Arquipélago de Fernando de Noronha – Turismo Nacional Fernando de Noronha/PE


Código de comercialização: 85200733-7

Edital: nº12
Arte: Rodrigo Azevedo
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 24 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: R$ 2,50 cada selo
Tiragem: 2.040.000 selos
Picotagem: 11,5 x 11,5
Área de desenho: 33mm x 33mm
Dimensões do selo: 38mm x 38mm
Data de emissão: 27/9/2006
Local de lançamento: Fernando de Noronha/PE
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Produtos e Filatelia/ECT

Os pedidos devem ser endereçados à Agência de Vendas a Distância – Av. Presidente Vargas, 3.077 – 23º andar 20210-973 – Rio de Janeiro/RJ – telefones: (21) 2503-8095/8096; Fax:(21)2503-8638;e-mail: centralvendas@correios.com.br. Para pagamento, envie cheque bancário ou vale postal, em nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou autorize débito em cartão de crédito American Express, Visa ou Mastercard.

SOBRE O SELO

Para representar a exuberância ambiental, histórica e turística de Fernando de Noronha, o artista dispôs as ilustrações em forma de um belo e expressivo quebra-cabeça, destacando nas imagens superiores o Morro do Pico, conhecido como o cartão-postal do Arquipélago e a tartaruga-marinha, que acompanha uma atividade comum e explorada na ilha, o mergulho. Ao centro, vê-se o albatroz com seu filhote e o Morro Dois Irmãos e, na seqüência, a Igreja Nossa Senhora dos Remédios e o Forte Santo Antônio simbolizando o período de colonização e a história da região. Foram utilizados na criação deste selo ilustração vetorial e computação gráfica.

Arquipélago de Fernando de Noronha – Turismo Nacional

Onde a natureza é um espetáculo vivo!

Do fogo surgiu um paraíso: o arquipélago de Fernando de Noronha, um vulcão extinto há milhões de anos, topo de uma cadeia de montanhas submersas nas águas do oceano Atlântico. São 21 ilhas, ilhotas e rochedos, que ocupam uma área de 26 km2. Distante 545 quilômetros da cidade do Recife (PE), a ilha principal, que também se chama Fernando de Noronha e é a única habitada, tem l7km² de extensão e concentra todas as atividades sócio-econômicas do Arquipélago.

Descoberto em 1503, pelo navegador Américo Vespúcio, durante a Segunda Expedição Exploradora da costa brasileira comandada por Gonçalo Coelho, o Arquipélago foi doado ao financiador da viagem, o fidalgo português Fernão de Loronha, daí a origem do nome. Com a doação tornou-se a primeira Capitania Hereditária do Brasil.

Abandonada pelo donatário, a ilha sofreu vários ataques de piratas. Os holandeses, também, viveram neste paraíso ecológico de 1629 a 1654, e os franceses, de 1736 a 1737, chamando-a “Isle Delphine”. Temendo novas investidas, o Reino de Portugal, pela Capitania de Pernambuco, ocupa Fernando de Noronha, em 1737, implantando um sistema defensivo, composto de 10 fortes, localizados acima de todas as praias onde fosse possível o desembarque. Implanta, também, uma Colônia Correcional para presos comuns de Pernambuco que, eventualmente, recebia presos políticos dos grandes conflitos ocorridos no Brasil.

Em 1938, o Arquipélago passa a ser administrado pelo Governo Federal, que instala, oficialmente, um presídio político na ilha. Em 1942, transforma-se em Território Federal administrado pelo Exército até 1981, pela Aeronáutica até 1986 e pelo Estado Maior das Forças Armadas – EMFA – até 1987, quando teve início o primeiro governo civil, subordinado ao Ministério do Interior. Com a Constituição de l988, o arquipélago é reintegrado ao Território de Pernambuco e passa a ser o único Distrito Estadual do País.

Algumas atrações merecem destaque no Arquipélago de Fernando de Noronha, como o Parque Nacional Marinho, criado pelo Decreto-Lei 96.693, de 14/09/88, que abrange uma área de 112,7 Km2, correspondentes a cerca de 70% da área total do arquipélago. Subordinado ao Ibama, o Parque tem como principais objetivos: proteger espécies representativas dos ecossistemas terrestre e marinho e proporcionar oportunidades controladas para visitação, lazer, educação ambiental e pesquisa científica.

Noronha é um dos raros locais do mundo onde ocorre concentração de golfinhos rotadores. Na Baía dos Golfinhos toda a área está reservada para descanso e reprodução dos golfinhos rotadores (Stenella longirostris), que encantam os visitantes pelos saltos acompanhados de verdadeiras acrobacias aéreas.

Nas praias do Leão e do Sancho estão os principais locais de desova das tartarugas marinhas aruanãs (Chelonia mydas), também conhecidas como tartarugas verdes. Protegidas pelo Ibama, por meio do Projeto Tamar, as tartarugas podem ser observadas a partir de novembro, agrupadas na superfície da água, época em que se inicia o processo de reprodução. Mergulhando, pode-se observar a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) que utiliza o arquipélago apenas como local de crescimento e alimentação.

Ao todo são 16 praias que fazem de Fernando de Noronha o lugar perfeito para o banho de mar e o mergulho. No mês de setembro, as chamadas praias do mar-de-dentro (área da ilha voltada para a costa brasileira) ficam extremamente calmas e a visibilidade chega a 50 metros de profundidade, o que dá a Noronha o status de um dos melhores lugares de mergulho do mundo. Em setembro, também, se realiza a Regata Internacional Recife/Fernando de Noronha, uma aventura marítima de 300 milhas náuticas, reunindo velejadores do Brasil e do exterior.

De dezembro a março, o vento e as correntes transformam as praias do mar-de-dentro no palco para o “show do surf”. Fernando de Noronha também é conhecida como o “Havaí brasileiro” por conta das ondas que chegam a quatro metros de altura. Surfistas de todo o País e do exterior freqüentam a ilha.

Diante de tantas belezas, os Correios decidiram registrar no selo dedicado ao Arquipélago de Fernando de Noronha as riquezas do patrimônio ecológico do Brasil.

Edrise Aires Fragoso
Administrador Geral da Ilha Distrito Estadual de Fernando de Noronha

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *