Pluft, o Fantasminha


Código de comercialização:
852006535

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Edital: 8
Arte: Romo Oliveira
Processo de impressão: Offset
Folha: 30 selos
Papel: Couché gomado
Valor facial: R$ 0,80
Tiragem: 3.000.000 selos
Picotagem: 11,5 x 12
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Data de emissão: 12/07/2003
Local de Lançamento: Rio de Janeiro/RJ
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Assessoria de Relações Internacionais/ECT

SOBRE O SELO

A composição destaca numa única cena dois instantes mágicos das personagens Pluft e Maribel, da peça Pluft, o fantasminha, obra-prima de Maria Clara Machado. No primeiro, Pluft toca os cabelos de Maribel e sente prazer, deixando de lado o medo que sente das pessoas. No segundo, Maribel retribui-lhe o gesto, achando graça no fato de o fantasminha ser diferente dela. A técnica usada foi o desenho a lápis, com um delineado bastante expressivo, visando aproximar o traço do universo infanto-juvenil. A colorização foi feita digitalmente.

Peças de Maria Clara Machado -” Pluft, o Fantasminha”

Maria Clara Machado nasceu em Belo Horizonte e veio menina para o Rio, onde morou em Copacabana e Ipanema o resto de sua vida. De Minas, trouxe uma paixão atávica por jabuticaba; no Rio, contraiu uma paixão irresistível pelas praias. Foi Chefe Bandeirante, atividade que teve grande influência em sua vida, ensinando-lhe como conciliar “o ser e o fazer”, além de proporcionar amizades duradouras e a oportunidade de viajar pelo país e para o exterior.

O escritor Aníbal Machado, seu pai, mantinha uma casa aberta em Ipanema, cujas domingueiras ficaram famosas por reunir intelectuais e artistas, brasileiros e estrangeiros, mesclando nomes consagrados e jovens interessados pelas letras, cinema, teatro e artes plásticas. Ali, Maria Clara conheceu o grande titereiro argentino Javier de Villafãno, que apresentou um espetáculo de fantoches num daqueles alegres e movimentados domingos. Entusiasmada, fez um curso na Fundação Pestalozzi, criando seus próprios bonecos e escrevendo dez peças para fantoches, que apresentava no Patronato Operário da Gávea. Alguns personagens desse repertório seriam mais tarde usados em suas peças infantis.

Duas bolsas a levaram até Paris, onde cursou durante um ano a Escola de Jogos Dramáticos, fundada por Jean Louis Barrault, estudando dança moderna com Laban (criador do Ballet Joss) e freqüentando aulas de mímica de Etienne Decroux.

Voltando ao Brasil, resolveu criar, com Martim Gonçalves e um grupo de amigos, o Teatro Amador Tablado, em 1951, grupo que funciona até hoje em caráter permanente, orgulhando-se de ter sido o início de carreira para dezenas de artistas profissionais. Em 1956, lançou, pelo Tablado, a revista Cadernos de Teatro, destinada a orientar grupos amadores e professores. E a partir de 1964 criou cursos de improvisação, que atraem centenas de alunos.

Dinâmica, conseguiu estender suas atividades ao antigo Conservatório Nacional de Teatro – atual Escola de Teatro da UNIRIO – na qual foi professora de improvisação e diretora (período 1967/1968). Em 1961, foi convidada pelo Governo do estado da Guanabara e passou a dirigir o Serviço de Teatro e Diversões do estado, ocupando, simultaneamente, o cargo de Secretária-Geral do Teatro Municipal, função que exerceu até 1963.

Com mais de 40 obras publicadas, Maria Clara Machado teve suas peças traduzidas para o francês, inglês, alemão, holandês, sueco, russo, espanhol, árabe e outros idiomas, além de serem encenadas até hoje em todo o território brasileiro.Colecionadora de prêmios – Sacy, Mambembe, Golfinho de Ouro, Shell, Coca-Cola, entre outros – recebeu da Academia Brasileira de Letras, em 1991, o importante Prêmio Machado de Assis, concedido ao conjunto de sua obra, na qual multiplicam-se personagens com cadeira cativa para um público de todas as idades: Pluft, Cavalinho Azul, Bruxinha Boa, Maroquinhas Fru-Fru e toda uma grande galeria brotada de seu engenho e arte.

Pluft, que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos escolheu para ilustrar o selo em homenagem a Maria Clara Machado, é o carro-chefe de sua obra teatral. A exemplo do imortal Peter Pan, Pluft soube domar o tempo, imune ao envelhecimento, sempre pronto a encantar as gerações que, ao longo dos anos, se deliciam com seu encanto ingênuo e poético e que agora conquistou um novo espaço no mundo dos vivos: Pluft é o primeiro fantasminha a circular como selo.

Teatro Tablado

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