BRASIL-FRANÇA: Serra do Aracá e Mer de Glace

Código de comercialização: 852007809

 

DETALHES TÉCNICOS

Edital: nº 17
Arte: Jean Paul Véret-Lemarinier
Processo de Impressão: ofsete
Forma de emissão: se-tenant com 2 selos
Folha: 24 selos
Papel: cuchê gomado
Valor facial: R$2,00 cada selo
Tiragem: 2.040.000 selos
Área de desenho: 56,5mm x 20mm
Dimensões do selo: 59 mm X 25 mm
Picotagem: 11,5 x 12
Data de emissão: 21/6/2008
Locais de lançamento: Brasília/DF, Barcelos/AM, Rio de Janeiro/RJ e Paris/França
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT.
Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2011 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional.)

Os produtos podem ser adquiridos pela loja virtual dos Correios: www.correios.com.br/correiosonline ou pela Agência Central de Vendas a Distância – Av. Presidente Vargas, 3.077 – 23º andar 20210-973 – Rio de Janeiro/RJ – telefones: (21) 2503-8095/8096; Fax:(21)2503-8638; e-mail: centralvendas@correios.com.br Para pagamento, envie cheque bancário ou vale postal, em nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou autorize débito em cartão de crédito American Express, Visa ou Mastercard.

França-Brasil: Mer de Glace e Serra do Aracá

Esta emissão tem a particularidade de divulgar reservas ecológicas da França e do Brasil, que se difundem na imagem dos selos que compõem o se-tenant, ao mesmo tempo em que contribui para a conscientização e preservação dos recursos naturais dos dois países, que se unem nesta emissão conjunta.

Mer de Glace

Atração Ecológica e Turística!

O Mer de Glace – Mar de Gelo, é uma geleira situada sobre a face norte do maciço Mont-Blanc, nos Alpes Franceses. Seu cume atinge os 2.140m, na junção das geleiras de Tacul e de Leschaux, encontrando-se sua língua de gelo terminal a 1.400m de altitude. Sua superfície abrange aproximadamente 40 km², estendendo-se desde o platô de Géant até a ponta do tapete gelado, com desnível de quase 2.500m, entre as cotas de 3.900m e 1.400m, espraiada por 7km. Sua largura varia entre 700m e 1.950m e a espessura do gelo é de 200m em média, podendo, por vezes, exceder os 400m. No sítio de Montenvers pode-se admirar suas últimas voltas sinuosas ao pé do Dru e da Verte, emolduradas pelas Grandes Jorasses.
O Mer de Glace representa uma atração turística garantida: ali, os turistas podem escalar facilmente, graças à estrada de ferro do Montenvers. Esse sítio, situado logo acima da língua terminal do glaciar, oferece um excelente mirante sobre o Mar de Gelo.
Em junho de 1741, Windham e Pocock, dois exploradores ingleses, organizaram a primeira expedição a Montenvers. Quando chegaram ao destino, a visão da geleira era bastante diversa da atual: blocos imensos emergiam do local onde hoje se encontra uma estação, lembrando ondas imóveis de um “mar de gelo”. Em 1802, o acesso foi melhorado: mulas, guias e liteiras foram postos à disposição dos visitantes. A travessia do Mer de Glace tornou-se mais organizada. Em 1860, a rota foi aprimorada em preparação à visita oficial de Napoleão III e sua esposa.
No fim do século XIX, empreendedores suíços, certos do sucesso do trem de cremalheira da Jungfrau, propuseram a instalação de uma linha que ligasse a cidade de Chamonix ao Mer de Glace. Após muitas dificuldades, a linha foi inaugurada em 1908. Uma pesada locomotiva, com velocidade de 7km/h, percorria a linha de 5km de comprimento e 871m de desnível, apresentando rampas de até 22% de inclinação. Com numerosas pausas para abastecimento de água, a subida durava 55 minutos. As instalações elétricas da linha, realizadas em 1954, permitem transportar, hoje, 200 passageiros à velocidade entre 14 e 20km/h, conforme o desnível. A duração do trajeto foi reduzida a 20 minutos.
Três geleiras uniam-se para formar o Mer de Glace: a geleira de Leschaux, aos pés das Grandes Jorasses, a geleira de Géant, junto ao Vale Branco, e as geleiras de Tacul e de Talèfre, a qual se separou do Mar de Gelo quando de uma forte queda do nível de água nos anos 50.

François Chalvet
Marketing Manager
Phil@poste

Serra do Aracá

Patrimônio Ecológico do Brasil!

Criado pelo Decreto Estadual nº 12.836, de 9 de março de 1990, o Parque Estadual Serra do Aracá, localizado no município de Barcelos, ocupa uma das regiões mais exuberantes do estado do Amazonas, visto a grande representatividade da fauna típica de regiões montanhosas, destacando-se as várias espécies de beija-flor. As formações geológicas e a geomorfologia local, associadas às condições climáticas peculiares, proporcionam endemismos naturais, que justificam a preservação da área. A área de ocupação do Parque é de 1.818.700hª, entranhada numa região biogeográfica bastante particular entre os rios Branco e Negro, sendo seu maior atributo natural a Serra do Aracá, notabilizada por seu formato tabular, que atinge 2.000m de altitude, resíduo da formação geológica do Monte Roraima, abrigando bela cachoeira, considerada a mais alta do Brasil, com 365m. A área natural da Serra possui vasto potencial para o ecoturismo, revelado pela beleza pujante de suas paisagens e por seus ricos mananciais hídricos. A peculiaridade florística da região congrega expressivo endemismo, ou seja, apresenta espécies únicas, exclusivas dessas chapadas areníticas e caatingas amazônicas. Isoladas, as chapadas são ilhas biológicas, onde o intercâmbio genético deixa de ocorrer, propiciando, periodicamente, o surgimento de novas espécies. Entre 1984 e 1985 foram realizadas expedições científicas ao platô da Serra do Aracá, como parte dos trabalhos do Projeto Flora Amazônica. Foram coletadas 242 espécies de plantas vasculares, incluindo 13 ainda não descritas na literatura científica dedicada à botânica.

Domingos Sávio
Coordenador do Centro Estadual de Unidades de Conservação
CEUC/SDS/AM

Sobre o Selo

Os selos registram duas riquezas ambientais em países de continentes diferentes, ressaltando a necessidade mundial de preservação dos ecossistemas, fundamentais para o equilíbrio ecológico. O selo da esquerda focaliza o Mer de Glace, glaciar com 7km de extensão e 200m de profundidade média, nas encostas do Monte Branco, localizado em Chamonix, França, na reserva ecológica do charmoso maciço alpino, que exibe geleiras, coníferas e montanhas escarpadas. À direita, associada ao Brasil, destaca-se a floresta amazônica, representada na verdejante Serra do Aracá, e sua bela cachoeira, considerada a maior do País, com 365m. Separando os selos do se-tenant, ao centro, uma estrela branca circundada pelas bandeiras nacionais da França e do Brasil, estilizadas, simbolizando o elo entre o Brasil e a França, no contexto da emissão conjunta. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
No carimbo de 1º Dia de Circulação, são apresentados dois inconfundíveis ícones universais: a torre Eiffel, representando a França, e o Cristo Redentor, o Brasil.

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