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Código de comercialização: |
852100558
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Edital: | nº 1 |
Foto: | Jairo Galdino Alves |
Processo de impressão: | Ofsete |
Bloco com 1 selo | |
Papel: | Couchê gomado com brilho |
Valor facial: | R$ 1,50 |
Tiragem: | 300.000 blocos |
Picotagem: | 12 x 11,5 |
Área de desenho: | 25mm x 35mm |
Dimensões do selo: | 30mm x 40mm |
Dimensão do bloco: | 100mm x 70mm/td> |
Data de emissão: | 17/1/2004 |
Local de Lançamento: | São Paulo/SP |
Impressão: | Casa da Moeda do Brasil |
Os pedidos também poderão ser endereçados à Agência de Vendas a Distância ? A v . P r e s i d e n t e Vargas, 3.077 – 23º andar 20210-973 – Rio de Janeiro/RJ – telefones: 21 2503 8095/8096; Fax: 21 2503 8638; e-mail: centralvendas@correios.com.br. Para pagamento, envie cheque bancário ou vale postal, em nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou autorize débito em cartão de crédito American Express, Visa ou Mastercard. |
SOBRE O BLOCO |
A imagem do bloco apresenta a vista frontal da capela de São Miguel Arcanjo, com destaque para o alpendre, elemento marcante da arquitetura jesuítica do Brasil colonial. O bloco registra a religiosidade e a cultura artística, no contexto da época, de grande importância para a comunidade do bairro de São Miguel Paulista e para o Brasil. Foi utilizada a técnica de fotografia. CAPELA DE SÃO MIGUEL ARCANJO Originalmente construída como igreja, em 1622, a Capela de São Miguel é o templo religioso mais antigo existente na cidade de São Paulo. Localizada no bairro do mesmo nome, na região leste do Município, integra o conjunto de monumentos coloniais de visita obrigatória. A capela pertence à Diocese de São Miguel Paulista, sendo um dos primeiros bens tombados, em 1938, pelo recém-criado Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. O atual edifício foi antecedido por uma rudimentar capelinha levantada para marcar a presença de Cristo entre os índios guaianases no aldeamento de São Miguel de Ururaí, iniciado, em 1560, pelo “Apóstolo do Brasil”, José de Anchieta, também um dos fundadores de São Paulo de Piratininga. Devido à posição estratégica, a aldeia de padroado real destacou-se como um posto avançado no sistema de vigilância e defesa da vila de São Paulo contra os ataques dos inimigos tamoios através do rio Tietê. A mesma situação geográfica propiciava reunir em um grande núcleo vários índios espalhados pela região, facilitando a obra dos poucos missionários. Tais circunstâncias justificavam a construção de um novo templo de grandes proporções para a conjuntura geopolítica da vila de São Paulo, naquele momento. A obra foi realizada pelas mãos indígenas, sob a orientação do carpinteiro e bandeirante Fernão Munhoz, que recebeu como pagamento terras pertencentes aos índios de São Miguel. O padre João Álvares, jesuíta atuante na região e capelão de bandeiras, também participou na condução dos trabalhos. A simplicidade e harmonia dos recursos decorativos empregados também destacam-se, a exemplo dos totens encontrados em portas e janelas. Esses entalhes remetem à presença de nativos oriundos de áreas andinas, trazidos por sertanistas para o Brasil, e apontam a flexibilidade na orientação artística da obra ao ser permitido que traços da cultura indígena fossem perpetuados no templo religioso. Entre 1939 e 40, a igreja foi restaurada sob a orientação do arquiteto Luís Saia; na década anterior, recebeu reparos orientados pelo historiador Taunay. Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, entre outros, em clássicos trabalhos, tratam da capela de São Miguel. Já o urbanista Lúcio Costa, um dos idealizadores de Brasília, reconhece na capela traços da mais antiga manifestação da arte autenticamente brasileira. Entre 1939 e 40, a igreja foi restaurada sob a orientação do arquiteto Luís Saia; na década anterior, recebeu reparos orientados pelo historiador Taunay. Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, entre outros, em clássicos trabalhos, tratam da capela de São Miguel. Já o urbanista Lúcio Costa, um dos idealizadores de Brasília, reconhece na capela traços da mais antiga manifestação da arte autenticamente brasileira. Com a emissão desse bloco comemorativo, os Correios divulgam mais um dos belos edifícios do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e um marco na comemoração dos 450 anos da cidade de São Paulo. Dra. Roseli Santaella Stella |