Tempos de crise geram incertezas, mas também trazem a
oportunidade de refletir, rever prioridades, abrir novos caminhos e se adaptar
às mudanças. O que é essencial para você? Para nós, é estar presente quando
você mais precisa. Por isso, seguimos mobilizando nossa força de trabalho para
ajudar o país a vencer essa pandemia, aproximando você do que é mais importante
neste momento.
Para que os nossos clientes não precisem se deslocar até uma agência para realizar suas postagens, passamos a oferecer a coleta de encomendas. O serviço está disponível para clientes com contrato e pode ser solicitado no site dos Correios.
Também já estamos normalizando, de acordo com a viabilidade operacional, alguns dos nossos serviços. Reduzimos, por exemplo, o prazo de tolerância para entrega do Sedex, que passou de três para um dia, em 2.563 corredores de negócios no país.
Entre os valores dos Correios estão a “responsabilidade” e o “compromisso com a sociedade”, que hoje mais do que nunca precisa de nós. Os serviços postais são ainda mais essenciais em momentos de crise como este. Únicos operadores logísticos presentes em todos os municípios brasileiros, somos os maiores parceiros do e-commerce – segmento crucial para atender a população que está em isolamento pelo surto da COVID-19.
Também estamos atuando como apoio logístico da Rede Vírus, comitê do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) responsável pela coleta de material viral (novo coronavirus e influenza). Os insumos serão utilizados em estudos sobre o contágio, proliferação dos vírus e vacina para as doenças.
Temos experiência no enfrentamento de situações desafiadoras. Para que as encomendas e correspondências continuem chegando na sua casa, adaptamos as nossas operações para manter clientes e empregados seguros em meio a pandemia. Todos os objetos passaram a ser entregues sem a coleta de assinatura do destinatário para evitar o contato físico e o risco de contaminação.
Nas agências, adotamos procedimentos de limpeza
e cuidados extras de higiene, distanciamento entre cliente e atendentes,
desativação de totens de senhas, não compartilhamento de objetos, dentre outras
medidas preventivas. Também adotamos o trabalho remoto para pessoas enquadradas
nos condições de vulnerabilidade previstas pelo Ministério da Saúde.
Todas as medidas estão alinhadas às recomendações do Governo Federal e do setor postal mundial. Diariamente, avaliamos a necessidade de novas ações, com o suporte de um comitê especial criado para monitorar a evolução da pandemia. As equipes de saúde dos Correios desenvolveram um protocolo de ações preventivas e acompanham o quadro clínico dos empregados em todos os casos.
Na nossa central de informações sobre a pandemia, no site dos Correios, estão disponíveis todas as notícias e os boletins diários das nossas operações. Vale lembrar que continuamos presentes nos nossos canais de atendimento online (chat), nas redes sociais e no 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 725 7282 (demais localidades).
Hoje, 20 de março, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) chega aos 51 anos de existência e prestação de serviços que aproximam pessoas, instituições e negócios por todo o Brasil. São mais de 5500 municípios atendidos – isso quer dizer que, seja qual for o lugar do país, os Correios estão presentes com soluções que vão desde o envio e o recebimento de cartas e encomendas à logística integrada. Isso sem falar no Balcão do Cidadão, iniciativa que permite à empresa cumprir seu papel social e garantir o acesso à cidadania, por meio da disponibilização de diversos serviços do governo em um único lugar.
Há uma história contada pelas estradas do nosso país, por meio
de cada campainha tocada, barco atracado, passo apressado, sorriso entregue e
recebido pelos mensageiros que percorrem as cidades deste imenso Brasil. Há,
também, um futuro de reinvenção, trabalho e evolução para continuar a servir
com qualidade o povo brasileiro.
Para o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, temos hoje,
diante de nós, o novo cenário da 4ª Revolução Industrial. E, com ele, um
universo de oportunidades. “Os Correios devem acompanhar as evoluções
tecnológicas e sociais, para continuar a conectar pessoas, instituições e
negócios em todo o mundo. Nosso dever permanece o mesmo: entregar soluções que
aproximam. E, para cumpri-lo, devemos perpetuar nossa tradição de compromisso
com o resultado e orientação ao futuro, permanecendo à altura do desafio de
oferecer aos nossos clientes aquilo que eles precisam para atingirem os seus
objetivos”, ressalta.
Nasce uma empresa – Por meio do
Decreto-Lei nº 509/1969, os Correios deixam de ser um departamento para se
tornar uma empresa, com o desafio de desenvolver uma política pública de
democratização da comunicação. Ao longo de sua história, a estatal sempre buscou
aprender e acompanhar as revoluções do mundo moderno. Criou produtos, lançou
serviços, atuou em parceria com entidades públicas e privadas, sempre apostando
na melhoria do atendimento ao cidadão. Hoje, a empresa é a única presente em
todo o país. Sua capilaridade, presença nacional e principalmente, seus
empregados, fazem dos Correios uma marca forte e digna do respeito de todos os
brasileiros.
Com uma frota que roda mais de 169 milhões de quilômetros por ano – o que representa 4.225 voltas completas na Terra –, os Correios iniciam 2020 com mais de 7 mil veículos novos entregues em todo o Brasil. No total, foram investidos cerca de R$ 197 milhões na aquisição de 5.328 motocicletas, 2.157 furgões de 600Kg e 73 furgões (com capacidade de 1.500 Kg), entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019.
A aquisição dos novos veículos foi intensificada nos últimos meses de 2019 para atender ao aumento da demanda gerado pela Black Friday e pelas festas de fim de ano. Além de melhorar as condições de trabalho dos carteiros, o investimento representa ganho de produtividade, qualidade das entregas, redução do custo de manutenção e aumento da disponibilidade da frota.
“Renovar a frota, além de mais segurança ao condutor, significa reduzir custos com manutenção e combustível e aumentar a disponibilidade do veículo, garantindo a qualidade operacional dos Correios”, destaca o diretor de Operações dos Correios, Carlos Henrique de Luca.
Em 2020, a previsão é investir mais R$ 140 milhões na compra de mais 1.068 furgões de 600 kg e renovar 100% da frota de motocicletas, com a aquisição de 5.345 novos veículos desse segmento.
Envio dos kits de autotestagem pelos Correios garante privacidade. Foto: Divulgação/Correios
O Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e não sabem. Para viabilizar o diagnóstico, em 2019 o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a oferecer kits de autoteste de HIV. Graças aos Correios, em alguns locais já é possível fazer a autotestagem na privacidade de casa, de forma gratuita.
O projeto “A hora é agora”, parceria entre Prefeitura de Curitiba, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centers for Disease Control and Prevention (agência de saúde americana), desenvolveu uma plataforma virtual (www.ahoraeagora.org) onde é possível solicitar o envio do autoteste por meio dos Correios na capital do Paraná. Dois tipos de kits de autotestagem estão disponíveis: o que utiliza fluido oral e o que retira uma pequena amostra de sangue do dedo por punção digital.
Segundo a coordenadora do Programa Municipal de DST e Aids de Curitiba, Liza Bueno Rosso, o envio dos kits pelos Correios possibilita atingir um público maior. “As pessoas ficam mais à vontade recebendo e fazendo o teste em casa, com privacidade”, disse. O autoteste é recebido por correspondência, em embalagem sigilosa.
Neste 25 de janeiro, os Correios celebram os 357 anos da institucionalização dos serviços postais regulares no país e a criação do cargo de Correio-Mor das Cartas do Mar. O marco escolhido também homenageia os profissionais que, até hoje, percorrem avenidas, ruas e vielas para entregar aos brasileiros cerca de 20 milhões de objetos, todos os dias.
A entrega domiciliar de
correspondências teve início em 1835, mas só no Decreto 255, de 29 de
novembro de 1842, que a palavra carteiro foi usada oficialmente
pela primeira vez. O documento também previa a perda da comodidade de receber
as correspondências em casa, para aqueles que maltratassem o profissional.
É fácil constatar
que, ao longo do tempo, os carteiros ganharam não apenas o
respeito, mas a confiança e o carinho do povo. Não é à toa. Carregando incontáveis histórias
em suas bolsas, durantes suas andanças eles acompanharam o desenvolvimento
das cidades, o crescimento dos bairros, famílias se transformarem,
negócios surgirem… A vida se desenrolar, em meio a tantos passos da
jornada.
Atualmente, mais de 55 mil carteiros percorrem, por dia, cerca de 435 mil quilômetros, seja a pé, de carro, moto ou bicicleta. Para se ter uma ideia, isso corresponde a percorrer 98 vezes os pontos extremos do Norte ao Sul do Brasil, do Monte Caburaí, em Roraima, ao Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, ou 100 vezes os extremos de Leste a Oeste , entre o Ponta do Seixas, na Paraíba, e a Serra Contamana, no Acre.
Uma rotina desafiadora, cumprida com orgulho e dedicação. Faça chuva ou sol escaldante, seja com latidos ou lambidas carinhosas dos cachorros, lá estão eles, vestidos de azul e amarelo, movidos pela missão de aproximar pessoas, negócios, governos, entregando sempre as melhores soluções.
Carteiro em verso e prosa
Profissional foi retratado na TV, pintura e cinema
Querido e admirado em todo o mundo, o carteiro tem sido fonte de inspiração para muitos artistas. Ao longo dos anos, estes profissionais foram retratados na música, no cinema, na pintura e na literatura.
A chegada de uma correspondência muito aguardada também inspirou a dupla sertaneja Tião Carreiro e Pardinho a escrever a canção “Carteiro”, em 1961: “eu estava no portão quando o carteiro passou. Tirou da correspondência uma carta e me entregou”.
Isaurinha Garcia
“Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou com uma carta na mão.” A música “Mensagem”, composta nos anos 1940 e sucesso na voz de Isaurinha Garcia, é apenas uma das que trazem o profissional em seus versos.
Uma das mais conhecidas composições que retratam o profissional é “Please Mr. Postman” (Por favor senhor carteiro), imortalizada em gravações dos Beatles (1963) e dos Carpenters (1974). Nos versos, um pedido: “por favor, senhor carteiro. Olhe e veja se há uma carta em sua bolsa para mim”.
Beatles e Carpenters imortalizaram o carteiro com o sucesso “Please Mr. Postman”
O filme italiano “Il Postino” (O carteiro e o poeta), de 1994 retrata a amizade entre o poeta chileno Pablo Neruda e um carteiro. Mario, que quer aprender a fazer poesia, fica encarregado de levar a correspondência a Neruda, em exílio na Itália.
Filme mostra amizade entre Pablo Neruda e carteiro italiano
Carteiro Cheval em frente a seu palácio
O cinema também conta, na película “L’Incroyable histoire du facteur Cheval” (A incrível história do carteiro Cheval), de 2018, como Joseph Ferdinand Cheval constrói um palácio em homenagem à filha Alice. Na história verídica, que se passa no final do século 19, o carteiro francês começa a recolher pedras durante sua caminhada no trabalho e passa as noites construindo o edifício, que fica pronto em 33 anos. O lugar tornou-se famoso ao despertar a atenção de escritores como André Breton e Anaïs Nin e de pintores como Pablo Picasso. O “Palais Idéal” é hoje patrimônio cultural da França.
Jaiminho e Chaves
Nas telinhas, o carteiro Jaiminho, do seriado Chaves, também ganhou a simpatia do público no mundo inteiro e foi até homenageado com uma estátua na cidade mexicana de Tangamandapio.
A figura carismática do profissional também foi a personagem principal de uma série de animação da televisão britânica, “Postman Pat” (Carteiro Paulo), de 1981 a 2004. Voltado ao público infantil, o programa mostra as aventuras do carteiro Pat Clifton que entrega correspondências junto com o gato Jess no vilarejo fictício de Greendale. A história também chegou às telonas, transformada em filme em 2014.
Foram as andanças pela cidade de Franca, interior de São Paulo, mais especificamente pelo bairro Jardim Paulista, que despertaram no carteiro Luís Fernando de Sousa um olhar diferente em relação à comunidade na qual trabalha. Há 22 anos no ofício, a pé ou de bicicleta, ele pôde observar a carência de diversas famílias, que não tinham o mínimo básico, como alimentos. A partir daí, Luís deu início a um trabalho social que se transformou em uma de suas paixões.
A formação em Educação Física, somada ao trabalho como carteiro – que o fez conhecer de perto a realidade das pessoas –, deu início ao projeto social “Meninos do Bem”. A iniciativa oferece aulas gratuitas de futebol a crianças e distribui cestas básicas arrecadadas voluntariamente. “As aulas são ministradas por mim. Também faço um acompanhamento dos boletins escolares e ensino os princípios básicos do futebol, exercícios físicos, além de incentivá-los a ter disciplina, dentro e fora do campo”, explica Luís Fernando.
Carteiro Luís Fernando e as crianças do projeto social “Meninos do Bem”, criado por ele. Foto: Arquivo pessoal
Mas o
carteiro vai ainda mais longe nessa entrega, sendo responsável por recolher,
entre os colegas de trabalho do CDD Franca, alimentos que irão compor as cestas
básicas distribuídas para as famílias carentes do projeto, ou para aquelas
indicadas pelos demais carteiros. “Entregar essas cestas para mães e pais de
família, vê-los com os olhos cheios de lágrimas de emoção, é algo que me deixa
com o coração partido por estarem passando necessidade. Mas, ao mesmo tempo,
tenho a sensação de dever cumprido”, afirma.
Acompanhar
o progresso dos meninos que saíram do projeto e, agora, estão no mercado de
trabalho é outra satisfação do carteiro. “Fico muito feliz e realizado.
Enquanto Deus me der saúde, farei esse trabalho com amor”, destaca.
Se essa rua fosse minha
Carteiro Alexsander dos Santos contribuiu para a aprovação de um projeto de lei que nomeou ruas do município Vila Valério (ES). Foto: Divulgação/Correios
Já no
Espírito Santo, o carteiro Alexsander dos Santos é mais um dos profissionais
dos Correios que fazem a diferença pelas ruas por onde passam. Na empresa há 16
anos, desde 2005 ele atua em Vila Valério, a 240 km da capital Vitória. Com
cerca de 14 mil habitantes, o município, fundado em 1994, foi sendo numerado
aos poucos, mas ainda eram raras as placas de identificação das ruas.
No dia
a dia de trabalho como carteiro, Alex, como é chamado, foi conhecendo as
pessoas, as autoridades e ganhando a confiança do poder público. Assim, há
cerca de quatro anos ele recebeu um convite da Câmara Municipal: ajudar no
projeto para demarcação das ruas de Vila Valério.
Conhecido como “mochileiro pela Educação”, o carteiro Tiago da Silva distribui voluntariamente livros para alunos do interior de Alagoas. Foto: Arquivo pessoal
“A educação salvou minha vida”. A frase forte e cheia de sentimentos é o grande lema de vida do carteiro Tiago da Silva, 30. Natural da cidade de Junqueiro, em Alagoas, o carteiro da AC São Miguel dos Campos vivencia uma jornada voluntária para celebrar, estimular e defender a leitura, o empreendedorismo e a inspiração. Para tanto, ele desembarca em escolas, ONGs, aldeias, igreja e grêmios estudantis. Nesses locais, realiza a distribuição de livros, incentiva o desenvolvimento de projetos de extensão e promove palestras e oficinas. Em cinco anos, o “Mochileiro pela Educação” já visitou 62 cidades brasileiras, distribuiu mais de três mil livros paradidáticos e realizou mais de 200 ações, entre palestras e oficinas.
Nos Correios desde novembro de 2013, Tiago sempre está com a agenda cheia. Para conciliar as duas atividades, retira dos ombros a bolsa de carteiro utilizada durante a distribuição domiciliária e coloca nas costas a mochila repleta de livros e sonhos. Suas ações ocorrem ao término do expediente, nos fins de semanas e também nos feriados.
Nas horas vagas, o carteiro também incentiva o desenvolvimento de projetos de extensão e promove palestras e oficinas. Foto: Arquivo pessoal
Menina cega lê carta em braille escrita para o Papai Noel dos Correios. Foto: Divulgação/Correios
Nesta época do ano a missão dos Correios de conectar pessoas, instituições e negócios ganha novos verbos: sonhar, emocionar, doar, incluir…A campanha Papai Noel dos Correios está no auge, com mais de 500 mil cartinhas adotadas em todo o país. A maioria dos pedidos faz parte do universo lúdico infantil: bola de futebol, boneca, carrinhos, itens escolares. Mas muitas cartinhas revelam não apenas desejos de consumo e sim necessidades básicas de bem estar físico e emocional.
Eduardo de 11 anos, deficiente auditivo desde o primeiro ano de vida, mora em Cuiabá no Mato Grosso, e escreveu ao bom velhinho pedindo um aparelho auditivo. Um boneco do homem aranha apareceu como segunda opção. A realização do sonho, com tudo o que tinha direito, veio de outro por outro estado, o Rio de Janeiro. No final de novembro Eduardo colocou o aparelho no Centro de Saúde Auditiva Eurico Ângelo de Oliveira Miranda, do Hospital Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
O garoto, Eduardo Franco, recebe aparelho auditivo no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, na Baixada Fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
No Rio Grande do Norte crianças do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do RN (Ierc) escreveram cartinhas em braile que foram transcritas para o português e disponibilizadas para adoção. O Instituto dos Cegos, em João Pessoa, na Paraíba, também escreveu cartas em braile. Para muitos esta foi a primeira experiência de escrever carta para o Papai Noel e os pedidos estavam na ponta da língua e dos dedos. Alegria, expectativa e inclusão marcaram esse momento mágico.
Pedro, 12 anos, pediu de presente um exame de vista e óculos para “estudar melhor”. Conseguiu e se emocionou. Foto: Alex Régis
Natal (RN) – Pedro de 12 anos e Victor de 13 não se conheciam até quando se encontraram no último dia (20) em uma clínica de oftalmologia de Natal para receber a primeira parte do presente natalino: ambos escreveram cartinha para a campanha “Papai Noel dos Correios” pedindo para enxergar melhor.
Alunos do 4º Ano do Ensino Fundamental, eles contaram ao ‘bom velhinho’ por que precisam dos exames de vista e de óculos novos: querem melhorar nos estudos. Pedro Gabriel de Moura Costa, de São Gonçalo do Amarante, sonha com Astronomia e lembra com orgulho que já deu aula sobre planetas e buracos negros; enquanto Victor Matheus Matias de Souza, que mora na zona Oeste da capital pensa em ser jogador de futebol – ele sabe que antes de alcançar o gol é preciso enxergar a bola.
Esses pedidos são apenas dois, entre as mais de 7 mil cartinhas recebidas este ano pela campanha “Papai Noel dos Correios” em todo o Rio Grande do Norte. Em 2019, a empresa celebra 30 anos da campanha e ainda dá tempo de adotar cartinhas. Os interessados ainda podem procurar as agências dos Correios que participam da campanha, e os presentes devem ser entregues até o dia 6 de dezembro para que possam chegar até a casa das crianças.
O diagnóstico preliminar recebido pelos pais de Pedro indica que o problema dele não depende exclusivamente do uso de óculos: a dificuldade do garoto está mais vinculada a uma conjuntivite crônica causada por alergia. Também apresentou baixos graus de hipermetropia e astigmatismo. Já a dificuldade de Victor é mais complexa: o nascimento prematuro provocou sequela na visão chamada de “retinopatia da prematuridade” – ele enxerga mal com um dos olhos (miopia entre 7 e 8 graus) enquanto a situação do outro pode ser irreversível.
Victor quer ser jogador de futebol e seu problema é congênito por ter nascido prematuramente. Foto: Aléx Regis/Tribuna do Norte