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Código de comercialização: |
852006993
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Edital: | nº 20 |
Arte: | Tarcísio Ferreira |
Processo de Impressão: | Ofsete |
Folha: | 30 selos |
Papel: | cuchê gomado sem fosforescência |
Valor facial: | R$ 1,60 cada selo |
Tiragem: | 800.010 selos |
Picotagem: | 12 x 11,5 |
Área de desenho: | 35mm x 25mm |
Dimensões do selo: | 40mm x 30mm |
Data de emissão: | 3/10/2004 |
Locais de lançamento: | Brasilia/DF |
Impressão: | Casa da Moeda do Brasil |
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SOBRE O SELO |
O selo apresenta, à direita, a logomarca internacionalmente utilizada nas comemorações do Bicentenário de Nascimento de Allan Kardec. Esta logomarca focaliza um busto em cobre, localizado no túmulo de Kardec, em Paris, e a cepa da videira, elemento presente em sua obra, cuja nobreza é representada pela faixa amarela dourada que contorna a efígie. À esquerda, e na parte inferior, as cores verde e amarelo, tendo sobreposta a assinatura de Allan Kardec, simbolizam o Brasil, onde o Espiritismo criou as mais profundas raízes. O lema “Trabalho, Solidariedade e Tolerância” foi a bandeira que conduziu sua vida. Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em Lyon, na França, em 3 de outubro de 1804. Estudou em Yverdon (Suíça), com o célebre Johann Heinrich Pestalozzi, de quem se tornou discípulo e colaborador. Fundou em Paris, com sua esposa Amélie Gabrielle Boudet, um estabelecimento semelhante ao de Yverdon. Sua cultura universalista abrangia vários ramos do conhecimento humano, tendo organizado, em sua casa, cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia comparada. Membro de várias sociedades sábias, notadamente da Academia Real de Arras, foi premiado, em 1831, com a monografia “Qual o sistema de estudo mais em harmonia com as necessidades da época?” Dentre as suas obras, destacam-se: Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi (1824); Plano apresentado para o melhoramento da Instrução Pública (1828); e Gramática francesa clássica (1831). Em maio de 1855, quando o Prof. Rivail presenciou os fenômenos das mesas girantes (fenômeno mediúnico que ocorria na Europa), de imediato entreviu, na comunicação entre os Espíritos e os homens, uma ciência de profundas conseqüências morais. Diante dele se encontrava a chave para a solução que procurara durante toda a sua vida: quem somos, de onde viemos e para onde iremos após a morte do corpo físico. Em Paris, Rivail fez os seus primeiros estudos do fato mediúnico, estudando suas leis. Aplicou à nova ciência o método da experimentação. Nunca formulou teorias preconcebidas. Observava atentamente, comparava, deduzia as conseqüências e procurava sempre a razão e a lógica dos fatos. Interrogou os Espíritos sobre os problemas relacionados com o mundo invisível, anotou e ordenou os dados que obteve. Por isso é chamado Codificador da Doutrina Espírita. Jamais se identificou como autor dos princípios do Espiritismo. Colocou-se sempre na posição de organizador. Os autores da Doutrina – garantia – são os Espíritos Superiores. Mais tarde, quando viu que tudo aquilo formava um conjunto e tomava as proporções de uma doutrina, decidiu publicar “O Livro dos Espíritos”, em 18 de abril de 1857, em Paris. Adotou o pseudônimo Allan Kardec a fim de diferenciar a obra espírita de sua produção pedagógica anteriormente publicada. Em janeiro de 1858, Kardec lançou a Revue Spirite (Revista Espírita) e fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Em seguida, publicou O que é o Espiritismo (1859), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868). Faleceu em Paris, em 31 de março de 1869, aos 64 anos, em decorrência da ruptura de um aneurisma. Seu corpo está sepultado no cemitério Père-Lachaise, na capital francesa. Em seu túmulo, uma inscrição resume a filosofia espírita: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre. Tal é a lei”. Seus amigos reuniram textos inéditos e anotações de Kardec no livro Obras Póstumas, lançado em 1890. No Brasil, o Espiritismo tem 2,3 milhões de adeptos (Censo 2.000/IBGE) e tornou-se o terceiro maior grupo religioso do País. Os espíritas – adeptos da leitura e do estudo – mantêm em alta um forte mercado editorial estimado em aproximadamente 80 milhões de livros editados e 4 mil títulos. Todos esses livros decorrem da obra de Allan Kardec. Nestor João Masotti |