Selos Ordinários – Série Raças Brasileiras

Edital nº 2
Artista: Ricardo Cristofaro
Processo de Impressão: Offset
Papel: Couché fosco auto-adesivo 210g/m²
Tiragem: 100.000 cartelas com 10 selos cada
Valor facial: R$ 0,22 cada selo
Área do desenho: 26×17 mm
Dimensões do selo: 32×23 mm
Dimensões da cartela: 142×64 mm
Data da emissão: 20 de novembro de 1998
Impressão: GEPRO/DR/RJ-ECT
Versão: Departamento de Filatelia – ECT

Os pedidos devem ser endereçados à Divisão Central Filatélica, SCS – Quadra 5 – Lotes 22/24 – Galeria Nova Ouvidor – 70305-920 – Brasília – DF. Para pagamento, envie cheque bancário ou vale postal em nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou autorize débito em cartão de crédito Visa, Credicard, Mastercard, Diners, American Express e Sollo.


SOBRE OS SELOS

Os selos da presente cartela retratam cinco raças de animais domésticos que possuem uma forte identificação histórica e cultural com o povo brasileiro: o Boi Junqueira, a Cabra Moxotó, o Jumento Nordestino, o Cão Terrier e o Gato Pêlo Curto Brasileiros. Como fundo, imagens estilizadas de residências, quintais, sítios e fazendas, representando os ambientes mais comuns desses animais. O artista utilizou a técnica de computação gráfica a partir de fotografias digitalizadas de animais possuidores das melhores características de cada raça selecionada.

SELOS ORDINÁRIOS AUTO-ADESIVOS SÉRIE RAÇAS BRASILEIRAS

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, procurando facilitar a vida de seus usuários, criou a Cartela de Selos Auto-adesivos. Trata-se de um produto prático que pode ser facilmente transportado na carteira, compreendendo 10 exemplares de selos auto-adesivos, no tema “Raças Brasileiras”. Este produto foi concebido para comercialização nas Máquinas de Vendas de Selos, do projeto de auto-atendimento dos Correios.

CABRA MOXOTÓ

O Nordeste brasileiro conta com cinco raças caprinas consideradas “naturalizadas”. Dentre elas, a raça Moxotó é a mais facilmente identificável. O nome Moxotó provém do Vale do Moxotó, localizado em Pernambuco. São animais extremamente uniformes em termos de pelagem, tamanho e tipo. A uniformidade na cor da pelagem é uma das características que as torna facilmente reconhecidas, uma vez que são levemente acinzentadas ou baias, quase brancas, com algumas regiões pretas. A cor preta é encontrada em uma linha de superfície do dorso, na barriga, além de nas patas e na cara. A maioria dos animais apresenta chifres de tamanho reduzido, e as orelhas são de tamanho médio e eretas.

JUMENTO NORDESTINO

O Jumento Nordestino, vulgarmente chamado de jegue no Nordeste brasileiro, é um dos animais que maiores serviços tem prestado naquela região, onde foi introduzido há mais de quatrocentos anos, e onde é utilizado no trabalho e no transporte junto à população carente. Mesmo tão útil, está praticamente extinto, tendo sofrido uma redução de seu rebanho, entre 1967 e 1981, de 75%. De lá para cá a população vem diminuindo ano a ano, principalmente na região norte de São Paulo e no sul de Minas Gerais. Sua pelagem varia do baio ao castanho e apresenta focinho róseo. Além de serem animais robustos e pesados, apresentam conformação córnea singular, muitas vezes encontrando-se chifres em cuja cavidade cabem de 5 a 12 litros de líquido. Esta peculiaridade, que despertava orgulho no detentor do boi com chifre na produção de berrantes, instrumento usado na condução do gado, talvez tenha sido um dos motivos pelos quais essa raça não tenha desenvolvido o seu potencial de produção de carne que teria sido um dos motiv os pelos quais essa raça não tenha desenvolvido o seu potencial de produção de carne que seria esperado em animais desse porte.

EMBRAPA
Empresa Brasileira de Agropecuária
Recursos Genéticos e Biotecnologia

FOX PAULISTINHA (TERRIER BRASILEIRO)

Sem dúvida teve seus ancestrais fora do Brasil. Sabemos que, no final do século passado e início deste, os jovens brasileiros que iam estudar em Universidades européias, em especial na França e na Inglaterra, por vezes voltavam casados. Suas esposas traziam em suas bagagens um cãozinho, provavelmente ancestral do Fox Paulistinha. A raça Fox Paulistinha foi se formando e fixando por meio de cruzamentos, provavelmente com cães e cadelas crioulos, e cruzamentos paralelos posteriores, um padrão fenótipo de uma nova geração inteira, forjada no Brasil. É certo que a raça Terrier Brasileiro vem do ancestral Jack Russeil Terrier e do antigo Fox Pêlo Liso, ambos originários da Inglaterra.

MARINA VICARI LERARIO
Canil Taboão

PÊLO CURTO BRASILEIRO

Oriundo do Gato Europeu, aqui no Brasil desenvolveu seu próprio padrão pelo qual não é mais enquadrado na categoria Keltic Shorthair. O pêlo é bem deitado junto ao corpo, cabeça e orelhas de tamanho médio, proporcionais à largura da base, bem colocadas. Os olhos ligeiramente oblíquos e o nariz da mesma largura da base até a ponta, sem nenhum stop. Peito largo, pernas de tamanho médio e patas arredondadas, também o aspecto geral é de um gato muito ágil e elegante. Não tão esguio como o siamês e o oriental, nem tão corpulento como o persa e os gatos europeus. O rabo, de comprimento médio, é grosso na base, afinando até a ponta.

SILVIA RORIZ DE CARVALHO
Gatil Syarte (Brazilian Shorthair International Cat Society)

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