A comissão paritária constituída para proposição de melhorias no CorreiosSaúde se reuniu durante toda a semana passada. Os temas debatidos foram: o cenário econômico-financeiro da empresa; nivelamento de informações sobre saúde suplementar; modelo de gestão do plano de saúde; e diagnóstico da Postal Saúde.
Na apresentação de terça-feira (1°) foram expostos os motivos da opção dos Correios em transferir a gestão do plano CorreiosSaúde para a Postal Saúde. Dentre eles, destacam-se: atendimento aos requisitos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); obstáculos para a manutenção e a contratação da rede credenciada; carência de profissionais especializados na área de saúde; fragilidade nos procedimentos de auditoria em saúde; e dificuldades para desenvolver soluções tecnológicas para a área de saúde, conforme exigências da ANS.
Na quinta-feira (3) foi feita a apresentação e discussão do diagnóstico atual da Postal Saúde. As representações dos trabalhadores tomaram conhecimento do perfil da carteira de beneficiários e das despesas do plano de saúde. Ficou demonstrado que alguns fatores impulsionam com maior vigor o aumento do custo com saúde nos Correios, tais como: aumento da utilização do plano, inflação do mercado de saúde (procedimentos, medicamentos e serviços) e avanço da faixa etária dos beneficiários, com maior registro de envelhecimento entre os dependentes (pais) e os aposentados.
No modelo atual do plano de saúde, em média 93% das despesas do plano são custeadas diretamente pela empresa e apenas 7% são compartilhadas com os beneficiários titulares, havendo a necessidade de redefinição da forma de custeio. Essa medida é necessária para garantir a sustentabilidade e a manutenção do benefício da assistência médica/odontológica aos empregados, aposentados e seus respectivos dependentes.
Em relação às despesas administrativas da Postal Saúde, que correspondem a 10% do custeio do plano, foram apresentadas diversas medidas de redução já efetivadas. Entre elas, destacam-se: redução do valor e do quantitativo das funções, renegociação de aluguéis e de contratos administrativos e redução do efetivo. Também foi aprovada a política de concessão de uso dos imóveis, possibilitando que algumas Unidades de Representação Regional da Postal Saúde (URRs) utilizem os prédios e instalações dos Correios, reduzindo as despesas com aluguel de imóveis.
Veja as atas das reuniões:
Já que não da para escapa de um desconto, devido essa situação, de quanto seria?
O plano de saúde tem que ser apenas para os funcionários. Quem quiser colocar dependentes (cônjuge e filhos apenas) tem que pagar parcela mensal. Sem essa do plano de saúde sustentar tanta gente. É demais! Não se sustenta! Talvez dê até para melhorar nosso salário se o plano tirar esse monte de dependentes!
Tem como sair dessa? ja que a 5 anos pago psicologa do meu bolso, pra mim não faz diferença
se os ditos 7% já nos custa no compartilhamento de todos +- R$16,00 por uma consulta basica e em outras até o limite % do calculo do salário . imagina quanto vai nos custar essa mudança se cobrado por mês .
O problema é cobrarem uma porcentagem do salário e depois continuarem cobrando o compartilhamento. Concordo em pagarmos uma porcentagem mensal de nosso salário e mais nada.
Ufa, carteiro 10! Finalmente concordamos em alguma coisa! A propósito, minha psiquiatra tem me ajudado muito! Não tenho nenhum problema com ela.
Acredito que o primeiro passo é não permitir que mãe e pai façam parte do plano de saúde.
Testar se é viável permanecer nos moldes atuais apenas com (empregado + cônjuge + 2 filhos) a partir do 3º filho se paga uma mensalidade fixa.
Acredito que devam ouvir os empregados. O que não dá é fazer comparações com o GEAP. Dá licença!