TECNOLOGIA
Correios investe R$ 720 milhões em triagem automatizada

Halinna Dantas
Alex Ventura
Paula Covolo

Os Correios investiram nos últimos cinco anos cerca de R$ 720 milhões na renovação e ampliação dos centros automatizados de triagem de cartas e encomendas. Até o momento, foram adquiridas 21 máquinas de triagem automatizada de cartas e concluídas a atualização tecnológica de outras 27. Para a triagem de encomendas, foi concluída a atualização tecnológica de 9 máquinas. Devido à necessidade de ampliação do parque automatizado de encomendas para atender o crescimento da demanda, especialmente do e-commerce, também foram adquiridos 10 novos equipamentos.

A tecnologia trouxe resultados que se refletem diretamente nos índices de eficiência dos Correios. O processo de automação permite que a carga chegue às unidades já triadas para os distritos dos carteiros, eliminando ou reduzindo a necessidade de manipulação da carga. Assim, a melhoria do processo da triagem por meio da automação contribui para a manutenção dos padrões de qualidade dos serviços da estatal.

Ao todos, os Correios contam com 52 máquinas de triagem de cartas e 24 de encomendas.

Os centros automatizados de triagem dos Correios estão localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Cantarina e Rio Grande do Sul, mas os benefícios também chegam às demais localidades do país. Essas unidades atuam como centralizadoras, efetuando o tratamento da carga postal destinada a outros Estados, com ganhos logísticos na operacionalização do processo.

Atualmente, a empresa conta com 52 máquinas de triagem de cartas e 24 de encomendas. As máquinas de triagem automatizada de cartas têm capacidade de processamento de até 40 mil objetos por hora em até 300 direções. Já as  máquinas de triagem de encomendas possuem capacidade de processar até 12 mil objetos por hora atendendo até 200 destinos simultâneos.

Centro de triagem de cartas e encomendas de Cajamar (SP). Foto: Divulgação/Correios
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Postcrossing: o mundo conectado por cartões-postais

Conectar pessoas no mundo inteiro por meio de cartões postais. Esse é o objetivo do projeto Postcrossing, uma rede social diferente que, em vez da interação virtual, faz milhares de pessoas no mundo inteiro se comunicarem por meio dos Correios. Atualmente há quase 780 mil membros, sendo pouco mais de 9 mil do Brasil. Em 14 anos de projeto, já foram enviados mais de 53 milhões de postais.

Tudo começou em 2005, no apartamento de um estudante universitário de Portugal. Paulo Magalhães queria se comunicar com outras pessoas do seu e de outros países, mas queria sentir essa comunicação nas mãos. E, como sempre gostou de cartões postais, teve a ideia de criar um site em que outras pessoas com o mesmo interesse pudessem trocar cartões postais. Daí surgiu o nome “postcrossing“.

O que Paulo não esperava era que o projeto crescesse tanto. Hoje são quase 780 mil usuários inscritos de 209 países diferentes. Em 2008, a plataforma atingiu 1 milhão de cartões postais trocados. Hoje já são mais de 51 milhões de envios, número que cresce a cada minuto. Nos horários de maior movimento, são mais de mil cartões registrados a cada hora.

“Começou com uma brincadeira”

 A estudante de Administração, Sâmia Jucá mora em São Luís-MA e estava pronta para uma viagem ao Peru. Ao convidar um amigo para ir também, este negou o convite por não ter gostado do destino. “Ele então falou ironicamente ‘vai e me manda um cartão postal de lá!’. Aquilo ficou na minha cabeça”, relembra Sâmia.

Escrever cartões postais não fazia parte dos hábitos de Sâmia, que teve que pesquisar na internet como fazer. Foi então que nos resultados de sua busca apareceu o Postcrossing. “Achei o máximo! A ideia de enviar um cartão para um desconhecido e receber de outro desconhecido, de fazer amizades com pessoas de diferentes culturas. Achei incrível e me inscrevi”, explica.

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Rede postal aérea dos Correios completa 45 anos

Sandra Santos

Todos os dias, às 21h, no maior aeroporto do Brasil, caminhões dos Correios começam a formar fila para o desembarque de encomendas no terminal de carga aéreo (Teca) de Guarulhos (SP). Para vencer as distâncias continentais do Brasil, é pelo ar que seguem os objetos enviados por Sedex, que precisam chegar ao destino o quanto antes.  

Graças aos aviões da rede postal noturna (RPN) dos Correios, que completou 45 anos neste mês, os jornais de circulação nacional, impressos em São Paulo, podem ser entregues do outro lado do Brasil em poucas horas, por exemplo.

Por noite, 300 empregados em vários aeroportos do Brasil cuidam do encaminhamento e tratamento de mais 300 toneladas de objetos postais transportados pela RPN. Pelo Teca Guarulhos, passa mais da metade desse volume de carga.

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