Mulheres ocupam 43% das gerências corporativas dos Correios 

Sandra Regina e Fernanda Lobo

Liderança feminina: as gerentes corporativas Valéria Torres (esq.), Juliana Barroso (centro) e Vanessa Barcellos comandam áreas de TI dos Correios. Foto: Divulgação/Correios

Em um ambiente de trabalho com predomínio masculino, os Correios têm registrado o crescimento da participação feminina no quadro de empregados em funções gerenciais. A empresa possui mais de 20 mil mulheres em seu efetivo, representando 23% do total de empregados. 

Elas atuam em todas as áreas da empresa: são carteiras, atendentes de agência, operadoras de transbordo, técnicas, analistas e gestoras. Atualmente, 31% dos cargos de liderança da empresa são ocupados por mulheres. Nas gerências corporativas, o percentual é maior: 43% dos gerentes dos Correios são mulheres.  

A liderança feminina na estatal se mostra ainda mais expressiva quando comparada à média do país. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial de 2022, apenas 8,6% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres no Brasil, enquanto no resto do mundo esse índice é de 16,9%.

Sorte dos Correios. De acordo com o relatório Women in Business and Management, divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que analisou 70 mil empresas em 13 países, quanto maior o número de mulheres, principalmente em cargos de liderança, melhores são os resultados financeiros da organização.

Lugar de mulher  

Os Correios acreditam que lugar de mulher é onde ela quiser. Seja liderando um centro de triagem de encomendas ou desenvolvendo soluções na área de Tecnologia da Informação (TI). Formada em Ciência da Computação, com especialização em banco de dados, a gerente corporativa dos Correios, Valéria Torres Evangelista Melo, é responsável por uma área de TI considerada crítica, voltada para os clientes dos Correios.  

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ARTIGO
Incentivar empreendedorismo feminino e combater desigualdades é compromisso dos Correios  

O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quarta-feira (8), não é uma data para romantizar diferenças nem para homenagens vazias. Desde quando foi oficializada pela ONU, em 1975, direitos importantes foram conquistados, mas temos muito o que avançar. Oito de março é um dia para reconhecer que ainda vivemos em uma sociedade que desvaloriza, oprime e sobrecarrega mulheres.

Enquanto instituição pública e agente de integração nacional, os Correios têm por obrigação defender os valores democráticos de equidade e respeito à diversidade, promovendo ações que reflitam as atuais diretrizes do Governo Federal em prol da inclusão e da igualdade. Seja criando serviços e soluções para incentivar o empreendedorismo feminino no e-commerce, por exemplo, seja combatendo internamente condutas discriminatórias.

Nos Correios, temos mais de 21 mil mulheres atuando em todas as áreas da empresa, inclusive nas atividades predominantemente masculinas. São carteiras, atendentes, operadoras de transbordo, técnicas, analistas e gestoras que empregam a sua força feminina em casa, na família, nos estudos e onde mais elas quiserem.

Sabemos, no entanto, que as múltiplas jornadas de trabalho, muitas vezes, não é uma opção e levam as mulheres à sobrecarga física e mental. Por isso, precisamos garantir um ambiente corporativo seguro, onde as empregadas dos Correios se sintam acolhidas e não sejam prejudicadas apenas pelo fato de serem mulheres.

Atualmente, temos representantes femininas em todos os cargos de liderança da empresa. Mais precisamente, 31% das funções gerenciais dos Correios são ocupadas por mulheres. Embora o índice esteja acima da média mundial, devemos evoluir.

Sabemos que o caminho para a equidade de gênero é longo, mas é preciso acelerar. Como empregados de uma instituição pública, com 360 anos de história, é nossa responsabilidade ajudar a demolir os muros da desigualdade, com a certeza de que podemos construir as bases de uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável.

Fabiano Silva dos Santos
Presidente dos Correios

Encomendas internacionais dos Correios crescem na pandemia

Com o aumento das compras online durante a pandemia, os Correios têm registrado recordes crescentes de volume de objetos tratados pela empresa. Neste primeiro semestre de 2021, a média mensal de encomendas recebidas nos centros internacionais da estatal, situados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, apresentou um crescimento superior a 48% em relação ao mesmo período de 2020.

A estatal é a maior operadora logística de remessas internacionais do Brasil: 96% de toda a importação de carga fracionada do País é recebida pelos Correios, segundo Balanço Aduaneiro 2020 publicado pela Receita Federal. A região Sudeste importa mais de 50% do total de encomendas, seguida da região Nordeste, que importa em torno de 20%.

Para atender ao aumento da demanda e garantir a qualidade das entregas, os Correios tiveram que se adaptar rapidamente. “A empresa investiu recentemente cerca de R$ 1 bilhão em projetos de infraestrutura, modernização e ampliação da capacidade produtiva da empresa”, destaca o diretor de Operações dos Correios, Carlos Henrique de Luca Ribeiro.

Por meio dos investimentos, a empresa tem aprimorado toda a cadeia logística internacional, desde o recebimento da carga nos aeroportos até a distribuição do objeto. Um exemplo é a automação do Centro Internacional de Curitiba, com implantação de esteiras transportadoras e modernização da captação dos objetos.

Se comparado a 2020, o ganho em produtividade possibilitou redução de cerca de 80% do tempo de recebimento, desembaraço e expedição da encomenda para entrega, cujo prazo também foi reduzido em relação a 2019 e 2020, alcançando a média nacional de 14 dias úteis e a média de seis dias úteis para vários estados, dentre eles, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Minhas importações

Para trazer mais celeridade ao processo de desembaraço aduaneiro, os Correios também têm aperfeiçoado a ferramenta “Minhas Importações”, disponível na Internet e no app Correios, pelo qual o cliente consegue interagir com o processo de importação de sua encomenda internacional, consultando o status, efetuando o pagamento de impostos e serviços relativos à sua importação, além de complementar documentação e informações solicitadas pelas autoridades anuentes e fiscais.

Para saber mais sobre encomendas internacionais, acesse o e-book “Compras online no exterior”, disponível na página dos Correios.