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Código de comercialização: |
85200713-2
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Edital: | nº 17 |
Arte: | Raul Rangel |
Processo de Impressão: | ofsete |
Folha: | 30 selos |
Papel: | Cuchê gomado |
Valor facial: | R$ 0,80 |
Tiragem: | 1.000.020 selos |
Picotagem: | 11,5 x 12 |
Área de desenho: | 35mm x 25mm |
Dimensões do selo: | 40mm x 30mm |
Data de emissão: | 22/9/2005 |
Local de lançamento: | Rio de Janeiro/RJ |
Impressão | Casa da Moeda do Brasil |
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SOBRE O SELO |
Na criação da imagem do selo, o artista retrata, em primeiro plano, a fachada do prédio onde está instalada a ECEME – Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. O tratamento gráfico utilizado possui uma textura de forma a lembrar uma pintura. Atrás da Escola, com um grafismo estilizado, vê-se o Pão de Açúcar com os bondinhos, que representam mundialmente a cidade do Rio de Janeiro. Como complemento final, a sobreposição do brasão da ECEME e a logomarca criada para o Centenário da Escola, com o dístico: ECEME – A Escola do Método – PENSAR – CRIAR – DECIDIR – AGIR. Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Quem chega à Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha, bairro histórico junto ao sítio onde nasceu a cidade do Rio de Janeiro, logo se depara com a majestosa massa de pedra do Pão de Açúcar. Marco da beleza da Cidade, simboliza a ânsia, a persistência e a determinação dos primeiros escaladores de vencerem, com coragem, técnica e segurança, a força da gravidade e as dificuldades da rocha escarpada para atingirem o seu topo. Junto ao sopé da vertente sudoeste do conjunto topográfico, vibra a vida da centenária Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), nesta que é a sua quinta sede. Neste ambiente, pleno de significado histórico, de grande valor para o Brasil e para o Exército, a ECEME viria consagrar os passos sucessivos e lógicos de sua evolução no âmbito da Força Terrestre. O início da trajetória da Escola, em 2 de outubro de 1905, representou o momento em que, na então recente história do Estado-Maior do Exército, iniciava-se a escalada em busca de alturas onde o Exército pudesse vislumbrar horizontes amplos e profundos. As chefias militares brasileiras pretendiam criar uma instância capaz de garantir-lhe a renovação de seu Quadro de Oficiais de Estado-Maior e de contribuir para o conhecimento, a difusão, a avaliação e o desenvolvimento da Doutrina Militar específica para o Exército brasileiro. Assim, a trajetória dos primeiros cem anos de sua existência está demarcada por quatro fases bem definidas. Das três primeiras, a da influência alemã, corresponde aos primeiros dez anos de vida da Escola; a da francesa, aos vinte anos seguintes; e a da norte-americana, por pouco mais de trinta anos, mais longa e próxima. A quarta e derradeira, vem se caracterizando, há quarenta anos, pelo dinamismo na busca permanente da construção de uma doutrina militar autóctone, adaptada aos ambientes internacional e nacional, e às nossas peculiaridades e possibilidades. Com o passar dos anos, na escalada histórica, atingido o firme posto de observação onde se vislumbra largo e profundo horizonte, a Escola contribuiu para revitalizar a estratégia, a tática, a logística, a ciência e a tecnologia. Nesse ambiente de estudo, reflexão e trabalho, a Escola recebe, anualmente, um contingente de, aproximadamente, uma centena de Oficiais das Armas, Quadros e Serviços, selecionados em concurso, para a realização dos Cursos de Comando e Estado-Maior do Exército. Ela forma o oficial de Estado-Maior, capacitando-o para o comando de Organizações Militares e para o desempenho de funções nos Estados-Maiores de Grandes Unidades, Estado-Maior do Exército, Chefias e Direções da Administração do Exército. São, também, admitidos, anualmente, cerca de trinta e cinco coronéis das Forças Armadas, criteriosamente selecionados pelos respectivos comandos e em sintonia com os objetivos das Forças, destinados ao Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx), que tem por finalidade prepará-los para assessorar a Alta Administração do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Capacita, ainda, seus alunos e estagiários para atingir o generalato e o comando nos mais elevados níveis da Força Terrestre, coroando carreiras plenas de dedicação. À sombra dos majestosos e sinuosos movimentos do Pão de Açúcar e do Morro da Urca, todos os que a viveram, participando de sua trajetória, souberam e saberão sempre assumir os mais elevados postos de observação, reais ou virtuais, de onde vislumbrarão profundos e amplos horizontes, inspirando-se para idéias novas, “em luta contra a estagnação, a rigidez das fórmulas e dos dogmas”, sublimando valores anímicos e seu verdadeiro amor pelo Exército, pelas causas nacionais e pelo desenvolvimento do Brasil, em harmonia com as Nações Amigas. General-de-Brigada Luiz Eduardo Rocha Paiva |