Plantas Medicinais do Cerrado


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Edital: 5
Arte: Maria Candida Villela Cruz
Colaboradores: Paulo Euler Teixeira Pires – jornalista – Supervisor da Área de Comunicação e Negócios da Embrapa – Cenargen,
Renata Corrêa Martins – Mestre em Botânica – Pesquisadora do Departamento de Botânica – Herbário UnB/CMBBC.
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 6 selos
Papel: Couché gomado
Valor facial: R$ 0,60 cada selo
Tiragem: 2.400.000 selos
Picotagem: 11,5 mm x 11,5 mm
Área de desenho: 33 mm x 33 mm
Dimensões do selo: 38 mm x 38 mm
Data de emissão: 02/06/2003
Local de Lançamento: Brasília/DF
Impressão: Casa da Moeda do Brasil

SOBRE OS SELOS

Sobre um fundo amarelo, representando vegetação do cerrado, estão dispostos seis selos que focalizam plantas medicinais do cerrado. Para reproduzir as espécies, a artista inspirou-se nas plantas in loco, buscando transmitir, com o máximo de fidelidade, os elementos de cada espécie. O céu, ao fundo, exprime campo aberto, situando as espécies em seu habitat natural. Foram utilizadas as técnicas aquarela e computação gráfica.

SÉRIE AMÉRICA 2003: FLORA E FAUNA AUTÓCTONES –
PLANTAS MEDICINAIS DO CERRADO

A flora brasileira é bastante variada. Uma infinidade de cores, cheiros, texturas e tamanhos espalham-se pelas regiões do Brasil. As plantas medicinais do cerrado, em especial, além de seus benefícios para a saúde, enchem de beleza e vida qualquer ambiente.

Entre as diversas plantas medicinais que ocorrem na região central, destacamos o velame (Macrosiphonia velame), a arnica (Lychnophora ericoides), o pacari (Lafoensia pacari), também conhecida como dedaleira ou mangabeira-brava, o ipê roxo (Tabebuia impetiginosa), a embira (Xylopia aromatica), muitas vezes chamada de pimenta-de-macaco ou pindaíba, e a tiborna (Himatanthus obovatus), conhecida como pau-de-leite, leiteiro, janaguba ou sucuúba. Essas plantas compõem um quadro representativo das várias espécies de plantas medicinais existentes no cerrado brasileiro.

Não raras vezes utilizamos plantas medicinais para distintos fins no nosso cotidiano. Todavia, as propriedades de tais plantas são fontes de pesquisa para especialistas na área, os quais conseguem identificar a eficácia e o uso dessas espécies. A partir disso, reconhece-se a utilidade de cada uma e, então, direciona-se o uso de suas propriedades.

A embira é reconhecida como um eficiente diurético pela medicina popular. O extrato da folha da tiborna, segundo estudos realizados em laboratórios nacionais, é indicado para o tratamento de tumores cancerígenos. A casca do pacari, por sua vez, é usada como cicatrizante e no tratamento de úlceras e gastrites. Além da graciosidade do ipê no seu período de floração, a casca dessa planta é indicada no tratamento do diabetes, da artrite, do reumatismo, entre outras enfermidades. O velame, potente depurativo, é largamente usado no tratamento da sífilis. O polvilho de sua raiz é aplicado sobre úlceras como secativo e curativo. A arnica tem uso em contusões de vários gêneros, além de anemia, clorose, síncopes e comoção cerebral.

A impressionante diversidade de espécies da flora medicinal é um forte indício de que ainda não houve um estudo detalhado de grande parte desse universo de plantas medicinais encontradas em nosso território. Portanto, faz-se necessário o incentivo à pesquisa e à catalogação de tais variedades, no sentido de conhecer e, sobretudo, proteger e conservar esse patrimônio genético de nosso país.

Com a emissão desta série, os Correios despertam a atenção de todos para o assunto, na medida em que incentivam a sociedade a conhecer e a preservar a importante e rica flora do nosso cerrado.

ROBERTO FONTES VIEIRA
Engenheiro Agrônomo – Pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia – Cenargen

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