Série América: Caixas de Correio

Série América: Caixas de Correio Presentes na história dos Correios e no dia-a-dia da comunidade. A emissão Série América teve início no ano de 1989, após decisão dos países-membros da então UPAE – União Postal das Américas e Espanha, em 1985, atualmente UPAEP, em vista da adesão, também, de Portugal como membro daquela União, após 1991.

A Série foi criada com o objetivo de divulgar, difundir e integrar a variada realidade, história e cultura daqueles países, por meio da emissão de selos com um tema comum, neste ano, Caixas de Correio.

O transcorrer da História Postal corresponde à crescente transformação histórica do próprio País. Considera-se como fato inicial de serviço de correios a carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1500 ao rei D.Manuel I, em Portugal, sobre a descoberta da Terra de Vera Cruz. Simbolicamente, esta carta representa a certidão de nascimento do Brasil, o primeiro documento escrito de sua história e o início do serviço postal brasileiro.

A necessidade crescente de comunicação faz com que os serviços de correios evoluam constantemente, e, consequentemente, tem-se o aperfeiçoamento do serviço postal. No entanto, mesmo nos dias atuais, em que o correio eletrônico e a internet atendem mundialmente ao fluxo dinâmico e intermitente das notícias e acontecimentos, ícones criados para atender as necessidades postais continuam atuantes e indispensáveis, como é o caso dos selos postais, das cartas, e, principalmente, das caixas de coleta, por meio das quais os Correios recolhem e transportam as correspondências que ali são depositadas pelas comunidades.

As três primeiras caixas instaladas no Brasil foram inauguradas no Rio de Janeiro, em 5 de agosto de 1845. Tendo em vista que os mensageiros, encarregados pelos remetentes de colocarem correspondência nas caixas, eram pessoas analfabetas, o Administrador dos Correios da Corte lançou mão de um recurso bastante engenhoso: cada caixa tinha uma cor diferente, conforme se tratasse de correspondência urbana, interprovincial ou destinada a outras províncias do Império.

As caixas de coleta de correspondências do Império não guardaram nenhuma uniformidade, nem no modelo e nem no tamanho. Eram de ferro fundido, pintadas de preto e traziam na arte fronteira as armas imperiais em pintura policrômica. Também a primeira caixa de coleta da República, do mesmo tipo de material, tem a peculiaridade de ser a maior do Brasil, com dois metros de altura, cerca de meia tonelada de peso e fabricada na Holanda.

Somente a partir da segunda década do século XX é que as caixas de coleta começaram a ser fabricadas no Brasil, pela Fundição Americana. As caixas, nessa época, eram do tipo uniformizado. Esse tipo, com a parte fronteira em formas arquitetônicas clássicas, pintada de verde, foi instalado no Brasil inteiro até 1969.

As primeiras caixas de coleta da ECT foram do tipo coluna, quadradas, verdes, de aspecto simples e pesado. Por não serem muito práticas, foram logo em seguida substituídas pelas atuais, pequenas, leves, em forma de pirâmide truncada, pintadas em amarelo e suspensas por hastes de ferro pintadas de azul.

Empenhada no objetivo de associar as Caixas de Correio a importantes fases da história do Brasil, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos selecionou para esta quadra de selos as caixas representativas do Império, da República, do DCT – Departamento de Correios e Telégrafos – e dos dias atuais.

Código de comercialização: 852009070

Disponível em breve no CorreiosNetShopping

Sobre a Quadra

A quadra contempla em cada selo uma Caixa de Correio, correspondendo à época em que foi utilizada. Ao fundo, abrangendo toda a quadra, vê-se uma estrada, saindo do barro para o paralelepípedo até chegar ao asfalto, simbolizando a linha do tempo em que se utilizava cada uma dessas caixas: Império, República, DCT, e, por fim, os dias atuais. Na reprodução das caixas, em primeiro plano, foi utilizada a calcografia digital (técnica de gravação), na cor marrom escuro para a caixa do Império e verde esmeralda nas caixas da República e do DCT, preservando suas cores originais. A caixa atual se destaca das demais, num plano diferente, por meio do embossing (relevo seco) e verniz localizado, sugerindo a ideia de modernidade. Ao lado das caixas há a mensagem ENVIE CARTAS A QUEM VOCÊ AMA em tinta luminescente invisível, identificada apenas com a incidência de luz UV (ultravioleta).

Detalhes Técnicos

Edital nº 22
Arte: Cecília Langer
Processo de Impressão: Ofsete
Folha com 24 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: R$2,00 cada selo
Tiragem: 600.000 selos
Área de desenho: 35,5mm x 35,5mm
Dimensões do selo: 38mm x 38mm
Picotagem: 11,5 x 11,5
Data de emissão: 9/10/2011
Local de lançamento: Brasília/DF
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Filatelia e
Produtos/ECT.

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