Série Instrumentos Musicais

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Edital: nº 2
Arte: Nelson Inocêncio
Processo de impressão: Rotogravura
Folha: 30 selos
Papel: Couchê auto-adesivo
Valores faciais e códigos de comercialização:
– Berimbau: R$ 1,00
85100124-6

– Atabaque: R$ 0,01
85100125-4

– Caixa Clara: R$ 0,05
85100126-2

– Acordeão: R$ 0,60
85100127-0

– Bandolim: R$ 0,45
85100128-9

– Trompete: R$ 0,10
85100129-7

– Clarineta: R$ 0,20
85100130-0

– Pandeiro: R$ 0,50
85100131-9

– Chocalho: R$ 0,70
85100132-7

– Xilofone: R$ 0,80
85100133-5

Tiragem: Ilimitada
Picotagem: Semi-corte
Área de desenho: 21mm x 27mm
Dimensões do selo: 25mm x 31mm
Data de emissão: 01/07/2002
Local de Lançamento: Brasília/ DF
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Assessoria de Relações Internacionais

SOBRE OS SELOS

Na série Instrumentos musicais, temos, registrados em peças separadas, o acordeão, o atabaque, o berimbau, a caixa-clara, o chocalho, a clarineta, o bandolim, o trompete, o xilofone e o pandeiro. O artista utilizou a técnica do lápis aquarelado para ilustrá-las. Cada selo possui plano de fundo composto por motivo relacionado ao instrumento abordado, criando uma atmosfera bastante brasileira. Cada instrumento tem sua história, seja relacionada com a natureza, seja com a arte ou com a cultura popular.

Série Instrumentos Musicais

Dando seqüência à série Instrumentos Musicais, ampliamos a pesquisa sobre o universo musical brasileiro e confirmamos a posição de vários estudiosos do assunto, com respeito à pluralidade de nossas formas musicais e ao uso diversificado dos instrumentos que transitam nesse contexto.

A cultura musical aqui produziu uma linguagem complexa, resultante não apenas do contato, ainda que imposto, entre povos distintos, desde a era colonial, mas também das variações de certas trocas culturais.

No grupo de instrumentos percussivos, apresentamos a caixa clara, que aparece em tantos folguedos populares, com seu som bem característico; o pandeiro, que pertence a inúmeras tradições musicais, gozando de maior visibilidade no cenário do samba; o chocalho, que possui variações quanto ao formato, e sempre é requisitado nas celebrações ameríndias e afro-brasileiras; o atabaque, instrumento de percussão de provável origem africana, ligado, sobretudo, às tradições afro-brasileiras; o xilofone, referência em várias culturas no mundo, encontrando-se no Brasil versões diferenciadas deste mesmo instrumento. Exaltamos, também, o berimbau, cuja ilustração de fundo de selo remete aos signos da cultura negra.

No grupo de cordas, ressaltamos o bandolim como referência importante, particularmente quando falamos do chorinho e sua estrutura musical. Sem dúvida, trata-se de um instrumento recorrente da música popular brasileira.

Representando o grupo do sopro, o trompete é evidenciado como instrumento de destaque nos desfiles de bandas e bailes noturnos. Enfatizamos o acordeão, no grupo de instrumentos de sopro de palheta livre. Além de viajar pela vasta dimensão das tradições nordestinas, a presença do acordeão é marcante em ritmos como o forró e o xote. Destacamos, também, a clarineta. Tal instrumento encontra-se com freqüência em algumas das mais ricas formas musicais da cultura popular brasileira, bem como em orquestras e bandas.

Ao lançar a Série Instrumentos Musicais, os Correios procuram registrar e difundir uma parcela de nosso patrimônio cultural que é de extrema preciosidade, além de contribuírem para a preservação da tradição cultural brasileira.

Nelson Inocêncio
Mestre em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) Professor Assistente do Departamento de Artes Visuais da UnB.

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