Aves Brasileiras: Papagaio-galego, Arara-azul-grande, Jandaia, Fura-mato


Código de comercialização:
852005660

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Edital: 15
Arte: Etienne Demonte
Processo de impressão: Ofsete
Folha 04 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: R$ 1,30 cada selo
Tiragem: 4.000.000 selos
Picotagem: 11,5 x 11,5
Área de desenho: 33mm x 33mm
Dimensões do selo: 38mm x 38mm
Data de emissão: 3/6/2001
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Assessoria de Relações Internacionais e Departamento de Filatelia

SOBRE OS SELOS

Elaborados com técnica mista, com predominância de aquarela e guache, os selos receberam um tratamento que buscou retratar as espécies, destacadas em primeiro plano, apresentando suas características morfoló-gicas bem definidas, inseri-das em seus hábitats preferidos. Foram utilizadas as se-guintes técnicas: mista e computação gráfica.

AVES BRASILEIRAS

A América do Sul é conhecida como o continente das aves, devido ao número e à diversidade de espécies. Entre migratórias e residentes, o total de aves encontrado na região não a iguala a qualquer outra parte do planeta. Nesse cenário de riqueza natural, o Brasil se destaca por abrigar mais da metade das aves de todo o continente americano. Essa imensa diversidade encontra fundamento na variedade dos ecossistemas brasileiros.

Todavia, a beleza das aves brasileiras transformou-se em ameaça, por causa do interesse internacional que fomenta o tráfico de animais. Além disso, a destruição dos hábitats de algumas espécies colocou-as sob risco de extinção. Ao escolher quatro espécies brasileiras de indiscutível beleza e carisma para esta série de selos, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com apoio do WWF-Brasil, presta uma homenagem ao Dia do Meio Ambiente, criado para incentivar a proteção à natureza e torná-la uma responsabilidade cotidiana de todos os cidadãos.

ARARA-AZUL-GRANDE (Anodorhychus hyacinthinus)

Ameaçada de extinção, a arara-azul-grande é o maior psitacídio do mundo, com aproximadamente um metro da ponta do bico à cauda e cerca de 1,5 quilo de peso. De fácil visualização e bastante ruidosa, a arara-azul impressiona pela coloração azul-cobalto. A espécie é carismática e bastante popular entre os habitantes do Pantanal. Devido à sua captura ilegal para atender à demanda do comércio nacional e internacional, à descaracterização do seu hábitat e à coleta de penas para adornos indígenas e carnavalescos, a arara-azul tornou-se uma espécie ameaçada de extinção. A sua situação na natureza só começou a mudar em 1990, quando foram iniciados os primeiros estudos da espécie no Pantanal Sul Mato-grossense. Hoje elas têm uma possibilidade concreta de conservação graças aos trabalhos científicos e de conscientização realizados pela equipe de pesquisadores e educadores do Projeto Arara-Azul.

JANDAIA (Aratinga solstitialis auricapilla)

Com aproximadamente 31 centímetros e também conhecida como jandaia-sol, esta ave é originária do Nordeste brasileiro. As asas e a parte superior das costas são verdes brilhantes. Já as pontas das penas das asas são bem escuras, chegando ao azul-escuro ou preto, somente com a parte anterior da cabeça e abdômen vermelhos. Bastante barulhenta, a jandaia é encontrada na orla das matas, em regiões cultivadas e carnaubais da região Centro-Oeste. Alimenta-se de uma grande variedade de sementes e frutos.

FURA-MATO (Pyrrhura cruentata)

Espécie relativamente grande, em média 29 centímetros, verde-escura, com nuca anegrada, os lados do pescoço destacando-se pela cor amarelo-ferrugínea e peito azulado, o fura-mato vive no interior de mata alta, quase sempre escondido entre as copas das árvores. É encontrado na zona litorânea do sul da Bahia até o Rio de Janeiro. Capturada ilegalmente e bastante comercializada pelos traficantes de animais silvestres, a espécie acabou ameaçada de extinção. Para reverter essa condição, o fura-mato passou por um programa de reintrodução no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, nos anos 70. Os animais apreendidos pela fiscalização junto aos traficantes de animais eram libertados nas matas do Parque Nacional. Contudo, devido à destruição de seu habitat, o que leva ao isolamento das populações, a espécie continua a integrar a lista oficial do IBAMA de animais ameaçados de extinção.

PAPAGAIO-GALEGO (Amazona xanthops)

Ave típica das regiões secas do Brasil Central, cerrado e caatinga, o papagaio-galego tem como característica a cabeça e barriga amarelas, lados do corpo alaranjados. Os machos são ainda mais vivamente coloridos. Devido à destruição do seu hábitat, principalmente nas áreas de cerrado ocupadas pela agricultura, o papagaio-galego encontra-se ameaçado de extinção.

Com essa emissão, fica evidenciada a necessidade de enfatizar a preservação da natureza como prioridade do cidadão do século 21, reforçando a Filatelia como espaço de discussão de assuntos relevantes, sensibilizando a sociedade por meio dos temas que os selos propagam.

WWF – Brasil
(Fundo Mundial para a Natureza)

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