Trens Antigos: Maria-Fumaça


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Edital nº 25
Arte: Luiz Santos
Foto: Dante Gastaldoni (locomotiva “Baroneza”)
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 30 selos
Selos: Locomotiva 1 – Baroneza e Locomotiva n° 370 – Zezé Leoni, impressos na mesma folha.
Papel: Couchê gomado
Valor facial: -R$ 0,55 – Locomotiva nº 1 “Baroneza”
-R$ 0,55 – Locomotiva nº 370 “Zezé Leoni”
Tiragem: 1.440.000 selos, sendo 720.000 selos de cada motivo.
Picotagem: 11,5 x 12,0
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Data de emissão: 30/09/2002
Local de Lançamento: Santos Dumont/MG e Rio de Janeiro/RJ
Peça filatélica: Cartão-postal
Impressão: Casa da Moeda do Brasil

SOBRE OS SELOS

Os selos focalizam as locomotivas “Baroneza” e “Zezé Leoni”, tendo como fundo a paisagem verde montanhosa característica do percurso histórico dessas máquinas. A locomotiva nº 1, “Baroneza”, foi retratada no seu percurso habitual: da raiz da Serra de Petrópolis até o centro daquela cidade de veraneio, tendo em destaque a Bandeira do Brasil. A locomotiva nº 370, “Zezé Leoni” foi retratada numa de suas viagens entre o Rio de Janeiro e São Paulo. A fumaça que sai das chaminés indica as locomotivas em movimento. As cores vivas fazem alusão à preservação das máquinas.

Trens Antigos: Maria Fumaça

As primeiras ferrovias brasileiras foram implantadas pelos ingleses, que tinham por hábito batizar suas locomotivas com nomes de personalidades ou de regiões. Essa tradição repetiu-se no Brasil, tendo início com a locomotiva “Baroneza”, primeira locomotiva a trafegar em solo brasileiro, na inauguração da Estrada de Ferro Mauá, em 1º de maio de 1854. Ela recebeu esse nome em homenagem à esposa do seu construtor, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. A partir dessa estrada pioneira, proliferaram as ferrovias em diversas regiões do Brasil e as locomotivas a vapor tornaram-se seu maior símbolo.

As locomotivas inglesas eram as mais comuns nos primeiros tempos da ferrovia no Brasil, mas, a partir de 1862, começaram a aparecer as locomotivas de procedência americana. Essas locomotivas passaram, então, a predominar, por possuirem características mais adequadas às condições das estradas de ferro brasileiras. As locomotivas da Baldwin Locomotive Works, fabricadas na Filadélfia-EUA, foram utilizadas em quase todas as ferrovias brasileiras e tornaram-se as mais populares.

As locomotivas a vapor podem ser classificadas de acordo com o número de rodas e de sua combinação (classificação Whyte). A capacidade de tração está diretamente ligada ao número de rodas que ostenta. São três os tipos de rodas de uma locomotiva: na parte da frente, ficam as rodas-piloto, a seguir vêm as rodas motrizes acopladas e, por fim, as pequenas rodas portantes. Cada combinação de rodas recebe uma designação. A numeração 2.8.2, por exemplo, designa Mikado e significa que existem 2 rodas-piloto servindo de guias, 8 rodas motrizes acopladas e 2 rodas portantes que sustentam o peso da fornalha.

LOCOMOTIVA BARONEZA-Nº 1 – Locomotiva 2.2.2, tipo Single Driver, primeira locomotiva a vapor a trafegar no Brasil, foi fabricada em Manchester, Inglaterra, em 1852, por William Fairbain & Sons. Começou a trafegar em 1854, na inauguração da primeira ferrovia brasileira, a “Estrada de Ferro Mauá”. Atualmente, encontra-se preservada no Museu do Trem do Rio de Janeiro e é tombada pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

LOCOMOTIVA Nº 370 – Locomotiva 4.6.2, tipo Pacific, fabricada pela American Locomotive Company, começou a trafegar em 1922, na Estrada de Ferro Central do Brasil, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 29 de março de 1858, com o nome de Estrada de Ferro D. Pedro II, sendo a terceira ferrovia brasileira. A “Zezé Leoni”, nome que a locomotiva 370 recebeu em homenagem à Miss Brasil do ano, encontra-se na cidade de Santos Dumont/MG, onde foi tombada pelo Patrimônio Histórico do Município.

Sérgio Santos Morais – arquiteto
Rede Ferroviária Federal S.A – RFFSA

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