População envia mensagens de apoio a carteiros

O publicitário Maurílio Andreas criou modelos de cartões-postais para homenagear carteiros. Foto: Divulgação/Correios

Se os carteiros estão acostumados a entregar cartas, uma iniciativa popular criada para homenageá-los inverte essa lógica. Por meio da impressão de cartões-postais, qualquer pessoa agora também pode deixar seu recado de apoio ao trabalho desses profissionais, cuja atividade é considerada essencial nesse momento de pandemia.

A ação foi criada pelo publicitário Maurílio Andreas, da agência Square Egg, de Belo Horizonte (MG). No site da empresa ele disponibilizou um arquivo com três opções de mensagens (confira aqui). Basta baixar o seu modelo preferido, imprimir e deixar na caixa de correio (ou em outro local visível) para quando o carteiro passe pela rua leia o recado.

Maurílio conta que a ideia de homenagear os profissionais dos Correios surgiu por fazer muitas compras pela internet e sempre receber as encomendas das mãos dos carteiros.

“Vejo muita gente falando de motoboys, médicos, policiais e todos eles são fundamentais, mas também devemos lembrar dos Correios como serviço essencial. Os carteiros são tão presentes diariamente na nossa vida, que às vezes não damos o devido valor. Enquanto estamos consumindo de casa, são eles que estão nas ruas, trabalhando para nos trazer o que precisamos”, enfatiza o publicitário.

O carteiro do Centro de Entregas de Encomendas (CEE) de Pampulha (MG), Artur Martins, tomou conhecimento da ação por meio das redes sociais. Ele achou a iniciativa curiosa e se sentiu reconhecido, mesmo ainda não tendo encontrado um recado quando sai às ruas para fazer entregas.

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Dia Nacional das Comunicações

Neste 5 de maio, o Brasil celebra o Dia Nacional das Comunicações. A data é uma homenagem ao Marechal Cândido Rondon, considerado o patrono das comunicações no país. Entre 1890 e 1916, Rondon percorreu mais de 100 mil quilômetros do território brasileiro, para conectar pelo fio do telégrafo as cidades do Rio de Janeiro (então capital), de São Paulo e o TriânguloMineiro aos lugares mais distantes do país, como as regiões da Amazônia e do Mato Grosso. 

Ao mesmo tempo em que interligava o Brasil por meio de sete mil quilômetros de cabos telegráficos, modernizando o serviço postal, coube ao marechal demarcar fronteiras, descobrir serras, planaltos, montanhas e rios, sendo ele o responsável pelas primeiras cartas geográficas de cerca de 500 mil quilômetros quadrados. Também foi o marechal quem demarcou o território de Rondônia, único estado que traz no nome uma homenagem a um brasileiro.

O trabalho de Rondon foi tão significativo que o brasileiro está entre as únicas cinco pessoas da história que tiveram a honra de ter seu nome gravado em ouro maciço, em uma placa da Sociedade Geográfica de Nova York. Um louvor em reconhecimento por ser um dos grandes desbravadores do mundo e o maior estudioso e explorador das terras tropicais. 

Aproximando o Brasil

Assim como Rondon, os Correios também fazem parte da história das comunicações como um importante agente de integração nacional. Em momentos críticos como a pandemia do novo coronavírus, a estatal mostram o quanto seu trabalho é essencial para conectar pessoas, negócios e instituições. Além de continuar trabalhando para que o país não pare e os brasileiros possam continuar protegidos em suas casas, a empresa lançou novas soluções digitais e serviços específicos para apoiar pequenas e micro empresas .

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Memórias unem universo musical do Chorinho aos Correios

Sandra Santos

Nesta quinta-feira (23), Dia Nacional do Choro, os Correios lançam selo comemorativo para celebrar os 150 anos do primeiro gênero musical típico do Brasil. Instituída no ano 2000, a data marca o aniversário de Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha. Mas a ligação entre os Correios e o popularmente conhecido Chorinho é muito mais estreita do que se imagina.

Nascido em 1897 e caçula de uma família de 14 irmãos, Pixinguinha levava o nome do pai, Alfredo da Rocha Viana, que era empregado dos Correios. Na grande casa onde a família morava, no Catumbi, bairro do Rio de Janeiro, alguns quartos eram alugados para músicos amadores, vários deles empregados dos Correios.

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