DIA NACIONAL DO SURDO
Correios emprega 142 pessoas com deficiência auditiva

Kárita Sena

A perda auditiva severa não impediu Regina Pacheco de trabalhar como carteira motorizada.

Quem vê Regina Pacheco, 51, entregando objetos nas ruas do Aero Rancho, na periferia de Campo Grande (MS), não imagina que ela integra mais do que as gigantes estatísticas dos Correios. Além dos mais 900 objetos que ela faz chegar no destino todos os dias, rodando de moto, Regina faz parte de outro importante dado: os mais de 2 milhões de pessoas que convivem com uma deficiência auditiva (DA) severa no Brasil., segundo o IBGE.

Para além dos números, Regina é uma carteira motorizada que venceu obstáculos maiores que qualquer ladeira ou buraco. Há 20 anos, ela recebeu o diagnóstico de perda auditiva leve, que foi se agravando com o tempo até alcançar o grau severo/profundo. Atualmente, ela usa aparelhos auditivos nos dois ouvidos e utiliza a fala normalmente para se comunicar.

“Antes eu achava que todo mundo ouvia como eu. Fui descobrir a perda auditiva em um exame periódico depois de entrar nos Correios”, conta. Há 23 anos na empresa, ela diz que foi se adaptando com o tempo e desenvolveu melhor outros sentidos, inclusive quando foi aprovada para fazer entregas com moto nos Correios.

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Correios emprega 142 pessoas com deficiência auditiva”

Logística fluvial garante serviços postais na região norte

Paula Ramos


Presente em todos os 5.570 municípios do Brasil, os Correios conhecem bem as dimensões continentais e a diversidade do país. Para entregar cerca de meio bilhão de objetos postais por mês em todo o território nacional, a empresa precisa driblar diferenças geográficas, econômicas e sociais.

Na região norte, a maior do país em área territorial, possui também a maior bacia hidrográfica do mundo: a amazônica. São mais de 16 mil quilômetros de malha hidroviária, o que faz dos rios da região a principal via de transporte de passageiros e cargas.

Embarcações repletas de alimentos, eletrodomésticos, materiais de construção, medicamentos e muitos outros objetos, além de passageiros, compõem a paisagem da região. Dono de uma pequena loja de informática na ilha do Marajó, a 228 quilômetros de Belém, Izanias de Sousa Ferreira é um dos microempreendedores que utilizam os serviços dos Correios para manter o seu negócio.

O empresário Izanias de Sousa prefere receber seus pedidos na agência dos Correios. Foto: Divulgação/Correios

“Desde um capacitor até um ventilador a gente pede pelos Correios, porque o frete é mais rápido e barato que na transportadora. Nos Correios demora em média 10 dias para chegar, enquanto na transportadora o mínimo são 21 dias”, relata Izanias.

Com a missão de conectar pessoas, instituições e negócios, clientes como Izanias movem a maior empresa pública do Brasil a oferecer soluções acessíveis e confiáveis. “Os Correios são fundamentais para o funcionamento da cidade: desde enviar um documento via carta registrada até um Sedex”, reconhece o empresário.

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DE BRASIL A GENTE ENTENDE
Onde só os Correios chegam: extremo oeste do Acre

Rio Branco (AC) – Presentes em todos os 5.570 municípios do Brasil, os Correios são os únicos representantes da União em 60% deles. A missão da empresa não é só entregar correspondências e encomendas, mas integrar esses lugares ao resto do país. Também é garantir que todos os brasileiros, independentemente da localização, tenham cidadania e acesso a serviços públicos.

Por suas peculiaridades geográficas, as regiões Norte e Nordeste fogem do padrão logístico que praticamos nas demais regiões do país. Para acessar o ecossistema amazônico é necessário quase uma operação de guerra.

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Localizado no extremo oeste do Brasil, o estado do Acre tem a terceira menor população do país. Dos 22 municípios, quatro deles só têm acesso por via fluvial, durante o período de cheia dos rios, ou aérea – através do fretamento de aviões de pequeno porte. Além do serviço postal, os Correios também são o único instrumento público que leva serviços bancários à região.

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Onde só os Correios chegam: extremo oeste do Acre”