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Código de comercialização: 85200729-9 ![]() |
Edital: | nº 9 |
Arte: | Álvaro Nunes e André Demonte |
Processo de Impressão: | Ofsete, relevo seco e verniz UV, micro letra |
Folha: | 24 selos |
Papel: | Cuchê gomado |
Valor facial: | R$0,85 cada selo |
Tiragem: | 3.000.000 selos |
Picotagem: | 11,5 x 11,5 |
Área de desenho: | 33mm x 33mm |
Dimensões do selo: | 38mm x 38mm |
Data de emissão: | 4/9/2006 |
Locais de lançamento: | Tefé/AM, Goiânia/GO, Alto Paraíso/GO, Itamonte/MG, Itatiaia/RJ e São Paulo/SP |
Impressão: | Casa da Moeda do Brasil |
Versão: | Departamento de Produtos e Filatelia/ECT |
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SOBRE OS SELOS Em cada selo da quadra os artistas representaram aspectos característicos da geografia, da fauna e da flora dos parques e da reserva, objetos da emissão. No primeiro selo são retratados o capim-flecha, que ocupa vasta extensão do Parque das Emas, bem como a Serra do Caiapó, veredas e campo cerrado; representando a flora, a espécie pau-santo (Kielmeyera rubriflora), e a fauna, a ema (Rhea americana). O segundo selo, Reserva de Mamirauá, apresenta a floresta de várzea inundada, típica da região, e nas árvores espécies da fauna e da flora, a orquídea Cattleya violacea e o macaco uacari branco (Cacajao calvus). Na água, tambaquis (Colossoma macropomum) a procura de sementes e frutas. A Chapada dos Veadeiros, representada no terceiro selo, apresenta como paisagem o cerrado, uma vista da Serra da Baleia e uma extensão de veredas com buritizais, exibindo a palmeira (Mauritia flexuosa), a espécie sempre – viva (Pepalantus sp) e a canela de ema (Vellosia flavicanus); como representante da fauna , o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). No quarto selo, Parque do Itatiaia, é apresentada uma faixa da Mata Atlântica, mesclada com campos de pedra no alto da Serra da Mantiqueira; uma planta da família das liliáceas, o amarílis (Hipeastrum sp), bem como o ipê (Tabebuia serratifolia) representam a flora e, da numerosa fauna, a espécie cainguelê (Guerlinguetus ingrani). |
PARQUES E RESERVA NACIONAIS Os parques nacionais representam inestimável patrimônio, motivo pelo qual os Correios têm se esmerado na tarefa de prestigiá-los por meio da Filatelia. Desta vez, os selos mostram as riquezas de importantes parques e reserva nacionais. Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 1961, pelo Presidente Juscelino Kubitschek, com o nome de Parque Nacional do Tocantins, e possui, hoje, uma área de 65.514 ha. Reconhecido como Patrimônio Natural Mundial pela Unesco em dezembro de 2001, tem como objetivo preservar o cerrado de altitude, a fauna, as belezas cênicas naturais e as nascentes. Visa a interpretação ambiental, o ecoturismo e a preservação de ecossistemas raros no bioma cerrado. Estima-se em 50 o número de espécies raras, endêmicas ou sob o risco de extinção na área. Já foram identificadas 1.476 espécies de plantas no Parque, das 6.429 que existem no bioma cerrado. Os principais atrativos turísticos são as cachoeiras. O Parque beneficia, em especial, a Vila São Jorge, no município de Alto Paraíso de Goiás. A maioria de seus visitantes são de Brasília. Parque Nacional das Emas A exemplo do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a criação do Parque Nacional das Emas, cujo nome se origina pelo grande número de Emas existentes em sua área, também se deu na época do Presidente Juscelino Kubitschek. Com uma área de 138.000 ha, o Parque foi criado para proteger o bioma Cerrado, o habitat da fauna endêmica, e conservar diversas nascentes dos rios Jacuba e Formoso, afluentes do Parnaíba, da bacia do Paraná. Quanto aos aspectos culturais e históricos, o Parque é limítrofe de um grande complexo de sítios arqueológicos. Apesar de não contar com a presença indígena na unidade, sabe-se da presença dos índios Caiapós em seu entorno. Em relação à vegetação, a unidade possui várias fisionomias do bioma Cerrado, como: Mata Ciliar, Vereda, Cerrado, Cerradão, Campo Sujo e Campo Limpo. Apresenta o indaiá, como espécie dominante, e, nos Campos Sujos, a dominante (arbustiva) é a roupala. O Parque Nacional das Emas é o parque do Cerrado que conta com o maior número de fauna como: emas, siriemas, perdizes, codornas, curicata e arara canindé. Abriga, ainda, algumas espécies ameaçadas de extinção, como o veado-campeiro, o cervo-do-pantanal, o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, a onça parda, o tucano-açu, o mutum, a jaguatirica etc. Parque Nacional de Itatiaia Com 28.155,97 ha, o Parque Nacional de Itatiaia foi o primeiro criado no Brasil, em 1937, com o objetivo de proteger amostras da Floresta Atlântica e de ecossistemas de campos de altitude, conservar as belezas cênicas naturais representativas da Serra da Mantiqueira e recuperar, conservar e proteger a área do altiplano do Itatiaia (RJ). Em relação aos aspectos culturais e históricos, as terras que o constituíram, inicialmente, pertenciam ao Visconde de Mauá e foram adquiridas pela Fazenda Federal, em 1908, para criação de dois núcleos coloniais, que não foram bem sucedidos. Em 1929, criou-se no local uma Estação Biológica. O planalto de Itatiaia possui elevado número de espécies endêmicas da flora e o sapo Melanophryniscus moreirae. Os insetos e artrópodes representam o maior grupo faunístico do Parque, onde, das 294 espécies de aves, 42 vivem na região mais elevada. Os mamíferos totalizam 67 espécies e contribuem com 16 formas residentes no planalto do Itatiaia. Marcus Luiz Barroso Barros – Presidente Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá Uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) é uma das categorias de Unidades de Conservação do Governo Federal, consolidada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), em 2000, aprovado pelo Congresso Nacional. Esta categoria foi proposta pela Sociedade Civil Mamirauá – SCM e criada pelo Governo do Estado do Amazonas, em 1996. A proteção oficial da área, realizada pelo Governo Federal no período de 1983 a 1990, foi estabelecida para a preservação do primata Uacari-branco (Cacajao calvus calvus), ameaçado de extinção. Entre 1990 e 1995, a reserva foi uma Estação Ecológica do Estado do Amazonas. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá foi a primeira unidade de conservação desta categoria implantada no Brasil, em 1996. Ela foi o resultado da proposta encaminhada pelo biólogo José Márcio Ayres ao governo do Estado do Amazonas, em 1995. Situada na confluência dos rios Solimões e Japurá, com uma área de 1.124.000 ha, esta é a maior reserva existente dedicada exclusivamente à proteção da várzea amazônica. Dentre as principais características desta unidade de conservação, citamos a permanência da população local, que participa nas atividades do manejo dos recursos naturais e na vigilância da reserva, a possibilidade de manejo da fauna e da flora com base em sólida pesquisa científica, a possibilidade de manutenção da propriedade privada, a implementação de programas para valorização e melhoria das condições de vida da população local, e o estabelecimento de parcerias estratégicas com organizações governamentais e não governamentais, visando o uso sustentado dos recursos naturais, a conservação da biodiversidade e a manutenção dos processos ecológicos e evolutivos do ambiente protegido. Considerada uma área alagada de importância internacional, a re serva é inscrita como um sítio da Convenção Ramsar, das Nações Unidas, que protege áreas deste tipo em todo o mundo. Também faz parte da Reserva da Biosfera da Amazônia Central, criada pela Unesco, e é um Sítio do Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade, título outorgado pela Unesco em 2002. Ana Rita Alves – Diretora-Geral |