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Código de comercialização: 85200652-7 |
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Edital: | 17 |
Arte: | Roberto Ito |
Processo de impressão: | Ofsete |
Folha: | 24 selos |
Papel: | Couchê Gomado |
Valor facial: | R$ 0,74 |
Tiragem: | 2.400.000 selos |
Picotagem: | 11,5 x 11,5 |
Área de desenho: | 33 mm x 33 mm |
Dimensões do selo: | 38 mm x 38 mm |
Data de emissão: | 30/9/2003 |
Local de Lançamento: | Antonina/PR |
Impressão: | Casa da Moeda do Brasil |
Versão: | Assessoria de Relações Internacionais |
SOBRE O SELO |
No desenho do selo, o artista apresenta, em primeiro plano, a imagem de uma locomotiva “Maria Fumaça”, modelo nº 608, fabricada pela Baldwin Locomotive Works – Filadelphia. Em segundo plano, uma área de mata nativa preservada, localizada na região entre as cidades paranaenses de Antonina e Morretes. Foram utilizadas técnicas de computação gráfica para a captação e tratamento das imagens, bem como para a adição de efeitos de movimento como a fumaça e o vapor. A intenção de se realizar a primeira ligação do litoral, Antonina, até a capital Curitiba, partiu da iniciativa de Antonio Pereira Rebouças Filho, Francisco Antônio Monteiro Tourinho e Maurício Schwars, detentores, na época, da primeira concessão da ferrovia em sua versão original. Entretanto, reconhecidas as melhores condições técnicas, o Porto de Paranaguá obteve vantagem quando, em agosto de 1879, o consórcio francês “Compagnie Générale de Chemins de Fer Brésiliènne” recebeu os direitos para construir a ferrovia de Paranaguá a Curitiba. O primeiro trecho, Paranaguá/Morretes,foi inaugurado em 17/11/1883, e o 2º trecho, até Curitiba, em 2 de agosto de 1885. Somente na última década do século 19, foi, então, construída a pretendida ferrovia, um ramal da “Estrada de Ferro do Paraná”, ligando Antonina a Morretes, concluída em 1891. No início, sua atividade primordial, além do transporte de passageiros, era o transporte do mate, competindo com a estrada da Graciosa, pela qual, em carroções, este produto alcançava o litoral. Entre os outros ciclos que se sucederam, como o da madeira, teve grande destaque a implantação, em 1927, de novo ramal de 3 km, ligando o novo Porto Matarazzo e o Porto Barão de Tefé, com transporte diversificado de trigo, café, sal, madeira, etc. Com a derrocada econômica do Grupo Matarazzo e estando o Porto de Antonina em nítida desvantagem técnica frente ao de Paranaguá, principalmente por motivo de ser de pequeno calado, chegou-se a recomendar a extinção do ramal, sob a ótica de valorização rodoviária, que se instalou no país nas décadas posteriores ao governo Juscelino Kubitschek. Em virtude da segunda crise do petróleo (1979-1980), quando se pretendeu dar ênfase ao consumo do carvão energético nacional, o ramal foi totalmente remodelado e o Porto de Antonina consagrado como o porto paranaense do carvão, com o uso do Porto Barão de Tefé exclusivamente como entreposto do produto, já na década de 80. A mudança política do início dos anos 90 fez com que novos rumos fossem tomados, com o abandono do plano de incentivo ao carvão, gerando nova crise, abandono de tráfego no ramal e nítida depressão no movimento portuário. Embora não utilizado pela concessionária que o arrendou da Rede Ferroviária Federal S.A. – R.F.F.S.A, o trecho foi objeto de acuradas tentativas da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária – ABPF – Regional Paraná, no sentido não só de restaurar seu suporte ao sistema portuário, mas, também, por suas características histórica e cultural, com forte apoio turístico à região. Com a atual expansão do sistema portuário de Antonina, ao qual se agregou o “Terminal da Ponta do Félix”, e devido aos novos procedimentos de expansão em cargas frigorificadas e siderúrgicas estão sendo realizadas obras de recuperação do ramal pela concessionária A.L.L. – DeLara. A administração portuária dos Portos de Paranaguá e Antonina está empenhada na valorização e firme utilização do citado ramal. |