Série Literatura Brasileira: Centenário do Nascimento de Carlos Drummond de Andrade


Código de comercialização:
852006195

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Edital nº 23
Arte: Jô Oliveira
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 25 selos
Papel: Couchê gomado com brilho
Valor facial: R$ 0,55
Tiragem: 1.200.000 selos
Picotagem: 11,0 x 11,5
Área de desenho: 39mm x 21mm
Dimensões do selo: 44mm x 26mm
Data de emissão: outubro
Local de Lançamento: Rio de Janeiro/RJ
Impressão: Casa da Moeda do Brasil

SOBRE O SELO

O selo apresenta uma composição simétrica de três elementos figurativos: à esquerda, a cidade de Itabira, onde o poeta nasceu; à direita, a cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu e, ao centro, seu rosto, retratado em idade avançada. O enfoque das cidades tem como objetivo assinalar o divisor da obra do poeta: Itabira, na poesia e Rio de Janeiro, na crônica. Os versos pertencem a um de seus primeiros poemas, em que o autor se autodefine. Foi utilizada técnica mista: nanquim, aquarela, lápis de cor e guache sobre papel fabriano.

SÉRIE LITERATURA BRASILEIRA: CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Carlos Drummond de Andrade nasceu no dia 31 de outubro de 1902, em Itabira, município do Estado de Minas Gerais famoso pela exploração do minério de ferro.

Passou a juventude em Belo Horizonte, onde fez o curso de Farmácia, e a maior parte da vida no Rio de Janeiro, onde morreu aos 85 anos, em 17 de agosto de 1987.

Foi professor, jornalista, funcionário público e, principalmente, escritor, dos maiores e mais importantes da literatura brasileira no século 20.

Em 1930, publica “Alguma Poesia”, o primeiro dos muitos livros com que brilhou em uma geração de grandes poetas, como Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Jorge de Lima e Murilo Mendes. “Sentimento do Mundo”, “A Rosa do Povo”, “Claro Enigma”, “Boitempo” e “As impurezas do Branco” são alguns dos outros volumes que estão entre os mais representativos da nossa melhor poesia. Nele, acham-se versos que já pertencem ao dia-a-dia do povo: “E agora, José?”, “Tinha uma pedra no meio do caminho”, “Mundo mundo vasto mundo” são ditos pelo homem comum como expressões da realidade cotidiana e dos problemas da vida.

Não bastasse a grandeza poética, Drummond foi, também, um talentoso cronista, cuja prosa, inteligente e bem cuidada, reúne-se em “Confissões de Minas”, “Passeios na Ilha”, “Fala, Amendoeira” e “Cadeira de Balanço”, entre outros títulos. Acrescentem-se a eles as narrativas que escreveu para crianças, como “O Elefante” e “História de Dois Amores”, e as elogiadas traduções que assinou, pondo ao alcance do leitor brasileiro obras de Balzac, Lorca, Molière e Proust.

O lançamento de selo comemorativo pela ECT destaca-se no programa com que se comemora, em todo o Brasil, o centenário de Drummond. Celebrando-o, a Filatelia mantém vivo na memória um homem que, pela riqueza humana e pelo gênio literário, é digno da homenagem dos contemporâneos e do respeito das futuras gerações. Isso tem um nome: imortalidade.


EDMÍLSON CAMINHA
Comissão Nacional Organizadora do Centenário de Drummond

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