Marinha Mercante de Ontem e de Hoje – Embarcações Flamengo e Copacabana

Data de emissão: 13/12/2001
Emissão: Marinha Mercante de Ontem e de Hoje- Embarcações Flamengo e Copacabana
Artista: Cecília Langer
Valor facial: : R$ 0,55 cada selo
Tiragem: 6.000.000 selos
Folha: 24 selos

Código de comercialização:
852005989

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SOBRE OS SELOS

A emissão “Marinha Mercante de Ontem e de Hoje” é representada em um se-tenant com dois selos, em que se visualiza à esquerda o navio “Copacabana”, em sépia, numa alusão ao passado de serviços prestados, e o navio “Flamengo”, que, por meio da foto colorida, indica a pujança do presente. A artista utilizou espécies da fauna marinha, a baleia e os albatrozes, fazendo uma analogia com a principal característica destes navios: a atividade permanentemente ligada ao mar, como a recordar o aspecto migratório das baleias e a busca incessante pelo sustento marinho empreendida pelos albatrozes. Foram utilizadas as técnicas pintura a lápis de cor e computação gráfica.

MARINHA MERCANTE DE ONTEM E DE HOJE – EMBARCAÇÕES FLAMENGO E COPACABANA

Navio Mercante é a embarcação não-militar, com propulsão própria, usada para o transporte aquaviário de carga ou passageiros, com a finalidade comercial. Algumas embarcações, embora não envolvidas com o transporte de carga e passageiros – como as de apoio marítimo e portuário, as de pesquisa no meio marítimo e algumas embarcações usadas para tarefas especiais – são prestadoras de serviço e fazem parte do que chamamos de frota mercante. O transporte marítimo diz respeito à origem e destino das rotas comerciais e pode ser dividido em: navegação de longo curso – realizada, com propósitos comerciais, entre os portos de um país e portos estrangeiros, em embarcações mercantes; navegação de cabotagem – realizada, com propósitos comerciais, entre os portos de um mesmo país e navegaç ;ão comercial – a que se faz ao longo de canais, rios, lagos e lagoas e a que se faz nas áreas portuárias, baías, enseadas, angras, canais, rios e lagoas em atendimento às atividades específicas do porto.

A existência de uma frota mercante expressiva não é apenas importante em termos econômicos, mas também em termos político-estratégicos. Uma frota mercante nacional constitui uma importante reserva de meios à disposição da Marinha de Guerra, em caso de conflito. A mobilização de navios mercantes para as operações de guerra é prática comum, permitindo manter reduzido o número de navios auxiliares da frota militar.

Não há como negar que, durante quase todo o século 19 e boa parte do século 20, as empresas de navegação cumpriram importante papel, tanto comercial, cultural e social, como político-militar.
Inglaterra, Alemanha, França, Portugal, Itália e Espanha estimulam a formação de empresas de navegação sob suas bandeiras, de modo a manter o domínio sobre o transporte de mercadorias e armas em seus impérios.
Para o Brasil, o transporte marítimo sempre foi um meio essencial de comunicação e intercâmbio entre suas diversas capitais localizadas à beira-mar ou próximas ao litoral. Mesmo distantes do mar, Manaus (via Rio Amazonas) e Porto Alegre (via Lagoa dos Patos) eram, e até hoje são, facilmente acessíveis por embarcações de grande porte.

Em sua longa vida útil sob bandeira brasileira, nossos velhos paquetes, além de aventureiros de toda espécie, transportaram políticos indo e vindo da Capital; jovens que iam estudar nos grandes centros, como o Rio de Janeiro; além de militares e funcionários públicos (com suas famílias) transferidos de um Estado para outro. Também transportaram uma infinidade de gente em busca de melhores condições e ajudaram a povoar a imensa e vazia Amazônia, levando para lá milhares de migrantes nordestinos fugidos da seca.

Durante todo o ciclo da borracha, estas embarcações tiveram grande importância no escoamento da produção agrícola para as exportações de cacau, café, açúcar. O Lloyd e a Costeira foram as duas principais companhias de navegação brasileiras. Mas, além delas, houve outras empresas de navegação menores mas, nem por isso menos atuantes.

Com o lançamento do selo “Marinha Mercante”, os Correios proporcionam aos filatelistas uma viagem no tempo em que o Brasil era um grande pólo industrial da construção naval e destacam a forte relação do transporte aquaviário com a comunicação objetivo primordial desta Empresa. Os dois navios identificados no selo, Copacabana e Flamengo, representam a evolução do transporte hidroviário no país, já que trata-se do mais antigo e do mais recente navio.

Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural da Marinha

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