Agora está faltando bem pouco para 2020 chegar ao fim; o que marca, também, o fim de uma década. E, cá entre nós, como não respirar aliviado de “ufa, até que enfim está terminando”, como se a simples virada de ano, por si só, transmutasse para bom tudo o que de ruim aconteceu… Como se pudéssemos trancar dentro de um baú o que não queremos mais e, finalmente, viver o novo, sem resquício algum do que é indesejado. Mas sabemos que não é bem assim. A vida e os acontecimentos que a movimentam não se limitam a calendários.
Entramos em um ano novo cheios de promessas e objetivos, esquecendo que, muitas vezes, o inesperado, quer seja uma notícia feliz ou angustiante, pode chegar e mudar para sempre o nosso dia a dia. E lidar com surpresas nada agradáveis foi uma das grandes lições de 2020. Quem imaginou, no fim de 2019, que, no ano que iria começar, teríamos que andar de máscara na rua, nos distanciar de amigos e familiares, nos abster de um simples aperto de mão ou que precisaríamos lavar até a caixa de sabão em pó que vem do supermercado?!
O ano de 2020 nos ensinou a viver o “novo normal”, mostrando que aquelas coisas do dia a dia que são alvo de tantas das nossas queixas – como acordar cedo para trabalhar, levar e buscar filho na escola, enfrentar fila apinhada em supermercado ou aglomeração em transporte público -, significam de forma sutil que tudo está bem, que podemos seguir a normalidade dos nossos dias.
Em março de 2020, quando a Organização Mundial da Saúde declarou a Covid-19 situação de pandemia, tivemos que nos adaptar rápido às mudanças. Os Correios, e todos os seus empregados, precisaram se adaptar, quer seja em trabalho remoto ou na linha de frente.
Considerados como prestadores de serviços essenciais, o time Correios ajudou o Brasil a enfrentar a pandemia com sua força de trabalho e dedicação – o que continua na entrada do novo ano.
Pedimos aos nossos empregados que gravassem depoimentos falando sobre como se sentiam ao prestarem um serviço essencial em um momento tão crítico. Recebemos depoimentos de todos os lugares do Brasil, de profissionais nos mais diversos cargos.
O surpreendente é que, em todos os depoimentos, os sentimentos e emoções dos empregados soavam de forma tão uníssona que foi possível construir uma “única fala”, como se todos fossem uma mesma voz, mostrando a unidade que é ser Correios, que é ser essencial. Confira agora um pouco desse sentimento, que ficou ainda mais evidenciado no ano que agora termina: