianças estão em fase de alfabetização, ela auxilia na redação das cartinhas, escrevendo no quadro o que os alunos demonstram interesse em perguntar a seus colegas de Mato Grosso. Eles também desenham o que mais gostam na sua cidade como forma de apresentação aos novos amigos.

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