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Código de comercialização: |
Edital | nº 28 |
Arte: | Alan Magalhães |
Foto: | Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas/Antônio Neto |
Processo de Impressão: | Ofsete |
Folha: | 24 selos |
Papel: | Couchê gomado com brilho |
Valor facial: | R$ 0,45 |
Tiragem: | 1.200.000 selos |
Picotagem: | 11,5 x 11,5 |
Área de desenho: | 33mm x 33mm |
Dimensões do selo: | 38mm x 38mm |
Data de emissão: | 27/09/2002 |
Local de Lançamento: | Manaus/AM |
Impressão: | Casa da Moeda do Brasil |
SOBRE O SELO |
A imagem, em visão panorâmica do encontro das águas do rio Negro com o rio Solimões, trabalhada por computação gráfica, evidencia a coloração das águas que se juntam para formar o rio Amazonas. Sobre a composição do fenômeno, foi aplicado o texto “Encontro das águas”, em efeito de lente e sombra, e os nomes dos rios indicando suas respectivas águas. A Amazônia Brasileira aplicada em relevo representa a região onde se encontram os rios. |
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Um fenômeno natural que inspira poetas, encanta amantes da natureza, deslumbra turistas e instiga pesquisadores: o encontro das águas do rio Negro com as do rio Solimões. Dois portentos da bacia hidrográfica da Amazônia marcam um encontro nas proximidades de Manaus, capital do Estado do Amazonas, para um embate de força e beleza. As águas do rio Negro, cujo nome deriva da sua cor, passam diante de Manaus e, após 10 quilômetros, disputam a supremacia do leito do rio Amazonas com o Solimões. Por cerca de seis quilômetros, os dois rios correm paralelos, medindo forças, sem misturarem suas águas. O Solimões, que carrega consigo grande quantidade de sedimentos sólidos e terras caídas dos barrancos, em cujas várzeas férteis o caboclo faz seus plantios, possui uma velocidade de 4 a 6 km/h e uma temperatura de aproximadamente 28ºC. Seu oponente, o Negro, de águas ácidas e extensas praias de fina areia branca, tem menos pressa: 2km/h é a sua velocidade; a temperatura é mais baixa, 22ºC. Ponto culminante das atrações turísticas naturais de Manaus, o encontro das águas do rio Negro com as do rio Solimões é visitado mensalmente por milhares de pessoas, principalmente turistas estrangeiros. O cenário circunstante é de rara beleza: a Floresta Amazônica, cortada por uma miríade de furos e igarapés; botos, das espécies vermelho e tucuxi, que fazem a festa ao redor dos barcos e canoas que por ali passam. Com o selo, os Correios divulgam este fenômeno natural, que se deve, principalmente, ao jogo cromático das águas dos dois rios. O Negro, apesar de escuro, possui águas transparentes, de tonalidade âmbar, que adquire efeitos espetaculares sob a luz do sol. O Solimões, mais claro, tem as águas mais espessas e leitosas, obstruindo a passagem da luz. Disseminando as belezas de nosso país, com seu incrível impacto visual, a Filatelia desempenha um papel crucial na preservação da nossa herança natural, ao despertar a consciência da população para o potencial turístico e científico de nossos recursos naturais. Veralúcia Ferreira de Souza |