Os Correios lançaram, nesta terça-feira (2), selo que celebra os 10 anos do Movimento Maio Amarelo.
Neste ano, o Movimento Maio Amarelo comemora 10 anos e, novamente, os Correios são apoiadores oficiais da campanha, que traz como mote “No trânsito, escolha a vida”. Para sensibilizar a sociedade sobre a urgência do tema, lançamos hoje (2), em Brasília (DF), o selo que celebra a década do movimento mundial.
Os Correios possuem a maior frota logística do Brasil: são mais de 23 mil veículos próprios circulando pelas nossas ruas, avenidas e estradas, todos os dias. Por isso, além de utilizar o alcance da filatelia para divulgar o Maio Amarelo, promoveremos ao longo deste mês atividades internas voltadas à sensibilização e conscientização dos motoristas, motociclistas e ciclistas da estatal. De maio até setembro, também será realizada uma campanha interna de prevenção a acidentes de trânsito.
Todos os empregados que têm como atividade conduzir os veículos dos Correios passam por treinamentos regulares de direção defensiva, legislação de trânsito e primeiros socorros. Além disso, incorporamos tecnologias de segurança nos veículos da empresa e temos a meta de renovar, de quatro em quatro anos, 100% da nossa frota.
A conscientização é a principal ferramenta para combater a violência no trânsito, já que a maioria absoluta dos acidentes está relacionada à imprudência, imperícia ou negligência. Ao mesmo tempo, a adoção de medidas simples, como o uso de cinto de segurança e a proibição do uso de celular ao volante, têm o potencial de salvar vidas.
Os Correios acreditam que contribuir para um trânsito mais pacífico é escolher a vida. E isso é dever de todos.
Lançamos hoje, em cerimônia na Câmara dos Deputados , o selo que celebra o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, comemorado neste 21 de março. Neste ano histórico para os Correios, a emissão filatélica reflete a essência da campanha “Correios 360: Brasil em todos os ângulos”.
Conectando todos os cantos do país, como única empresa pública presente em todos os municípios brasileiros, a diversidade e a pluralidade estão no DNA dos Correios. Por isso, ao lançar o selo do Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, os Correios se unem aos esforços do Governo Federal no combate à intolerância religiosa e ao racismo estrutural no Brasil.
O respeito às pessoas, um dos valores institucionais dos Correios, abrange o direito de todos serem e expressar o que se é, livremente, de todos os ângulos e em qualquer perspectiva. E nada mais simbólico do que a filatelia e o selo, meio tão antigo quanta a história da humanidade, para lembrar que, para além das singularidades, temos todos raízes em comum.
Sobre o selo – A arte, criada pelo designer Gabriel Gabiru traz a representação do mar, que para muitas tradições africanas, divide o plano espiritual do plano carnal. Na imagem, a espiral sai do continente africano, passa pelo Brasil e retorna para a África, em um movimento de vai e vem. A emissão estará disponível, sob encomenda, a partir do mês de abril na loja virtualdos Correios e nas principais agências do país.
Dentre os motivos de orgulho nacional do Brasil, sem dúvidas, o selo postal, celebrado no próximo 1º de agosto, é um deles. Não apenas por sermos o segundo país a emitir um selo postal, o “Olho-de-Boi”, em 1843, mas, também, por produzirmos, desde aquela época, algumas das peças postais mais belas do mundo, reconhecidas em diversas premiações.
O que pouca gente sabe é que, antes de um selo chegar até as agências dos Correios e sair estampando cartas ou ser admirado pelos apaixonados pelo mundo filatélico, muita coisa acontece durante os meses anteriores: pesquisas, reuniões, desenvolvimento de briefing, projeto, produção, testes e edição final.
Emissões consideradas “rápidas” demandam em torno de três meses entre pesquisa e edição, enquanto outras podem levar até 12 meses para serem concluídas. Algumas levam um tempo maior na definição do parceiro; outras, na escolha da representação do motivo ou do estilo da arte, por exemplo. Confira abaixo mais detalhes desse processo:
Pesquisas e parcerias
Quando o tema de um selo é definido, seja porque foi aprovado pela Comissão Filatélica Nacional (CFN) ou faz parte de outras emissões previstas pelos Correios, a equipe da área de Filatelia entra em campo para que a ideia seja traduzida em uma imagem.
Dependendo do assunto, o universo que o tema do selo abrange é muito amplo e requer vários debates e ajuda de especialistas. “Por isso, buscar parceiros que nos ajudem a aprofundar o assunto é o primeiro passo”, complementa Mayra Guapindaia, historiadora dos Correios que trabalha na área da Filatelia. Em alguns casos, quando os familiares são os detentores dos direitos autorais da obra do homenageado, essa identificação é mais fácil.
Selo em homenagem aos 100 anos do nascimento de Clarice Lispector.
Foi esse o caso das emissões em homenagem ao centenário de nascimento da escritora Clarice Lispector, lançada em setembro do ano passado, e “Auto da Compadecida”, em junho deste ano. Em ambas, as famílias prontamente se dispuseram a ajudar, não apenas na liberação do uso de imagens, como também na elaboração dos textos dos editais e das artes que estamparam os selos.
No selo de Clarice, o processo foi ainda mais peculiar porque o filho da escritora, Paulo Valente, trouxe a informação de que Mariana, neta da acadêmica, é ilustradora e poderia fazer a arte, sem custo para os Correios. “Fiquei imensamente feliz com a oportunidade para ilustrar minha avó. Construí o seu rosto e o fundo do selo a partir de envelopes e retalhos de cartas que eram dela, como forma de demonstrar a sua paixão por correspondências”, conta Mariana.
Emissão “Auto da Compadecida”.
Na peça em homenagem à obra de Ariano Suassuna, o trabalho de pesquisa da Filatelia foi fundamental. “Encontramos uma bela capa de edição do Auto da Compadecida, com a imagem de Nossa Senhora feita por Zélia, esposa de Ariano. Então, nada mais justo do que ter a arte do selo feita pela musa inspiradora do autor da obra”, lembra Rosângela.
Os elementos da estética armorial, criada por Ariano, que ilustram o selo foram feitos pelo artista plástico Dantas Suassuna, filho do escritor, e pelo comunicador visual Ricardo Gouveia, amigo de longa data da família.
Técnicas de ilustração
Na hora de definir a técnica a ser empregada na arte de um selo, o olho clínico de quem entende do assunto faz a diferença. A designer Jamile Sallum explica como tem sido o seu atual processo criativo para ilustrar a série “Insetos Benéficos”, emissão especial do Mercosul, com lançamento previsto para outubro deste ano. A temática macro do selo é um tema amplo, que demandou um processo criativo mais aprofundado. “Borboletas, por exemplo, são bonitas por si só. Uma bela fotografia pode expressar a beleza de uma espécie, sem que precise acrescentar nada mais”. Porém, em outros temas, recursos como técnicas vetoriais, ilustrações por computador, podem ser necessários.
Sempre que possível, a equipe de Filatelia também conta com artistas que emprestam seu talento para a elaboração das artes dos selos. “Pode ser uma aquarela, um trabalho de colagem, grafite, vai depender muito do motivo”, explica Jamile. Para isso, a a área possui um cadastro atualizado de artistas que são convidados para as edições.
Fonte de conhecimento
Emissão “Presença Holandesa no Brasil” .
Basta uma leitura mais atenta dos editais de lançamento dos selos para se ter ideia da dimensão da riqueza de conhecimento que cada emissão representa. Não por acaso, é comum encontrá-los em teses de mestrado e doutorado. “Saber que um edital de uma emissão pode se tornar referência iconográfica aumenta ainda mais nossa responsabilidade”, salienta a designer Jamile. É o caso da emissão “Presença Holandesa no Brasil”, citada na tese do mestrado de Eliane Martins Donda, em 2010.
Para a analista Christina Dutra, que compõe a equipe da Filatelia, lidar com universos de temas tão diversos, como fauna, literatura, música, instituições e países, tem sido uma experiência transformadora. “Somos imersos no ambiente de cada emissão de forma tão profunda que passamos a ter interesse por aqueles temas pelo resto da vida”, explica a publicitária que descobriu na área da filatelia um mundo novo.
Neste 1o de agosto, celebramos o “Dia Nacional do Selo”. Confira abaixo o vídeo especialmente produzido para a data e saiba muito mais sobre o universo da Filatelia, acessando o blog: https://blog.correios.com.br/filatelia/