100 Anos da Presença dos Padres Barnabitas no Brasil


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Edital: 12
Arte: Cláudia Tolentino
Processo de impressão: Offset
Folha: 30 selos
Papel: Couchê gomado
Valor facial: R$ 0,45
Tiragem: 1500.000 selos
Picotagem: 11,5 x 12
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Data de emissão: 22/08/2003
Local de Lançamento: Belém/PA
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Assessoria de Relações Internacionais

SOBRE O SELO

A imagem do selo focaliza o Colégio Zaccaria, no Rio de Janeiro, e a Basílica de Nazaré, em Belém do Pará, dois elementos de grande representatividade na obra dos Padres Barnabitas. A figura de Santo Antônio Maria Zaccaria, fundador da Congregação dos Padres, foi posicionada, pela artista, no lado inferior direito, como se observasse o trabalho e agradecesse a Deus a continuidade de sua missão, representada, por sua vez, pelo símbolo dos Padres Barnabitas brasileiros, no canto superior esquerdo. O azul e o lilás dão acabamento à imagem do selo, produzindo uma atmosfera celestial e espiritual. As técnicas utilizadas foram aquarela e computação gráfica.

100 Anos da Presença dos Padres Barnabitas no Brasil

Os barnabitas pertencem a uma ordem religiosa fundada por Santo Antônio Maria Zaccaria (1502-1537), cuja espiritualidade é marcada pela mística da Eucaristia e da Cruz. Exercem hoje variados ministérios na Albânia, Argentina, Afeganistão (único sacerdote católico), Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Congo, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Itália, Polônia e Ruanda. No Brasil, trabalham em Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

Em virtude de perseguições religiosas, os barnabitas vieram para o Brasil também como parte do amplo movimento de renovação pastoral promovido pelo episcopado brasileiro, quando, no início do período republicano, a igreja foi separada do Estado e este aprovou a vinda de várias congregações religiosas para atuar em vários campos, desde a educação até a assistência social.

Em 2003, a Ordem dos Padres Barnabitas comemora o Centenário do seu desembarque em terras brasileiras, ocorrido a 21 de agosto de 1903, nos portos de Recife e Belém do Pará. Trazidos pelos bispos do Pará e de Olinda, chegaram ao Brasil dez jovens religiosos de nacionalidades belga, francesa e italiana, que foram divididos em dois grupos para a realização das missões.

No início de sua atuação, os barnabitas desenvolviam suas atividades nas chamadas prelazias, dioceses em fase de formação. Foram confiadas aos religiosos responsáveis pela região do Pará, duas grandes instituições: o Seminário Diocesano (1903) e a paróquia de Nazaré (1905), ambas na capital. Na formação dos seminaristas, a breve atuação dos barnabitas, de apenas cinco anos, foi marcada por um tempo de prosperidade espiritual, material e educativa.

Poucos anos depois, a atividade concentrou-se na prestigiosa Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, ponto referencial da vida religiosa católica no Pará, por sediar uma das mais conhecidas festas marianas do Brasil e do mundo: o Círio de Nazaré, comemoração que reúne, anualmente, no segundo domingo de outubro, dois milhões de peregrinos. A partir de 1909, construíram o mais belo santuário dedicado à Rainha da Amazônia.

Desta experiência duradoura, os barnabitas passaram a Caxias do Maranhão, no ano de 1908, onde trabalharam por 30 anos. Em 1910, a ordem chega ao Rio de Janeiro, iniciando sua missão com o funcionamento do tradicional Colégio Zaccaria, na rua do Catete.

No Nordeste, a missão durou apenas dois anos, tornando-se inviável nas paróquias (hoje dioceses) de Salgueiro, Cabrobó, Boa Vista e Petrolina, em pleno sertão pernambucano.

No Norte, a presença barnabita se fez em dois momentos: com a chegada dos religiosos no início do século e no cuidado com a Prelazia do Gurupy-Guamá, em 1928.

Uma segunda fase inicia-se a partir de 1928, quando os barnabitas assumiram a Prelazia de Nossa Senhora do Rosário do Guamá (atualmente Diocese de Bragança do Pará). Páginas heróicas de apostolado, aliadas a grandes esforços pela promoção social, foram escritas por fileiras de missionários barnabitas. Destaca-se aí, a figura carismática do Servo de Deus, Dom Eliseu M. Coroli (1900-1982), realizador de iniciativas dignas de admiração e do respeito de todo o episcopado brasileiro do seu tempo.

Pe. José M. Ramos Mercês
Sacerdote Barnabita

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