Neste dia 5 de maio é celebrado o Dia Nacional das Comunicações, data escolhida em homenagem ao nascimento de Marechal Rondon, um dos principais responsáveis pela difusão dos sistemas de comunicação no Brasil, com a criação das linhas telegráficas. Inerente à natureza humana, a comunicação também está no DNA dos Correios, assim como na trajetória de Rondon.
É justamente para garantir que o direito à comunicação e ao sigilo da correspondência não fique sujeito a interesses de mercado que a Constituição Federal estabelece que compete à União manter o serviço postal no Brasil, atividade exercida por meio dos Correios.
Atualmente, os serviços postais em todo o mundo possuem uma logística avançada para o envio de correspondências e encomendas, mas nem sempre foi assim. Na idade média, por exemplo, recados importantes eram enviados por mensageiros e até por aves, como os fascinantes pombos-correio. No Brasil, a carta de Pero Vaz de Caminha relatando ao rei de Portugal a descoberta de novas terras, em 1500, é considerada um dos primeiros registros postais do país.
Três séculos depois, a invenção do telégrafo permitiu a transmissão instantânea de dados por meio de sinais elétricos. O primeiro uso da tecnologia no Brasil aconteceu em 1852, no Rio de Janeiro. A mensagem transmitida entre o quartel do Exército e o palácio imperial teria sido um verso do poeta Gonçalves Dias: “minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá”.
A homenagem do Dia Nacional das Comunicações ao Marechal Rondon, comemorado hoje (5), deve-se ao seu trabalho de difundir as linhas telegráficas no país, integrando a região sudeste ao centro-oeste e ao norte. Entre 1890 e 1916, Rondon percorreu mais de 100 mil km para conectar, pelo fio do telégrafo, as cidades do Rio de Janeiro, de São Paulo e o Triângulo Mineiro aos lugares mais distantes do país, como as regiões da Amazônia e do Mato Grosso.
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Comunicação é a essência dos Correios em 360 anos de história”