Homenagem ao Presidente Fernando Henrique Cardoso


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Edital: 29
Arte: Izabel Persjin
Processo de impressão: Ofsete
Folha: 24 selos
Papel: Couchê gomado
Valor facial: R$ 0,74
Tiragem: 2.400.000 selos
Picotagem: 11,5 x 11,5
Área de desenho: 33mm x 33mm
Dimensões do selo: 38mm x 38mm
Data de emissão: 20/12/2003
Local de Lançamento: São Paulo/SP
Impressão: Casa da Moeda do Brasil

SOBRE O SELO

No selo, foi utilizada a técnica de computação gráfica aliada à fotografia. Apresenta, em primeiro plano, a figura do Presidente Fernando Henrique Cardoso, portando a faixa presidencial, o que atribui à peça caráter solene e oficial. Ao fundo, a imagem do Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República. As arcadas do Alvorada refletidas no espelho d’água reforçam a idéia da tranqüilidade e da estabilidade que marcaram as ações do governo Fernando Henrique Cardoso.

HOMENAGEM AO PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Mesmo que Fernando Henrique Cardoso não tivesse sido Presidente do Brasil por dois mandatos consecutivos, teria deixado uma marca na história brasileira, seja como teórico acadêmico ou como político. Foi destacado membro da Universidade de São Paulo, Senador e um dos fundadores do PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro – e do PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira.

Fernando Henrique, ou FHC como ficou conhecido, nasceu no Rio de Janeiro em 1931, mas foi em São Paulo que fez sua carreira universitária e política. Em 1952, formou-se em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo – USP. Lá conheceu Ruth Corrêa Leite, com quem se casou e teve três filhos. Professor de Sociologia na USP desde 1953, exilou-se no Chile depois do golpe militar de 1964. Voltou ao Brasil, em 1968, e assumiu, por concurso público, a cátedra de Ciência Política da USP. Foi aposentado compulsoriamente e teve seus direitos políticos cassados pelo Ato Institucional nº 5 da Junta Militar. Criou, então, junto com outros professores e pesquisadores cassados, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento -CEBRAP.

Em 1974, a convite de Ulysses Guimarães, Presidente do MDB, coordenou a elaboração da plataforma do Partido para as eleições daquele ano. Também a convite de Ulysses, candidatou-se ao Senado pelo MDB, em 1978. Foi o segundo mais votado, elegendo-se suplente do Senador Franco Montoro.

Em 1983, com a eleição de Montoro para o Governo de São Paulo, assumiu a vaga no Senado. Teve participação destacada na campanha das Diretas-já e na articulação da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República (1984). Em 1985, disputou pelo PMDB a eleição de prefeito da capital de São Paulo, perdendo para Jânio Quadros por uma margem de 30 mil votos. No ano seguinte, reelegeu-se para o Senado, com 6 milhões de votos.

Foi líder do PMDB no Senado e um dos relatores do Congresso Constituinte de 1987/88. No fim de 1988, inconformado com a falta de definição do PMDB sobre temas polêmicos da Constituinte, notadamente a introdução do parlamentarismo e a antecipação das eleições presidenciais, saiu do partido para fundar o PSDB ao lado de Mário Covas, Franco Montoro, José Serra e lideranças vindas de outras agremiações.

Foi Ministro das Relações Exteriores do governo Itamar Franco, cargo que deixou para assumir a pasta da Fazenda, em maio de 1993. Como Ministro da Fazenda, conseguiu mobilizar uma maioria parlamentar e amplo apoio de opinião pública a favor do seu Programa de Estabilização, com a entrada em circulação do Real, que conseguiu derrubar uma inflação de quase 50% ao mês.

Em abril de 1994, assumiu a candidatura à Presidência da República, pela coligação PSDB-PFL-PTB. Foi eleito Presidente da República nas eleições de 3 de outubro de 1994, em primeiro turno, sendo empossado em 1º de janeiro de 1995. Os bons ventos da economia garantiram sua reeleição, em 1998. Em 2002, já no final do segundo mandato, recebeu o Prêmio “Mahbub ul Haq” da Organização das Nações Unidas, que reconhece experiências exitosas em termos de desenvolvimento humano.

Além do Plano Real, Fernando Henrique também se destacou pela defesa do Mercado Comum do Cone Sul – Mercosul e pela aproximação com a Comunidade Européia. Também realizou uma política de privatização em diversas áreas da economia brasileira.

Com essa emissão, o selo brasileiro cumpre seu papel de preservar a memória nacional, prestando homenagem a um dos mais destacados estadistas do Brasil.

Instituto Fernando Henrique Cardoso

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