200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: 200 Anos da Faculdade de Medicina da UFRJ

 

Código de comercialização: 852001680

 

Edital: nº4
Arte: Maria Maximina
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 30 selos, sendo 15 de cada motivo
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: 1º Porte Carta Comercial
Tiragem: 300.000 selos
Picotagem: 11,5 x 12
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Data de emissão: 18/2/2008
Locais de lançamento: Rio de Janeiro/RJ
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT.

Sobre os Selos

Na imagem do selo da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o céu e o prédio são retratados em tons de azul, que aludem à cor de destaque na bandeira do estado fluminense. A imagem da estátua do Cristo Redentor, ícone do Rio de Janeiro, remete, imediatamente, à capital carioca, onde se localiza a Instituição.

O selo apresenta como elemento a coroa que representa Portugal, um trecho da citação do Juramento de Hipócrates e a presença do símbolo da Medicina, personificado no bastão envolto pela serpente. Tradição e modernidade se complementam, representadas pela coroa, pelo símbolo da Medicina e pelas linhas arquitetônicas. O tom de cor graficamente esmaecido denota a passagem do tempo, e a tarja vertical destaca o bicentenário da Instituição. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.

200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil:
200 Anos da Faculdade de Medicina da UFRJ

Em 1808, com a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, foram criados os primeiros cursos médicos no País, na Bahia e no Rio de Janeiro. Os primeiros cursos no Rio de Janeiro funcionaram nas dependências do Real Hospital Militar, no Morro do Castelo, antigo Colégio dos Jesuítas.

A independência marcou a progressiva institucionalização da escola médica, até que, em 1826, D. Pedro I autorizou a Academia Médico Cirúrgica a emitir seus diplomas e reconhecer aqueles emitidos fora do País, para os profissionais que aqui pretendiam exercer a profissão.

Em 1832, o ensino médico sofreu extensa reforma, e a antiga Academia Médico Cirúrgica passou a se chamar Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Pouco mais tarde, transferiu-se para o prédio anexo à Santa Casa de Misericórdia, na Rua de Santa Luzia. Ampliando suas atividades, passou a ocupar diversos prédios da cidade, mantendo sua sede no anexo da Santa Casa até a inauguração, em 1918, do edifício-sede, na Praia Vermelha.

Durante o século XIX, a Faculdade passou a ministrar, além do curso médico, os de Farmácia, Obstetrizes e Odontologia. Em seu reinado, costumava, D.Pedro II, com freqüência, visitar a Faculdade de Medicina, havendo relatos de sua presença nas aulas práticas de laboratório. As formaturas, muitas vezes presididas pelo Imperador, eram realizadas no Colégio de Pedro II, onde aconteceu, em 1888, a formatura de Ermelinda Vasconcellos, primeira mulher a se graduar em medicina na Faculdade.

A progressiva estruturação dos cursos é contemporânea da estruturação do ensino em vários níveis e de acirradas discussões sobre a implantação da universidade no Brasil. Professores e alunos da Faculdade são atores destacados neste cenário. Essa fecunda experiência acadêmica e a presença física em tantos lugares da cidade do Rio de Janeiro são marcadas ainda hoje pela memória da escola médica, presente em tantas unidades da UFRJ e em instituições como a Academia Nacional de Medicina, a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.

Em 1920, com a criação da Universidade do Rio de Janeiro, primeira do País, a Faculdade de Medicina passou a integrá-la, juntamente com a Faculdade de Direito e a Escola Politécnica. Do seu quadro de docentes, saiu o primeiro Reitor – Ramiz Galvão.

Hoje, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e sua Faculdade de Medicina, bicentenária, continuam sendo centros de excelência do Ensino Superior do País.

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